sexta-feira, 10 de junho de 2011

Questionamentos


● Uma coisa melhorou: Outrora os políticos implicavam com o povo por causa do aumento matrimonial. Hoje o povo questiona os políticos por causa do aumento patrimonial.
● Quando vemos a moça do tempo dum telejornal norte-americano (De Eua e Canadá) não aparece só a previsão do tempo, no mapa, do país mas dos vizinhos também. Por que aqui não mostram a previsão da América do Sul em vez de só do Brasil? Ainda mais que os vizinhos usam parabólica pra ver nossos programas. Isso é uma falta de visão, de pujança e pobreza de espírito.
● Sempre ouvimos, no telejornal, coisas assim (que nem devem ser lá muito verdade): Que os acidentes de trânsito matam mais que a guerra do Vietnã, que a violência mata mais que no Iraque... Então por que insistimos tanto em ser pacifistas?
● Se der vontade de ter filho a receita é assistir Super Nanny ou ter sobrinho. Perde rapidinho a vontade. Se der vontade de se casar é só fazer uma visitinha aos amigos casados. Antes eu dizia que era a favor do casamento... dos outros. Mas até isso está ficando perigoso. Ir a casamento, seja como convidado ou padrinho, é arriscado:
 ● Casamento guei, ministro que defende o português errado e chama quem discorda de fascista. Esse aí só no ministério da ignorância. Agora as notas cor-de-rosa (vai ver que em vez de selo resolveram comemorar o casamento guei em papel-moeda)... Tempos bicudos...
● Se o clero conservador exige missa em latim, por que não faz a contabilidade do Vaticano em algarismo romano?
● Acho graça que em toda greve sempre o povo reclama que o grevista não pode prejudicar outras pessoas. Mas onde já se viu greve que não incomoda? A essência da greve é essa mesma. Uma greve que não incomode não passa duma dessas estúpidas passeatas de protesto simbólico.
● O Talibão conseguiu prestígio no Afeganistão porque é o único que não estupra. Ianque, russo, europeu: Tudo estuprador. Só os talibãs não admitem isso. Quem é o bárbaro?
● A famigerada urna eletrônica não deixa de me dar arrepio. Tem crítico que diz que Ritler foi eleito. Mas sabe como os nazistas se elegeram? Cada cédula era marcada com um código em máquina datilográfica sem fita impressora. Depois era só separar os votos e ir atrás dos que não votaram neles.
● Falam tanto em economizar mais e mais energia elétrica. Propuseram até acabar com o compasso de espera (no inglês stand by). Mas ninguém teve a idéia de fabricar uma tevê que apaga a imagem e deixa o som. O contrário tem, o botão mudo. Quando estou esperando algum programa deixo a tevê do quarto ligada enquanto fico noutro aposento, ao computador. Se pudesse apagar a imagem seria uma economia e tanto.
Mas toda essa economiança é um grande estelionato. Durante décadas somos condicionados a economizar mais e mais. Todos substituíram as lâmpadas comuns por frias e tantas outras medidas. Mas sempre pagamos o mesmo. Economizamos e aumentam a tarifa. Onde já se viu um vendedor que pede que não consumam seu produto? Coisa de maluco? Não! Coisa de espertalhão. Com essa picaretagem lucram sem investir como se tivessem investindo em infra-estrutura. O resultado é apagão e não-desenvolvimento. A concessão é dada a empresas européias, que cobram um valor que no padrão de lá é barato mas aqui não. E empresas estrangeiras não se importam se o país não está se desenvolvendo e o povo sendo explorado.
● E quando proibirão Coca-cola e o resto da refrigeranteirada? Esses produtos deletérios, cancerígenos, e sua propaganda precisam ser proibidos tanto quanto o cigarro.
● O caso da garota que foi suspensa da escola por divulgar resultados dos deveres de casa na internete. A escola tem razão em se indignar e tem de haver uma forma de punir, como forma de educar e desincentivar mas suspensão, ainda mais que não se trata de reincidência, é um abuso. Não se pode punir uma criança a impedindo de assistir aula. Tem de haver uma forma de negociar outra punição. Um estado como o brasileiro que é tão bonzinho com menores que praticam assassínio não pode ser tão rigoroso com um menor cidadão. Suspensão só em caso de depredação e agressão, ou reincidência.

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