segunda-feira, 25 de julho de 2011

Técnicas de Persuasão e Lavagem Cerebral


Técnicas de persuasão e lavagem cerebral
atualmente usadas no público
Sou Dick Sutphen e esta fita é uma gravação de estúdio, versão expandida duma conferência que fiz na convenção do congresso mundial de hipnotizadores profissionais, em Lasvegas, Nevada. Embora a fita traga um copirraite pra proteger contra duplicação e venda ilegal, neste caso, convido os indivíduos a copiar e dar aos amigos ou qualquer pessoa em posição de divulgar a informação.
Embora eu fora entrevistado acerca deste assunto em muitos locais, rádios e programas de entrevistas em tevê, os meios de comunicação de massa parecem estar bloqueados, porque poderia resultar em desconfiança e investigação do meio de divulgação e dos patrocinadores. Algumas agências governamentais não querem que a informação seja divulgada. Nem os movimentos de novos cristãos, os cultos, e mesmo muitos treinadores de potencial humano.
Cada uma das coisas que relatarei apenas exporá a superfície do problema. Não sei como o abuso dessas técnicas pode ser parado. Não acho que seja possível legislar contra algo que freqüentemente não pode ser detectado. E se os próprios legisladores estão usando essas técnicas há pouca esperança de o governo usar leis assim. Sei que o primeiro passo pra iniciar mudança é gerar interesse. Nesse caso apenas um movimento subterrâneo poderia provocar isso.
Falando do assunto, estou falando acerca de meu próprio negócio. Sei disso, e sei quão efetivo pode ser. Faço fitas de hipnose e de técnicas subliminares, e, nalguns de meus seminários, uso táticas de conversão com os participantes pra os tornar independentes e auto-suficientes. Mas sempre que uso essas técnicas ressalto que as estou usando e todos podem escolher entre participar ou não. Também sabem qual será o resultado desejado.
Então, pra começar, quero declarar o que é o fato mais básico de todos acerca de lavagem cerebral: Em toda a história humana ninguém que tenha sofrido lavagem cerebral acreditará ou aceitará que sofreu tal coisa. Todos os que a sofreram defenderão apaixonadamente seus manipuladores, clamando que simplesmente lhes foi mostrada a luz...ou que foram transformados de modo miraculoso.
Técnicas de persuasión y lavado cerebral
actualmente usadas nel público
Soy Dick Sutphen y esta cita es una grabación de estudio, versión expandida de una conferencia que hice en la convención del congreso mundial de hipnotizadores profesionales, en Lasvegas, Nevada. Sin embargo la cinta traiga un copirraite para proteger contra duplicación y venta ilegal, en este caso, invito los individuos a copiar y dar a los amigos o cualquier persona en posición de divulgar la información.
Sin embargo yo fuera entrevistado acerca de este asunto en muchos sitios, radios y programas de entrevistas en tevé, los medios de comunicación de masa parecen estar bloqueados, porque podría resultar en desconfianza y investigación del medio de divulgación y de los patrocinadores. Algunas agencias gubernamentales no quieren que la información sea divulgada. Ni los movimientos de nuevos cristianos, los cultos, y mismo muchos entrenadores de potencial humano.
Cada una de las cosas que relataré apenas expondrá la superficie del problema. No sé como el abuso de esas técnicas puede ser parado. No creo que sea posible legislar contra algo que frecuentemente no puede ser detectado. Y si los propios legisladores están usando esas técnicas hay poca esperanza de el gobierno usar leyes así. Sé que el primer paso para iniciar cambio es generar interés. En este caso apenas un movimiento subterráneo podría provocar eso.
Hablando del asunto, estoy hablando acerca de mi propio negocio. Sé de eso, y sé cuan efectivo puede ser. Hago cintas de hipnosis y de técnicas subliminales, y, en algunos de mis seminarios, uso tácticas de conversión con los participantes para los tornar independientes y auto-suficientes. Pero siempre que uso esas técnicas resalto que las estoy usando y todos pueden elegir entre participar o no. También saben cual será el resultado deseado.
Entonces, para empezar, quiero declarar lo que es el hecho más básico de todos acerca de lavado cerebral: En toda la historia humana nadie que tenga sufrido lavado cerebral creerá o aceptará que sufrió tal cosa. Todos los que la sufrieron defenderán apasionadamente sus manipuladores, clamando que simplemente les fue enseñada la luz o que fueron transformados de modo milagroso.

terça-feira, 12 de julho de 2011

À Coleção Placas Ridículas e Curiosas

À coleção Placas ridículas e curiosas
Eletrecista, indústrial, lígue
Vendo essas novas propagandas da Bombril me lembro de como o humor feminista é chato. Sempre constatei que quando elas fazem piadas feministas não tem a graça das piadas machistas. O humor delas costuma ser ácido, agressivo, rancoroso. São poucas as boas humoristas, como são poucas as boas escritoras.
● O vôlei nasceu da idéia de se criar um desporto sem contato. Sem os horríveis trancos e pancadas do futebol, basquete, rendebol, etc. Então pensei: Por que não criar um esporte unissex? Sem contato, onde homens e mulheres pudessem se misturar como nas escolas e na vida em geral. Assim teríamos um desporto mais civilizado e menos estúpido.
● No fim de semana fizeram uma feira do chocolate. Já começou errado, abrindo às 17h. Quando teve a do mel era durante o dia. Chegando se via um palco imenso diante das barracas e se ouvia um som altíssimo, irritante. Parava e recomeçava e parava. Não se conseguia falar com o vendedor na barraca. Fui reclamar ao responsável. Apareceu um sujeito com cara de evangélico, dizendo que tinham de ensaiar o som. Caramba! Tinham o dia todo pra ensaiar e tinham de fazer justamente na hora da feira?! Que falta de respeito com a população. Vemos a propaganda anunciando uma feira de chocolate  mas não avisam que tem junto ensaio de xou pra maloqueiro. Quem quiser cantar uma guria tem de levar um megafone. Campo Grande é uma cidade que só serve pra quem gosta de ficar em casa.
● Dois conselhos de ouro: Não ir ao supermercado com fome nem consumir bebida alcoólica com sede.
● Nunca permitas que o esquartejador peça a mão de tua filha e nunca se deve pedir uma bala a um policial.
● Comumente vemos notícia de garota cujo ex-namorado publica fotos dela nua na internete, pra se vingar por levar um pé-na-bunda. Ou do garoto que fez montagem da filha de Chitãozinho ou Xororó. Até hoje vemos notícia, por exemplo, duma professora de escola infantil ser demitida por se descobrir que fez estripetise numa boate num fim de semana, um secretário municipal ser demitido por ter outrora atuado num filme erótico. Até hoje acontecem casos assim absurdos, frutos dum puritanismo exacerbado e psicopata, e ninguém clama contra essa horrível forma de preconceito e intolerância. Como se o profissional não pudesse ter vida particular. Ninguém faz passeata pra combater essas sandices e a imprensa se cala. Em vez disso só levantam a bandeira de casamento guei e legalização da maconha. Não enxergam que a única forma de combater isso é acabar com o puritanismo. Publicou o peito e a vagina de fulana na internete? O que importa? É o mesmo que mostrar o rosto ou as mãos. O agressor ficaria desarmado, como se tentando atirar com uma pistola de brinquedo. É verdadeiro o que disse Jacques Bergier, em O despertar dos magos: O pouco que vemos é devido ao pouco que somos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dês Ouvido a Teu Medo


Dês ouvido a teu medo
Gavin de Becker
Des oído a tu miedo
Gavin de Becker
Kátia (nome fictício pra proteger a vítima) entrou em seu prédio carregando pesadas sacolas de compra. Viu que a porta estava aberta e, aborrecida, a fechou ao entrar. Tem certeza de que a trancara nesse momento, portanto ele já deveria estar no corredor.
Katia (nombre ficticio para proteger la víctima) entró en su predio cargando pesadas bolsas de compra. Vio que la puerta estaba abierta y, aborrecida, la cerró al entrar. Estaba cierta de que la trancara en ese momento, por tanto él ya debería estar nel corredor.
Kátia começou a subir ao quarto andar. Perto do terceiro andar uma de suas sacolas se rompeu e latas de comida de gato rolaram escada abaixo, desaparecendo.
— Peguei! Levarei até cima!
Katia empezó a subir al cuarto piso. Cerca del tercero piso una de sus bolsas se rompió y latas de comida de gato rolaron escalera abajo, desapareciendo.
— ¡Atrapé. Llevaré hasta arriba!
Algo naquela voz soou mal a Kátia. Então aquele rapaz simpático subiu a escada correndo, pegando outras latas caídas no caminho.
— Deixes que eu te ajude.
— Não. Obrigada. Já está tudo bem.
— Não parece. A que andar irás?
Algo en aquella voz sonó mal a Katia. Entonces aquel rapaz simpático subió la escalera corriendo, asiendo otras latas caídas nel camino.
— Dejes que yo te ayude.
— No. Gracias. Ya está todo bien.
— No parece. ¿A que andar irás?
Ela hesitou antes de responder.
— Ao quarto. Mas estou bem. Verdade!
Ele não quis saber.
— Também irei ao quarto andar e estou atrasado. Não por culpa minha. O relógio quebrou. Portanto não fiquemos aqui parados. Me dês isso aí.
Ella hesitó antes de contestar.
— Al cuarto. Pero estoy bien. ¡Verdad!
Él no quiso saber.
— También iré al cuarto andar y estoy atrasado. No por culpa mía. El reloj rompió. Por tanto no quedemos aquí parados. Me des eso ahí.
Puxou uma das sacolas que ela carregava.
Kátia repetiu:
— Não. Está tudo bem. Obrigada.
Ainda segurando a bolsa de compra ele disse:
— Não se deve ser orgulhoso demais.
Sacó una de las bolsas que ella llevaba.
Katia repitió:
— No. Está todo bien. Gracias.
Aún asiendo la bolsa de compra él dijo:
— No se debe ser orgulloso demasiado.
Durante um instante Kátia não cedeu mas acabou concordando. Essa mudança aparentemente insignificante foi um sinal de que estava disposta a confiar nele. Quando a sacola passou do controle dela ao dele, ela também passou.
— É melhor nos apressarmos. Temos um gato faminto lá em cima. — Disse ele — Sabias que um gato pode passar três semanas sem comer? Aprendi isso quando me esqueci de que tinha prometido alimentar o gato dum amigo.
Durante un instante Katia no cedió pero acabó concordando. Ese cambio aparentemente insignificante fue una señal de que estaba dispuesta a confiar en él. Cuando la bolsa pasó del control de ella al de él, ella también pasó.
— Es mejor ir rápido. Tenemos un gato hambriento allá arriba. — Dijo él — ¿Sabías que un gato puede pasar tres semanas sin comer? Aprendí eso cuando me olvidé de que tenía prometido alimentar el gato de un amigo.
Embora ele se mostrasse simpático e cortês, ela estava apreensiva. No entanto se sentia culpada pela suspeita.
Kátia já estava junto à porta.
— Aqui me arranjo.
— Ora! Não vim até aqui pra te deixar derrubar mais comida de gato.
En cuanto él se mostrase simpático y cortés ella estaba aprehensiva. Pero se sentía culpada por la sospecha.
Katia ya estaba junto a la puerta.
— Aquí me arreglo.
— ¡Ora! No vine hasta aquí para te dejar derribar más comida de gato.
Quando ela hesitou em consentir que ele entrasse o rapaz riu com ar compreensivo.
— Olhes. Podemos deixar a porta aberta, como fazem as senhoras nos filmes antigos. Só largarei estas sacolas e irei embora. Prometo.
Ela permitiu que entrasse mas ele não cumpriu a promessa.
Cuando ella hesitó en consentir que él entrase el rapaz rió con aire comprehensivo.
— Mires. Podemos dejar la puerta abierta, como hacen las señoras en las películas antiguas. Solo dejaré estas bolsas y marcharé. Prometo.
Ella permitió que entrase pero él no cumplió la promesa.

No jardim do lado de fora de meu escritório, onde Kátia está me contando a história do estupro, ela pára, chorando. Hoje sabe que o rapaz simpático matou a facada uma de suas vítimas. Está preste a saber que por ter dado ouvido a um pequeno sinal de sobrevivência, salvou a própria vida. Assim, por ter ignorado outros, fora levada ao perigo.
Nel jardín del lado de fuera de mi oficina, donde Katia está me contando la historia del estupro, ella para, llorando. Hoy sabe que el rapaz simpático mató a cuchillada una de sus víctimas. Está preste a saber que por haber dado oído a una pequeña señal de supervivencia, salvó la propia vida. Así, por haber ignorado otros, fuera llevada al peligro.
Ela quer que eu diga o que sua intuição pressentiu e a salvou. Entretanto, é ela quem me contará.
— Depois que me estuprou se vestiu e fechou a janela. Olhou o relógio e disse Eu deveria estar noutro lugar. Olhes. Não fiques tão assustada. Prometo não te machucar.
Ella quiere que yo diga lo que su intuición presintió y la salvó. Entre tanto, es ella quien me contará.
— Después que me estupró se vistió y cerró la ventana. Miró el reloj y dijo Yo debería estar en otro sitio. Mires. No quedes tan asustada. Prometo no te herir.
Kátia sabia que estava mentindo. Sabia que pretendia a matar e, embora pareça difícil imaginar, em primeira vez desde o início do incidente sentiu medo profundo.
— Fez um gesto com a arma e disse: Irei à cozinha beber algo e irei embora. Prometo. Fiques onde estás.
Katia sabía que estaba mintiendo. Sabía que pretendía la matar y, sin embargo parezca difícil imaginar, en primera vez desde el inicio del incidente sintió medo profundo.
— Hizo un gesto con el arma y dijo: Iré a la cocina beber algo e me marcharé. Prometo. Quedes donde estás.
Ele tinha pouco motivo pra pensar que Kátia o pudesse desobedecer. Desde o momento em que ela entregara a bolsa estivera totalmente sob seu controle. Não me mexerei, garantiu ela. Mas no instante em que ele saiu do quarto Kátia se levantou e foi atrás dele, puxando o lençol da cama consigo.
— Eu estava bem atrás dele, como um fantasma e ele nem percebia. Seguimos no corredor, juntos. Em certa altura parou e eu também. Aumentou o volume do aparelho de som. Quando foi à cozinha me virei e passei na sala.
Él tenía poco motivo para pensar que Katia lo pudiese desobedecer. Desde el momento en que ella entregara la bolsa estuviera totalmente bajo su control. No me moveré, garantizó ella. Pero nel instante en que él salió del cuarto Katia se levantó y fue atrás de él, sacando la sábana de la cama consigo.
— Yo estaba bien atrás de él, como un fantasma y él ni percibía. Seguimos nel corredor, juntos. En cierta altura paró y yo también. Aumentó el volumen del aparejo de son. Cuando fue a la cocina me viré y pasé en la sala.
Kátia ouvia gavetas sendo abertas enquanto saía pela porta da frente até o apartamento do outro lado do corredor.
— Eu sabia que se tivesse ficado ele me mataria mas não sei como tinha tanta certeza.
— Sabes, sim.
Katia oía gavetas siendo abiertas en cuanto salía por la porta de la frente hasta el apartamento del otro lado del corredor.
— Yo sabía que se tuviese quedado él me mataría pero no sé como tenía tanta certeza.
— Sabes, sí.
Kátia contou tudo de novo.
— Se vestiu, fechou a janela, olhou o relógio. Prometeu que não iria me fazer mal. Depois foi à cozinha supostamente beber algo, porém o ouvi abrindo gaveta. Estava procurando uma faca, claro! Mas eu sabia disso bem antes. — Ela hesitou — Acho que queria a faca porque se usasse arma de fogo faria muito barulho.
Katia contó todo de novo.
— Se vistió, cerró la ventana, miró el reloj. Prometió que no iría me hacer mal. Después fue a la cocina supuestamente beber algo, pero lo oí abriendo gaveta. Estaba procurando un cuchillo, claro! Pero yo sabía de eso bien antes. — Ella hesitó — Creo que quería el cuchillo porque se usase arma de fuego haría mucho barullo.
— O que te fez pensar que ele se preocupava com o barulho?
— Não sei. — Ela olhava além donde eu estava, o imaginando no quarto.
— Á! Já sei! O barulho era importante. — Por isso fechou a janela. Foi assim que eu soube.
Como ele estava vestido e supostamente iria embora, não tinha outro motivo pra fechar a janela. Foi esse sinal que a alertou.
— ¿Qué te hizo pensar que él se preocupaba con el barullo?
— No sé. — Ella miraba allá de donde yo estaba, lo imaginando nel cuarto.
— ¡Á. Ya sé! El barullo era importante. — Por eso cerró la ventana. Fue así que yo supe.
Como él estaba vestido e supuestamente se marcharía, no tenía otro motivo para cerrar la ventana. Fue ese señal que la alertó.

Como consultor de segurança sou considerado especialista. Mas também tu és perito em prever um comportamento violento: Como todas as pessoas, tens a dádiva do medo, brilhante guardião interno que te avisa do perigo.
Como consultor de seguridad soy considerado especialista. Pero también tú eres perito en prever un comportamiento violento: Como todas las personas, tienes la dádiva del miedo, brillante guardián interno que te avisa del peligro.
Percebendo, ou não, no momento, todos nós vemos os sinais. Kátia ficara apreensiva desde que ouvira o estranho, simplesmente porque havia alguém ali. Não tendo ouvido porta abrindo, sabia intuitivamente que ele devia estar aguardando escondido, perto da entrada.
Percibiendo, o no, nel momento, todos nosotros vemos los señales. Katia quedara aprehensiva desde que oyera el extraño, simplemente porque había alguien allí. No teniendo oído puerta abriendo, sabía intuitivamente que él debía estar aguardando escondido, cerca de la entrada.
Quando o rapaz disse que também iria ao quarto andar, Kátia concluíra que iria visitar seus vizinhos do outro lado do corredor. Depois raciocinou que se tivessem deixado entrar a visita, pelo interfone, teria ouvido ruído de fechadura elétrica sendo aberta. Foi em conseqüência disso que a intuição de Kátia sinalizou que tomasse cuidado.
Cuando el rapaz dijo que también iría al cuarto piso, Katia concluyera que iría visitar sus vecinos del otro lado del corredor. Después raciocinó que si tuviesen dejado entrar la visita, por el interfono, tendría oído ruido de cerradura eléctrica siendo abierta. Fue en consecuencia de eso que la intuición de Katia señaló que tomase cuidado.
Podemos confiar na intuição de duas maneiras. Primeiro, ela sempre aparece em reação a algo. Segundo, sempre está tratando do que é melhor pra ti.
Kátia conta que não deu ouvido a si porque nada havia no comportamento dele que explicasse seu alarme. O estranho não combinava com a imagem que ela fazia dum estuprador. O criminoso eficiente é perito em impedir que a vítima veja sinal de sobrevivência. No entanto, os próprios métodos que ele usa pra os esconder os pode revelar.
Podemos confiar en la intuición de dos maneras. Primero, ella siempre aparece en reacción a algo. Segundo, siempre está tratando de lo que es mejor para ti.
Katia cuenta que no dio oído a si porque nada había nel comportamiento de él que explicase su alarme. El extraño no combinaba con la imagen que ella hacía dun estuprador. El criminal eficiente es perito en impedir que la víctima vea señal de supervivencia. Entre tanto, los propios métodos que él usa para los esconder los pode revelar.
Encanto Penses no encanto como verbo encantar e não como característica. Se dizes contigo: Essa pessoa está querendo me encantar e não Essa pessoa é encantadora, e poderás enxergar claramente. Muitas vezes nada verás de sinistro, mas noutra ocasião ficarás contente por ter olhado.
Encanto Pienses nel encanto como verbo encantar y no como característica. Si dices contigo: Esa persona está queriendo me encantar y no Esa persona es encantadora, y podrás ver claramente. Muchas veces nada verás de sinistro, pero en otra ocasión quedarás contente por haber mirado.
Companheirismo forçado O uso do plural pelo assaltante (Temos um gato faminto lá encima) estabeleceu atitude de estamos-no-mesmo-barco. Esse companheirismo forçado, sofisticada manipulação, é a projeção dum propósito ou experiência partilhada, quando isso não existe: Nós dois ou agora fizemos.
A defesa contra o companheirismo forçado é uma recusa clara a aceitar a parceria: Não pedi teu auxílio e nem o desejo. Como muitas das melhores defesas, tem o preço de parecer grosseira. Entretanto, o preço é pequeno comparado com tua segurança.
Compañerismo forzado El uso del plural por el asaltante (Tenemos un gato hambriento allá arriba) estableció actitud de estamos-nel-mismo-barco. Ese compañerismo forzado, sofisticada manipulación, es la proyección de un propósito o experiencia compartida, cuando eso no existe: Nosotros dos o ahora hicimos.
La defensa contra el compañerismo forzado es una recusa clara a aceptar la sociedad: No pedí tu auxilio y ni lo deseo. Como muchas de las mejores defensas, tiene el precio de parecer grosera. Entre tanto, el precio es pequeño comparado con tu seguridad.
Detalhes demais As pessoas que querem iludir usam técnica simples: Detalhes demais. A história do estuprador de Kátia sobre o gato que deixou sem comida no apartamento dum amigo, o relógio quebrado, referência a deixar a porta aberta como senhoras nos filmes antigos: Detalhes demais.
A defesa é permanecer consciente do contexto em que os detalhes são apresentados. Quando as pessoas mentem, o que dizem não lhes soa verossímil, por isso ficam falando.
Detalles demasiado Las personas que quieren iludir usan técnica simples: Detalles demasiado. La historia del estuprador de Katia sobre el gato que dejó sin comida nel apartamento dun amigo, el reloj roto, referencia a dejar la puerta abierta como señoras en las películas antiguas: Detalles demasiado.
La defensa es permanecer consciente del contexto en que los detalles son presentados. Cuando las personas mienten, lo que dicen no les suena verosímil, por eso quedan hablando.
Classificação Quando Kátia recusou auxílio o criminoso disse: Não se deve ser orgulhoso demais. Pra fugir ao rótulo ela aceitou a ajuda.
O homem com má intenção poderá qualificar a mulher de forma levemente crítica na esperança de que seja levada a provar que a opinião dele está errada. Como é a reação em si que ele procura, a melhor defesa é o silêncio, agindo como se as palavras nem tivessem sido pronunciadas.
Clasificación Cuando Katia recusó auxilio el criminoso dijo: No se debe ser orgulloso demasiado. Para huir al rótulo ella aceptó la ayuda.
El hombre con mala intención podrá cualificar la mujer de forma levemente crítica en la esperanza de que sea levada a probar que a opinión de él está errada. Como es la reacción en si que él procura, la mejor defensa es el silencio, actuando como si las palabras ni tuviesen sido pronunciadas.
Agiotagem O estuprador de Kátia queria a ajudar porque isso a colocaria na posição de devedora. A agiotagem explora o sentimento de dever da vítima. A defesa é levar ao consciente dois fatos: Ele me abordou e Não pedi auxílio.
Agiotaje El estuprador de Katia quería la ayudar porque eso la colocaría en la posición de deudora. El agiotaje explora el sentimiento de deber de la víctima. La defensa es llevar al consciente dos hechos: Él me abordó y No pedí auxilio.
A promessa não solicitada Levei Kátia de volta ao momento em que relutou permitir que o criminoso entrasse em seu apartamento, depois que ele disse: Só largarei estas sacolas e irei embora. Prometo.
A promessa não solicitada é um dos sinais de perigo mais confiáveis. O motivo que leva uma pessoa a prometer algo: Vê que não estás convencido, que tens dúvida (a mensageira da intuição) provavelmente porque há motivo pra tal. Quando alguém diz Prometo, digas a ti: Tens razão. Não confio em ti. Talvez por bons motivos.
La promesa no solicitada Llevé Katia de regreso al momento en que resistió permitir que el criminal entrase en su apartamento, después que él dijo: Solo largaré estas bolsas y me marcharé. Prometo.
La promesa no solicitada es un de los señales de peligro más confiables. El motivo que lleva una persona a prometer algo: Ve que no estás convencido, que tienes duda (la mensajera de la intuición) probablemente porque hay motivo para tal. Cuando alguien dice Prometo, digas a ti: Tienes razón. No confío en ti. Tal vez por buenos motivos.
Ignorar o não A recusa a ouvir não é sinal de que alguém está procurando o controle ou se recusando a o largar. O estuprador de Kátia ignorou não na primeira vez quando ela avisou que não queria ajuda. Depois ela disse não quando ele não largou a bolsa.
Ignorar el no La recusa a oír no es señal de que alguien está procurando el control o se recusando a lo largar. El estuprador de Katia ignoró no en la primera vez cuando ella avisó que no quería ayuda. Después ella dijo no cuando él no largó la bolsa.
A pior reação quando alguém não aceita não é recusar cada vez mais debilmente e, enfim, ceder. Nunca afrouxes após dizer não a um estranho, mesmo que ele pareça ter a melhor intenção. E jamais o deixes pensar que aceitas negociar.
La peor reacción cuando alguien no acepta no es recusar cada vez más débilmente y, en fin, ceder. Nunca aflojes después de decir no a un extraño, mismo que él parezca tener la mejor intención. Y jamás lo dejes pensar que aceptas negociar.
O estranho no estacionamento que se oferece pra ajudar a moça a colocar a compra no carro pode ser um criminoso espreitando a presa. A mulher que diz timidamente Não! Obrigada, eu me arranjo pode se tornar sua vítima. Terá menos probabilidade de que esse fato aconteça se levantar as mãos na posição de Pares! e disser claramente Não quero tua ajuda!
El extraño nel estacionamiento que se ofrece para ayudar la muchacha a poner la compra nel auto puede ser un criminal mirando la presa. La mujer que dice tímidamente No! Obligada, yo me arreglo puede se tornar su víctima. Tendrá menos probabilidad de que ese hecho ocurra se levantar las manos en la posición de ¡Pares! y decir claramente ¡No quiero tu ayuda!
Se precisar auxílio será bem melhor pedir ajuda do que aceitar a aproximação não solicitada. A probabilidade de inadvertidamente escolher um predador é remota. O medo verdadeiro é um sinal na presença do perigo. O medo injustificado é perda de tempo. O medo verdadeiro se baseia na percepção do meio. O medo injustificado se apóia na imaginação ou memória.
Si precisar auxilio será bien mejor pedir ayuda a aceptar la aproximación no solicitada. La probabilidad de inadvertidamente elegir un predador es remota. El miedo verdadero es una señal en presencia de peligro. El miedo injustificado es pérdida de tiempo. El miedo verdadero se basa en la percepción del medio. El miedo injustificado se apoya en la imaginación o memoria.
Te lembres: Teu instinto de sobrevivência é uma dádiva da natureza. O que causa medo verdadeiro provavelmente deveria o provocar. Sempre lhe dês ouvido.
Te recuerdes: Tu instinto de supervivencia es una dádiva de la naturaleza. El que causa miedo verdadero probablemente debería lo provocar. Siempre le des oído.
Seleção do Riderdaiges
12.1997

sábado, 2 de julho de 2011

Reflexinhos e Reflexões

Reflexinhos e reflexões


● Não paramos de ver nos noticiários a tal da acessibilidade. Mais uma palavra da moda. Essa estúpida lei de fazer trilha na calçada, pra cego. Quantas vezes vemos um cego na calçada? Rampas pra cadeirante? Quantas vezes vemos um? Vemos é muita bicicleta na calçada, facilitado pelos rebaixados pra cadeirante. Mas se nos chateiam tanto com a tal acessibilidade, se fazem tanta reportagem contra calçada tosca, com mato, com entulho, com fossa embaixo, por que nada falam sobre aquela barra que tem bem no meio das entradas de estacionamento dos supermercados? Porque os supermercados são poderosos e ninguém quer meter a boca? A barra, pra impedir saída de carrinho de compra, impede a entrada de cadeirante. Cadê os super-heróis dos direitos humanos, cadê os paladinos da cidadania?
● Há muito se fala tanto em combater o desperdício, reciclar, educar as pessoas a não desperdiçar comida. Restaurantes cobrar multa de quem deixar sobrar comida no prato, por exemplo. Por isso achei demasiado incoerente o que vi num rodízio de pitsa (me recuso a grafar o estrangeirismo pizza). Com um casal amigo fui a uma pitsaria rodízio. Constatei que, como é óbvio, pela lei do aumenta a quantidade diminui a qualidade, as pitsas eram de qualidade muito inferior às das boas pitsarias convencionais. Nesse rodízio se incluía a tal pitsa doce. Me espantei ao descobrir o que era uma pitsa doce: A massa mais grossa tendo em cima um sorvete de sabor não grande coisa. E se comia a pitsa doce? Não! Se raspava o sorvete com uma colher e jogava fora a massa, que fazia o papel de prato!
● Então José Serra tentou fazer convênio com o governo ianque, pra implementar a segurança, passando por cima do governo federal. Quer dizer que pra defender o galinheiro contra a raposa contrata a própria raposa. E pensar que esse cara quase foi presidente.
● Já pensou no tanto de opção que temos a escolher pra empunhar uma bandeira de liberdade? Menos imposto, imposto único, menos direitos aos bandidos, pena de morte ante crime hediondo sumamente comprovado. Em muitos países avançados já se conseguiu o direito da mulher andar de busto nu tanto quanto o homem, pois é uma discriminação contra a mulher só ela não ter esse direito. Nossa mídia vagabunda trata esse movimento como notícia bizarra. Já pensou no quanto de prejuízo já causou esse preconceito milenar do puritanismo? Tratar a nudez como crime. Nunca te ocorreu do absurdo dessa concepção, desse puritanismo exacerbado que causa muita neurose e destrui a convivência humana? Pois dentre tanto item primordial o que a mídia elege pra fomentar com sua manipulação? Casamento guei e legalização da maconha! Essa mídia irresponsável, americanizada e puritana, dominada pelos obscurantistas, que há milênios só vêm bagunçando a humanidade, a impedindo de evoluir, pra satisfazer a algum vampiro alienígena. Penses bem: Achas mesmo natural usar um canal de dejeto improvisado de vagina? Socar merda, contato com matéria fecal, propiciando espalhar doença. Isso é bizarro, isso é inconcebível. Essa imprensa macabra, que nos quer enfiar goela abaixo que essa monstruosidade é normal é a mesma que todo dia nos aconselha a não reagir a assalto, a confundir democracia com estado de direito, que só faz catarse ante os absurdos das leis e nos distrai com polêmicas pueris. Acredito que ninguém deva ser humilhado por ter uma doença mas daí a dizer que não é doença, que nada tem de mal, já é deboche. Nunca vi fumante dizer que fumo nada tem de mal, nem obeso pedir lei só pra sua classe, fumante chamar os que não gostam de fumaça de tabacofóbicos e pressionar a imprensa pra que todos os achem uma gracinha. Se achas que guei é normal então és vítima de lavagem cerebral, não és um ser humano pensante, és um zumbi, sonâmbulo, alienado, marionete. Vejas um vídeo guei e digas se não terás vontade de vomitar. Saibas que se não fossem essas práticas e sexo anômalo (pornografia, que nada tem a ver com erotismo), sutilmente disseminadas pela mídia, não haveria tanta DST e o sexo seria a coisa natural que deveria ser e não essa atividade de alto risco que é.
● Não existe casal guei. Pode ser uma dupla, parceria, dueto mas não casal. Quando alguém pergunta quanto filho o outro tem e ouve que tem um casal, significa um menino e uma menina. Dois meninos ou duas meninas não é um casal. Usaram como argumento o direito de herança. Que quando morre um a família se apossa do bem e o outro se dana. Mas então por que não se lutou pra reforçar o testamento? Em Eua o testamento é um documento respeitado, aqui não. Por que não lutaram pra isso em vez de favorecer apenas a um grupo de pervertidos? Isso seria interessante pra toda a sociedade, doador-receptor tenham a ligação que for, sexual ou não. O que virá? Casamento pedófilo, zoófilo e necrófilo? Por exemplo: Costumo ver grandes bibliófilos morrerem e a viúva dispersar o acervo. Então quero que quando eu morrer meus livros sejam inteiramente doados à biblioteca Nacional. Se testamento não é levado a sério no Brasil, o que fazer? Lutar pra que se aprove a união civil entre pessoa física e pessoa jurídica? Então poderei me casar com a biblioteca Nacional. Só não sei como seria uma lua-de-mel com o prédio mas já que nesta sociedade podre, ensandecida e alienada, pirada mesmo, nada é errado e tudo é normal na terra do bizarro e do surreal...
● Outro argumento estapafúrdio, de que os gueis gostam de luxo e são compradores de alta renda, portanto um importante segmento do mercado. Mesmo que esse argumento fosse verdadeiro, portanto não existindo guei pobre, então devemos legalizar o narcotráfico, o tráfico de escravas brancas e armamentício, pois movimentam muito a economia. Quem não viu as torneiras de ouro das luxuosas casas de narcotraficante?
● Há coisas que não são corretas, inaceitáveis. É impossível uma sociedade onde tudo é permitido, num excesso de liberalismo. Se somos seres racionais não podemos nos entregar aos instintos, como bicho. O prazer é a mais bela criação da natureza, mas dentro da normalidade e responsabilidade. Se somos seres racionais não podemos cair nessa trama satânica de terminologia distorcida e lógica sofista, distorcendo o conceito de diversidade e criando termos como homofobia e heterossexual, criando eufemismos e discurso distorcido de igualdade, pra se mascarar o que é monstruoso, pra se criar simpatia ao que só pode causar horror, pra se afirmar orgulho ante o que só pode causar vergonha. Tolerância sim, apologia não.
● Ninguém pode ser humilhado por ser gordo, retardado mental, diabético, homossexual, por ser divorciado, gago, dificuldade motora, rico ou pobre, não ter religião, não usar roupa ou usar turbante. A lei tem de proteger a todos, abranger todos os casos numa forma geral. Não criar lei específica pra privilegiar um grupo nem política de cota. Alguém já perguntou por que há décadas a imprensa vem martelando tanto nossos ouvidos com guei a todo lado? É óbvio que tem uma ideologia atrás disso.
● Sempre respeitei colegas gueis no trabalho. Nos indignamos com uma diretora que entregou a um colega aidético um pacote de copo descartável. Eles sabiam muito bem o que penso sobre isso mas não tinha porquê ficar reiterando, pois se não estavam perguntando a mim, assim como não fico dizendo ao fumante que fumar faz mal. Não preciso ser hipócrita a ponto de fingir simpatia à causa. Quando esse colega, já aposentado, aparecia eu dava carona porque morava no percurso. Me sentiria pusilânime se evitasse, imaginando o que alguém pensaria, etc e tal. Creio que a postura quanto ao tema deveria ser como a lei encara a prostituição: O que é proibido é favorecer ou explorar a prostituição, não ser prostituta. Há organismos de apoio às prostitutas, desde que não apóiem também a prostituição.