quinta-feira, 5 de abril de 2012

 ● Hoje é aniversário de Agnetha Fältskog, a loura do Abba, de voz maravilhosa. Ela muito acima do grupo. E olha que o Abba era caprichado em conhecimento de teoria musical. Pra mim o Abba, que eu delirava adolescente, é 50%. Tem umas músicas bem bregas. Entendi que o lado brega é o da morena, Frida, e o lado bom da loura, Agnetha. Concluí isso comparando os lançamentos pré e pós-abba de ambas.
● Aqui se acha sardinha no Extra. Vem em temporadas. Deve ter noutros lugares. Sardinha fresca é mais barato que retalho bovino. É muito barato porque é um peixe extremamente prolífico. Menos de R$5/kg. Além da barrigada ser 100% aproveitável, puro caviar, e não ter de dessalgar. Então pra quê comprar o caríssimo bacalhau? Cozinhar as sardinhas na panela-de-pressão, pois o espinho desaparece. Então fazer o seguinte: Convidar o pessoal e servir a receita costumeira de bacalhau e a mesma receita, com a sardinha no lugar do bacalhau. No final é só perguntar aos convidados qual a melhor.
● Morreu Chico Anísio e muito se ouviu que é o maior humorista, patati-patatá. Exagero bem típico desses momentos emotivos. Já perdi a conta de quantos o maior humorista do Brasil morreram. Me lembro que quando criança vi uma personagem sua em primeira vez e não gostei. Uma vez acabei de ver um episódio da escola, de Chaves, e em seguida a Escolinha do professor Raimundo. A escolinha do Chaves muito, muito melhor. Todo humor caricato em demasia fica chato. Por isso a escolinha do Gugu é tão ruim. Cresci e continuei não gostando. Nunca gostei. Sempre achei chato. Pode ser o maior criador de tipo, em quantidade, em qualidade não julgo. Uma coisa é não gostar, outra é dizer que não presta. Apenas digo que não gosto. Como não gosto do CQC e do Pânico. Gosto dalgumas coisas no CQC mas não tenho paciência pra ver o resto esperando a parte boa. Era assim com a Praça. É sintomática a má-fase do humor, esses dois ganharem o troféu imprensa. É que não há coisa melhor. Imaginar o resto. Pânico é um lixo mesmo, boboca, sem-graça, sem-tudo. Chico e CQC estão no limite do humor, uma hibridez. Considero que CQC é mais um programa de crítica social, de curiosidade, que tem o humor como base, mas não propriamente programa humorístico. Assim como o carnaval axé tá mais pra torcida de futebol, aquela imagem feia de marmanjos pulando sem camisa, do que pra carnaval. Assim como não é só por ter viagem espacial e alienígena que um filme seja ficção-científica. Um filme de aventura passa por ficção científica só por ter alienígena e nave espacial ou viagem temporal no enredo. E falando em CQC, não sabia que é um programa argentino, que existe há dez anos, imitado (disseram exportado, porque rico importa, pobre imita) no resto do continente. Vi ontem na série-documentário As tevês no mundo, na rede Brasil.

Um comentário:

  1. Já que voce falou em sardinha, que tal aquela
    sardinha escabeche na panela de pressão?
    a gente passa o pão no resto que sobrou da panela e lambe os beiços

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