domingo, 29 de abril de 2012

Escã de Joanco
Revisagem, restauragem e fotoxopagem de Che Guavira
Atenção: Cometi um erro ao restaurar a capa. O número da revista, copiado doutro já restaurado, não foi editado, ficando 43 em vez de 25 na capa. Acima foi ressubido com a correção.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Em A Terra oca, de Raymond Bernard, se aventa que não só a Terra mas também os outros corpos celestes seriam ocos, e que esse seria um padrão natural. Sendo assim retomamos as idéias dos outros planetas serem habitados, pois qualquer planeta do sistema solar pode ser habitável no lado de dentro. Se Vênus chegou como um cometa e foi capturado pela órbita solar, como afirmou Velikovski, e se tem temperatura de 480°C na superfície, conforme a ciência oficial, como encaixar aí a tradição de Orelhona e seus civilizadores venusianos?
En La Tierra hueca, de Raymond Bernard, se opina que no apenas la Tierra sino también los otros cuerpos celestes serían huecos, y que ese sería un padrón natural. Siendo así retomamos las ideas que de los otros planetas son habitados, pues cualquier planeta del sistema solar puede ser habitable nel lado de dentro. Si Venus llegó como un cometa y fue capturado por la órbita solar, como afirmó Velikovski, y si tiene temperatura de 480°C en la superficie, conforme la ciencia oficial, como encajar ahí la tradición de Orejona y sus civilizadores venusianos?
Já comentei a constatação da gravidade diminuir sobre uma fossa submarina, o que faz pensar.
Jacques Bergier também falou sobre o tema. Apresento aqui o texto em francês e as traduções ao português e castelhano.
Ya comenté la constatación de la gravedad disminuir sobre una fosa submarina, lo que hace pensar.
Jacques Bergier también habló sobre el tema. Presento aquí el texto en francés y las traducciones al portugués y castellano.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O conto da cota
Sátira à insensata e estapafúrdia política de cota
Seu Austragésilo chegou e viu sobre a mesa algo que chamou atenção. Pegou e arregalou os olhos.
— O que é isto?! Não acredito!
Foi ao barzinho da casa, serviu um drinque, com mão trêmula e começou a monologar.
— A gente cria um filho, com todo carinho pra dar nisto! Não posso acreditar! Não! É demais pra minha cabeça!
Foi abordar o filho, irado, que, faceiro, escancarava um cartaz da página central da revista Playboy.
— Ué! Olhando mulher pelada? Pensei que estivesse vendo homem pelado.
— Ã?! Homem pelado, eu? Pirou. Parece que papai caducou antes da hora. Só pode!
— Podes me explicar o que é isto!? Que vergonha!
— Calma, papai.
— Uma carteirinha de guei! Era só o que faltava! O que tua foto está fazendo nesta carteirinha cor-de-rosa?
— Calma, papai. Explicarei...
— Agora que ias te empenhar pra passar num concurso pra ter coragem de pedir a mão de Elisinha! O que aconteceu? Meu filho, meu único filho... Óóóóóóó...
— É que é o único jeito de passar no concurso, papai.
— O quê!? Acaso serás carnavalesco da parada guei? Um filho guei! Ó, que castigo!
— Mas quem disse que sou guei? É só uma carteirinha.
— Mas como? Se está aqui a carteirinha. Documentado!
— Nada a ver. Tens carteirinha do clube dos machistas mas manda mais aqui é mamãe.
— E como encararei meus amigos quando vierem jogar baralho?
— Á! Então estás preocupado com teus amigos, não comigo. E sabes que isso é genético: Se estás tão preocupado comigo é porque não te garantes.
— Não adianta ficar desviando o assunto! Guei de carteirinha! Essa não!
— Olha lá! Do jeito que a coisa vai, logo-logo quem não tiver uma carteirinha dessa nem emprego arrumará. Deixes que explicarei. Elisinha me deu ultimato. Não se casará comigo se eu não passar num concurso. E sabes como é. Não posso bobear, senão Robertão, há muito de olho nela, aproveita. Então tive de tomar a única atitude que me daria uma chance de passar.
— Mas, meu filho! Só por isso ficaste desiludido da vida e resolveste virar guei? Não dá pra entender. Tu, que dizes que sairias em primeiro lugar, que tens tudo na ponta da língua.
— Nada disso, papai. A culpa é da cota.
— Mas o que dona Cotinha tem com isso?
— Me deixes explicar. É simples. Tenho de passar num concurso público. Mas com esse negócio de cota danou tudo. Façamos a conta: Tem a cota de 10% ao negro. Olha só: Até tenho aqui, no bolso, a lista. Então o índio também exigiu 10%, 10% à grávida, 10% ao deficiente físico, 10% ao idoso. Então o judeu reivindicou 10%. O anão também conseguiu entrar na cota. Em seguida o deficiente mental. O menor de idade conseguiu esse direito e, agora, também o guei. Percebeste?, papai. São 10 itens: 100%! Como não me encaixo nalgum desses itens minha chance de ser aprovado é zero! Nunca serei chamado. Nem passando em primeiro lugar! Então minha única chance é arranjar uma carteirinha guei.
— Mas logo guei! Não poderia ser mulher, negro, aleijado?
— Não. Qualquer outra opção incorreria em falsidade ideológica. Raça, sexo aparecem no documento. Fingir aleijado também seria crime. Olhes só minha pele: Não posso me declarar negro nem índio. A única opção é bancar o guei.
— É...! Taí... Sabes que tens razão? Eta!, meu filho. Caboclo bão, que sabe se virar e não desiste diante dos obstáculos da vida! Mas... Tem uma coisa: Será que Elisinha não ficaria constrangida de sair contigo tendo de fingir ser guei?
— Que nada!, papai. Com as amigas também está treinando pra passar no concurso. Até comprei esta botina 44 de presente.
Toca a campainha. É um amigo que chega. O pai exclama, ao ver o marmanjo pintado, de brinco, salto alto, saia e bolsinha:
— Zecão! Até tu?, Brutus! Não acredito!
— Calma aí! É que minha noiva me pôs contra a parede. Se eu não passar no concurso...
— Á bom!
— Pois é, papai. Veio todo a caráter pra ensaiarmos. Temos de levar a sério nossa missão porque a concorrência não tá sopa. Temos de ser convincentes de que somos gueis desde criancinha. Agora dês licença pra ensaiarmos. Pelo que vejo este candidato tem bem mais talento que eu.
— Tava demorando! Tive de agüentar muita gozação na rua. Aqui dentro também? No próximo ensaio não virei a caráter.
O pai:
— Ai!, meu-deus! Sei que o mundo mudou muito com essa tal de internete. Mas, caramba!, nunca pensei que fosse tanto assim!
Zecão:
— Ai!, amiga. Eu passava na rua e me aconteceu algo muito desagradável.
— Ai! O que aconteceu? Conta-conta-conta!
— Levei uma cantada. Uma cantada duma... mulherrr!
— Ai, credo! De mulher? Esse bicho engravida!
O pai volta com mais uma gracinha:
— Aqui tá parecendo aquele filme. Como se chama? A gaiola das loucas.
— É mesmo, papai. Aquele velhote do filme até se parece contigo.
— Cara, tem que apagar essa tua pasta de foto de mulher pelada, senão podem descobrir e desconfiar.
— Putz! É mesmo! Mas primeiro salvar tudo neste devedê, pra deixar bem escondido.
O pai dá mais uma chegada.
— Tô pensando. Até eu poderia fazer concurso. Além da vaga de idoso posso reivindicar uma vaga de guei. Boa! Assim entro na reserva de 20%. Só espero que não tenha exame prático!
— Teria. Mas, então, a bicharada ativista rodou a baiana, levantou a poeira do chão, reclamou de preconceito, discriminação, homofobia, etc e tal, e ficou só na carteirinha.
— Deixes comigo. É soltar a franga!
— Podes ir com mamãe. Podereis dizer que és uma mulher travestida de homem e ela um travecão da Costa-e-Silva.
— Tenho alguma experiência. No trote da faculdade tive de imitar o Village People. Mas foi só porque me forçaram a tomar um pileque daqueles.
— Olha lá!, papai. Sei não! Dizem que bêbado não é dono de si.
— Vem não! Fiquei só ligeiramente alegre. Só isso!
Chegou outro amigo, tão travestido como o anterior:
— Aroldo! Até tu, cara de tatu!
— Peraí. É que minha mulher ameaçou separação se eu não passar no concurso.
E brandiu um recorte de jornal.
— Pessoal. Olha só que absurdo: Saiu a lei pra mais uma cota: 10% a filho de policial militar morto por bandido!
— Mas como!? Já deu 100%. Mais 10% impossível!
— Áaaaa! Sabe como é político, né? Não sei como o pessoal se virará. Diz que é lei e tem de ser cumprida.
El cuento de la cota
Sátira a la insensata y absurda política de cota
Señor Austragésilo llegó y vio sobre la mesa algo que llamó atención. La sacó y desencajó los ojos.
— ¡¿Qué pasa? En el creo!
Fue al barcito de la casa, sirvió un drinque, con mano temblorosa, y comenzó a monologar.
— ¡Criamos un hijo, con todo cariño para resultar en esto. En el puedo creer. En el. Es demasiado para mi cabeza!
Fue abordar el hijo, airado, que, orgulloso, desdoblaba un cartel de la página central de la revista Playboy.
— ¡Pero! ¿Mirando mujer desnuda? Pensé que estuviese vendo hombre desnudo.
— ¡¿Eh?! Hombre desnudo, ¿yo? Está loco. Parece que papá caducó antes de la hora. En el puede ser otra cosa!
— ¿¡Puedes me explicar qué es esto? Que vergüenza!
— Calma, papá.
— ¡Una carterita de guey. Nada más faltaba! ¿Qué tu foto hace en esta carterita rosada?
— Calma, papá. Explicaré...
— ¡Ahora que ibas te empeñar para pasar en un concurso y tener coraje de pedir la mano de Elisita. ¿Qué pasa? Mi hijo, mi único hijo... Óóóóóóó!
— Es que es la única manera de pasar en el concurso, papá.
— ¿¡Qué!? Acaso serás carnavalesco de la parada guey? Un hijo guey, Oh, que castigo!
— ¿Pero quien dijo que soy guey? Es sólo una carterita.
— ¿Pero como? Si está aquí la carterita. ¡Documentado!
— Nada a ver. Tienes carterita del clube de los machistas pero manda más aquí es mamá.
— ¿Y como encararé mis amigos cuando vinieren jugar baraja?
— ¡Á! Entonces estás preocupado con tus amigos, en el conmigo. Y sabes que eso es genético: Si estás tan preocupado conmigo es porque en el te garantes.
— ¡En el resulta quedar desviando el asunto! Guey de carterita! Eso en el!
— ¡Alto! De la manera que las cosas van, luego quien en el tenga una carterita de esa ni empleo conseguirá. Dejes que explicaré. Elisita me dio ultimatum. En el se casará conmigo si yo en el pasar en un concurso. Y sabes como es. En el puedo bobear, si en el Robertón, hace mucho de ojo en ella, aprovechará. Entonces tuve de tomar la única actitud que me daría una oportunidad de pasar.
— ¡Pero, mi hijo! ¿Sólo por eso quedaste desilusionado de la vida y resolviste se tornar guey? En el puedo entender. Tu, que dices que saldrías en primer lugar, que tienes todo en la punta de la lengua.
— En el es eso, papá. La culpa es de la cota.
— ¿Pero qué doña Cotita tiene con eso?
— Me dejes explicar. Es simples. Tengo de pasar en un concurso público. Pero eso de cota dañó todo. Hagamos la cuenta: Tiene la cota de 10% al negro. Mirad: Hasta tengo aquí, en el bolsillo, la lista. Entonces el indio también exigió 10%, 10% a la encinta, 10% al deficiente físico, 10% al anciano. Entonces el judío reivindicó 10%. El enano también consiguió entrar en la cota. En seguida el deficiente mental. El menor de edad consiguió ese derecho y, ahora, también el guey. ¿Percibiste?, papá. Son 10 itens: ¡100%. Como no me encajo en algún de esos itens mi chance de ser aprobado es cero! Nunca seré llamado. Ni pasando en primer lugar! Entonces mi única chance es conseguir una carterita guey.
— ¡Pero luego guey! ¿No podrías ser mujer, negro, alejado?
— No. Cualquiera otra opción incurriría en falsedad ideológica. Raza, sexo aparecen en el documento. Fingir alejado también sería crimen. Mires mi piel: No puedo me declarar negro ni indígena. La única opción es fingir ser guey.
— ¡Es... Sí...! Sabes que tienes razón? Eta!, mi hijo. Muchacho guapo, que sabe se desarrollar y no desiste delante de los obstáculos de la vida! Pero... Hay una cosa: Será que Elisita no quedaría embarazada de salir contigo teniendo de fingir ser guey?
— ¡Que nada!, papá. Con las amigas también está entrenando para pasar en el concurso. Hasta compré esta botina 44 de regalo.
Sonó la campanita. Es un amigo que llegó. El padre exclamó, al ver el barbado pintado, de pendiente, salto alto, saya y bolsita:
— ¡Zecán. ¿Hasta tú?, Brutus. No creo!
— ¡Calma! Es que mi novia me puso contra la pared. Si yo no pasar en el concurso...
— ¡Muy bien!
— Muy bien, papá. Vino todo a carácter para entrenar. Tenemos de llevar a serio nuestra misión porque la concurrencia no está sopa. Tenemos de ser convincentes de que somos gueis desde niñitos. Ahora des paso para entrenar. Por lo que veo este candidato tiene bien más talento que yo.
— ¡Estaba demorando! Tuve de aguantar mucha burla en la calle. Aquí dentro también? En el próximo entreno no viré a carácter.
El padre:
— Ay!, mi-dios! Sé que o mundo cambió mucho con esa tal de internete. Pero, ¡caramba!, nunca pensé que fuese tanto así!
Zecán:
— ¡Ay!, amiga. Yo pasaba en la calle y me aconteció algo mucho desagradable.
— ¡Ay! ¿Qué pasó? ¡Cuenta-cuenta-cuenta!
— Gané una cantada. Una cantada de una... ¡mujerrr!
— ¡Ay, credo! ¿De mujer? ¡Ese bicho embaraza!
El padre volvió con más una burla:
— Aquí parece aquella película. ¿Como se llama? La jaula de los pájaros.[1]
— Eso mismo, papá. ¿No es que aquel viejito de la película se parece contigo?
— Hombre, hay que borrar esa tu pasta de foto de mujer desnuda, pues pueden descubrir y desconfiar.
— ¡Putz. Verdad! Pero primero salvar todo en este devedé, para dejar bien escondido.
El padre de nuevo se acercó.
— Estoy pensando. Hasta yo podría hacer concurso. A más de la vaga de anciano poso reivindicar una vaga de guey. !Buena! Así entro en la reserva de 20%. Sólo espero que no haya examen práctico!
— Tendría. Pero, entonces, los activistas levantaron polvo del piso, reclamaron de preconcepto, discriminación, homofobia, etc y tal, y quedó sólo en la carterita.
— Dejes conmigo. Soltaré la polla!
— Puedes ir con mamá. Podréis decir que es una mujer travestida de hombre y ella un travestido de la calle Costa-y-Silva.
— Tengo alguna experiencia. En el trote de la facultad tuve de imitar el Village People. Pero fue sólo porque me forzaron a tomar una soberana borrachera.
— ¡Ojo vivo, papá.  No sé! Dicen que borracho no es dueño de si.
— ¡Qué eso! Quedé sólo ligeramente alegre. ¡Sólo eso!
Llegó otro amigo, tan travestido como el anterior:
— Aroldo! Hasta tú, cara de tatú!
— ¡Opa! Es que mi mujer amenazó separar si yo no pasar en el concurso.
Y blandió un recorte de periódico.
— Hombres. Mirad que absurdo: Salió la ley para más una cota: ¡10% a hijo de policial militar muerto por bandido!
— ¿¡Pero como!? Ya dio 100%. Más 10% es imposible!
— Áaaaa! Sabed como es político, ¿no? No sé como la gente se arreglará. Dice que es ley y tiene de ser cumplida.


[1] The birdcage, Eua, 1996
Textos contidos na revista (.doc):
A hula havaiana (lenda etiológica havaiana)
A lei do deserto (conto da África francesa)
Por que os morcegos voam na noite (lenda etiológica africana)
Rastros fantásticos (artigo de Arthur Janney)
Dezembro, mês das festas (folclore natalino)
Cotação no mercado de raridade:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A reforma ortotrágica
Sobre a mais recente reforma ortográfica, nada contra simplificar a escrita, mas o argumento de unificação luso-brasileira está falho. Vejamos:
● Se a reforma visa unificar a ortografia nos países lusófonos, unifica, mas durante quanto tempo? Presse fim antes do acordo ortográfico teria de se implantar uma interação entre os países: Os livros, jornais, telejornais..., tudo indo e vindo como se num mesmo país. Isso não foi feito. O acordo ortográfico antes disso é pôr a carroça diante dos bois. Então em poucas décadas a ortografia divergirá novamente, por falta dessa interação. Sendo tudo um desperdício de esforço, tempo e dinheiro. Muito antes dum acordo ortográfico deveria estar funcionando uma comunidade lusófona, igual ao commonwealth britânico. Isso tudo revela uma ingênua visão geopolítica.
● Lendo livros portugueses não sinto desconforto nem estranheza. Apenas alguns vocábulos ligeiramente diferentes, como aconteceria com qualquer regionalismo. Nada mais.
● Nada se falou sobre as acentuações tipo atómico, lámpada, génio, António... (no Brasil atômico, lâmpada, gênio, Antônio) ou, por exemplo, parámos. No Brasil nas duas formas se escreve paramos. Em Portugal:
Parámos: Primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do modo indicativo do verbo parar.
Paramos: Primeira pessoa do plural do presente do modo indicativo do verbo parar.
No Brasil: Sempre paramos diante daquela porta, mas tendo festa na vizinhança, estava tudo ocupado. Só bem longe finalmente paramos.
Em Portugal: Sempre paramos diante daquela porta, mas tendo festa na vizinhança, estava tudo ocupado. Só bem longe finalmente parámos.
● Se a intenção é unificação ortográfica, não se levou em conta uma séria de diferenças vocabulares Brasil-Portugal:
canadense – canadiano
Iugoslávia – Jugoslávia
Moscou – Moscovo
dezesseis, dezessete – dezasseis, dezassete
registro – registo
rastro – rasto
equipe – equipo
caminhão – camião
próton – protão
nêutron – neutrão
elétron – electrão
méson – mesão
íon – ião
aníon – anião
catíon – catião
taoísta – tauista
terremoto – terramoto
umidade – humidade
...
Não se trata apenas de se suprimir o c mudo, como em acção, direcção, etc, pois isso não ocorre em dicção, pactuar, convicção, etc. Idem o p mudo, como em baptismo, óptimo. Mas não corre em optar, opção, por exemplo.
● Qual a serventia de tanta normatização se a imprensa escreve tão errado? Basta passear nas páginas internéticas em geral e nas folhas de jornal pra se ver o relaxismo ortográfico. A reforma normatizando tanto o uso do hífen mas na prática já parece abolido: Filho-da-puta, lua-de-mel, todo-poderoso, pão-doce, pão-queijo, pão-de-açúcar, pão-de-mel, bom-humor, bem-humorado, batata-doce..., comumente escrito separado. De nada adianta uma reforma ante uma imprensa que escreve tão mal. A situação é tão crítica que até hoje há quem escreva cajú, urubú, maracajú, anhembí, jabutí... Isso sem falar na praga de estrangeirismo.
● Um efeito colateral de muita simplificação é a dubiedade da pronúncia. O que aproximará o português duma péssima característica do inglês. Uma palavra nova trará dúvida quanto a sua pronúncia. Com a supressão do trema, imaginemos uma palavra nova axuguenta. Será pronunciada açuguenta, azuguenta, acsuguenta, achuguenta, açugüenta, azugüenta, acsugüenta, achugüenta?

A queda dum acento diferencial é exemplificada no nome do arquipélago de Abrolhos. Erroneamente se pronuncia abrólhos e se diz que se originou da expressão Abre olhos!, por causa dos recifes, perigosos à navegação. Mas abrolhos é uma vegetação e se pronuncia abrôlhos. Em Poços de Caldas há uma rua Abrôlhos. Essa grafia, com acento circunflexo, está em livros de ortografia arcaica, onde está grafado abrôlhos. Por exemplo, em Revista contemporânea de Portugal e Brasil: publicacão mensal, Volume 2:

Taes foram as primeiras scenas da vida da vida nupcial de Catharina de Würtemberg. Não custará a crer, que pela continuação ella pizasse mais abrôlhos do que flores!
No dicionário KingHost Abrolho: sm Planta rasteira e espinhosa da família das rutáceas. Ponta ou pua do fruto dessa planta. Espinho, estepe. Escolho, recife. Figurativo: Dificuldade, amargura (Vida cheia de abrolho)
● Conclusão: Uma reforma ortográfica romântica, ingênua, equivocada, apressada, mal-planejada, mal-concebida. Desperdício de tempo, esforço e dinheiro.

Pudim de mel Che Guavira
· mel equivalente 1 lata (295g) daquelas de leite condensado
· a mesma medida de coalhada (creme de leite ou iogurte natural)
· 4 ovos
Bater os ovos e misturar tudo no liqüidificador, batedeira ou mix. Pôr essa mistura na fôrma anelar untada. Levar ao fogo, tampado, no banho-maria típico de pudim até dar consistência (que se verifica enfiando uma faca na massa).

sábado, 21 de abril de 2012




Komm doch zu mir
Agnetha Fältskog
alemão
português
castelhano
tradução macarrônica de che guavira
Der Tag begann für dich und mich
Wir wussten noch nichts voneinander
Da begegneten wir uns im Sonnenschein
Du sah'st mir fragend an
Und ich sagte leis:
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
O dia começou pra nós
Nada sabíamos um do outro
Desde que nos conhecemos ao sol
Me olhaste de modo inquiridor
E eu disse, sussurrando:
Venhas a mim, venhas a mim
El día empezó para nosotros
Nada sabíamos un del otro
Desde que nos conocimos a la luz del sol
Me miraste inquisitivamente
E y yo dije, susurrando:
Vengas a mí, vengas a mí
Catar pegando um fetiche, um bicho
Visto que nós, que também andam
Eu briguei assim só em meu charme
Fizeste uma farra, então,
Teus trastes mais:
Com dor sumiu, o condor sumiu
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Denn ich will dir so vieles sagen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Du darfst mich dann auch alles fragen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Denn ich will dir so vieles sagen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Du darfst mich dann auch alles fragen
Venhas a mim, venhas a mim
Porque muita coisa quero dizer a ti
Venhas a mim, venhas a mim
Então tudo poderás perguntar a mim
Venhas a mim, venhas a mim
Porque muita coisa quero dizer a ti
Venhas a mim, venhas a mim
Então tudo poderás perguntar a mim
Vengas a mí, vengas a mí
Porque mucha cosa quiero decir a tí
Vengas a mí, vengas a mí
Entonces todo podrás preguntar a mí
Vengas a mí, vengas a mí
Porque mucha cosa quiero decir a tí
Vengas a mí, vengas a mí
Entonces todo podrás preguntar a mí
Com dor sumiu, o condor sumiu
Te disse, um dia: Teus filhos sabem!
Com dor sumiu, o condor sumiu
Tu dás, me dão ou eles esfregam
Com dor sumiu, o condor sumiu
Com dor sumiu, o condor sumiu
Te disse, um dia: Teus filhos sabem!
Com dor sumiu, o condor sumiu
Tu dás, me dão ou eles esfregam
Die Blume braucht das Licht
Und ich, ich brauch' nur dich
Damit ich lebe
Das Blatt das braucht den Baum
Und ich hab' meinen Traum
Ich will dich lieben
A flor precisa da luz
E só preciso de ti
pra que eu possa viver
Como folha precisa da árvore
E tenho um sonho:
Quero te amar
La flor precisa de la luz
Y solo preciso de tí
para que yo pueda vivir
Como la hoja necesita del árbol
Y tengo un sueño:
Quiero te amar
Da bruma o fantasminha
Nos disse, no pau não disse
Pra mim já chega!
Nas claquetes, no pau, em balde
Te diz, amaina e tal
Isso eu vi bem
Das Wasser braucht den Quell
Der Stern das Himmelzelt
An allen Tagen
Die Welle braucht das Meer
Doch ich will immer dir
Eines nur sagen
A água precisa da fonte
A estrela plana no céu
Todos os dias
a onda precisa do mar
Mas quero de ti
só uma palavra
el agua necesita de la fuente
La estrella plana nel cielo
Todos los días
la ola necesita del mar
Pero quiero de tí
Solo una palabra
Faz falta quebrar, verter
As pernas assim, não sei
Ai, não, não traguem!
Viver com broncas mil
Nos disse a Nadir
Ai, nos sosseguem
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Denn ich will dir so vieles sagen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Du darfst mich dann auch alles fragen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Denn ich will dir so vieles sagen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Du darfst mich dann auch alles fragen
Venhas a mim, venhas a mim
Porque muita coisa quero dizer a ti
Venhas a mim, venhas a mim
Então tudo poderás perguntar a mim
Venhas a mim, venhas a mim
Porque muita coisa quero dizer a ti
Venhas a mim, venhas a mim
Então tudo poderás perguntar a mim
Vengas a mí, vengas a mí
Porque mucha cosa quiero decir a tí
Vengas a mí, vengas a mí
Entonces todo podrás preguntar a mí
Vengas a mí, vengas a mí
Porque mucha cosa quiero decir a tí
Vengas a mí, vengas a mí
Entonces todo podrás preguntar a mí
Com dor sumiu, o condor sumiu
Te disse, um dia: Teus filhos sabem!
Com dor sumiu, o condor sumiu
Tu dás, me dão ou eles esfregam
Com dor sumiu, o condor sumiu
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Denn ich will dir so vieles sagen
Komm' doch zu mir, komm' doch zu mir
Du darfst mich dann auch alles fragen...
Venhas a mim, venhas a mim
Porque muita coisa quero dizer a ti
Venhas a mim, venhas a mim
Então tudo poderás perguntar a mim...
Vengas a mí, vengas a mí
Porque mucha cosa quiero decir a tí
Vengas a mí, vengas a mí
Entonces todo podrás preguntar a mí…
Com dor sumiu, o condor sumiu
Te disse, um dia: Teus filhos sabem!
Com dor sumiu, o condor sumiu
Tu dás, me dão ou eles esfregam

Robert Charroux - O livro do misterioso desconhecido, páginas 226 e 227
Após o dilúvio a alimentação dos sobreviventes era pobre em proteína animal, indispensável à elaboração dos tecidos musculares, nervosos e ósseos. Essa carência levou à degeneração da inteligência. Experiências em ratos mostraram que essa degeneração prossegue durante várias gerações, mesmo se a alimentação voltar a ser normal.
● Essa nota de rodapé é bem sugestiva quanto ao equivocado da ideologia de dieta vegetariana. O autor aventa que o ser humano foi mais inteligente no passado, e que catástrofes, como o dilúvio (que foram vários) causaram essa degeneração. Aventa também que os delfins também degeneraram nesse sentido. Haja vista tradições sobre a idade áurea e de Hanumã, o macaco amigo de Rama.
● Temos a tendência a acatar as reportagens de telejornal com uma reverência extrema, como se fossem jornalistas profundamente empenhados na exatidão assessorados por doutos pesquisadores, quando na verdade é uma série de desavergonhada matéria-paga. Já disseram de novo que o ovo é rico em colesterol, uma bobagem já arraigada como a de que manga com leite faz mal (Eu teria morrido com 18 anos, pois vivia fazendo vitamina de manga). Um amigo contou como a esposa fez uma dieta só de ovo. Quando ela fez exame de colesterol o médico disse que a taxa estava quase nula, como um bebê. Perguntou qual era sua dieta e ela disse que era ovo. O médico riu e pediu pra falar sério. Ela teve de insistir, repetir. Era ovo mesmo. O que pasmava o médico era um de seus dogmas assim tão simplesmente derrubado. Uma vez uma revista dizia que o ovo não precisa ser guardado na geladeira, que se conserva melhor fora. Fiz assim e apodreceu tudo. Outra revista falava do veneno de cobra e do conseqüente risco de se comer carne de cobra. Outra que abacate não engorda. Uma velha Pais & filhos falava sobre as vantagens de se criar os filhos no campo, bem arborizado, pois as árvores geram oxigênio, o que torna as crianças mais inteligentes. E não se pense que os telejornais, tão moderninhos, escapam de dizerem bobagens assim.
Livro e sítio do famoso escritor de terror HP Lovecraft
H.P. Lovecraft foi um famoso escritor de contos de terror que viveu no início do século 20. Suas obras foram traduzidas a diversas línguas e transformadas em peças teatrais, filmes, seriados e jogos, além de ser fonte de inspiração a artistas.
Há 8 anos o sítio internético www.sitelovecraft.com divulga as obras no Brasil com seriedade. Embora se tenha livros do autor já traduzidos (suas obras são de domínio público), há 2 anos um grupo de amigos freqüentadores do sítio estão num projeto dum livro próprio de ótima qualidade e melhor em todos os aspectos com relação aos já lançados no Brasil.
Vos convido a conhecer o sítio e as 444 paginas da fantástica obra O Mundo Fantástico de HP Lovecraft. Quem adquirir a primeira edição terá o nome registrado nas páginas de agradecimento, se assim desejar.
Navegar no http://www.sitelovecraft.com pra mais informação
Um grande abraço a todos
Denílson

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Colaboração de Joanco
Enviado por não mais estar disponível no sítio original
em inglês - in english

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Comentário de Nabil Helal:
Gostei da trama do personagem Minute-Man (aqui traduzido como Hércules) e do sabotador barão Hora, que enfrenta. Dei uma pesquisada e descobri que a história foi publicada originalmente em Master Comics 39, de 1943.  
● comentário de Joanco:
A tradução do nome do personagem no Brasil nunca é 100%. Por exemplo: Spy-smasher (esmaga-espião) foi lançado como Hércules. Nada a ver com o herói mitológico grego. Doll-Man (Homem-boneco) foi lançado como Pequeno Polegar, nada a ver com o personagem do conto de fada. Lone Ranger (Cavaleiro Solitário) foi lançado como Zorro. Captain Marvel (Capitão Maravilha) foi lançado com o nome original (Capitão Marvel). Henry foi lançado como Pinduca. No inicio do Superman (super-homem) Clark Kent chegou a ser chamado de EDU! E assim vai...
● No Chaves seu Madruga é originalmente don Ramón (seu Ramão). Chapeuzinho Vermelho. Por que Chapeuzinho? Não tem chapéu na história. É um capuz. Tanto que em castelhano é Caperucita Roja, e em Portugal é Capuchinho Vermelho. Chapeuzinho? Tenha a santa paciência! Quanto ao Super-homem, meu conceito é que se deve idiomatizar os nomes, em nosso caso aportuguesar (Traduzir ou adaptar, conforme melhor consonância ou significado). No caso do Homem-boneco, culturalmente ficaria estranho. Geraria gozação Homem-boneco, etc. Talvez seja essa a razão. Acho ruim essa arbitrariedade duns nomes adaptados outros não. Pateta sim, Mickey não. Por que não Míquei? Muito melhor. Hoje, na decadência desse ramo cultural, com enxurrada de seriados ruins, há uma preguiça de se adaptar. Até as siglas estão em inglês! (Si-é-sai, fibiai, é de doer!). Prefiro que tivesse ficado Edu Cardoso, Edu Carvalho, sei-lá. Mas sem ficar mudando. Encontrei uma curiosa coleção primitiva de Super-homem, chamada Ciclón, el Superhombre. Clark Kent é Carlos Sanz, jornalista do diário La Jornada, dirigido por Jorge Martín, onde conheceu a repórter Luisa Lane.
Pesquisando assim: Superman “Carlos Sanz” aparece o interessante capítulo Problemas traductológicos del cómic: Superman, de Sonsoles Cañamero Vaquero, do livro (em castelhano), onde se disseca a questão. Por problema político, peculiaridade cultural da época, variados tradutores, vários significados, etc, o motivo dessa personímia tão variada. O texto é demonstrativo, não completo.
Eis, como curiosidade, um número de
● Parece que ainda não puseram nas regras de etiqueta o quanto é falta de educação corrigir quem erra o cumprimento temporal. Chamarei assim bom-dia, boa-tarde e boa-noite. Um olá já serve mas os medíocres gostam de mais formalismo. Por uma grande burrice não se criou um termo só, abrangente: Bom-tempo, boas, o que seja. Se tem algo que odeio é quando chego e digo Bom dia, fulano. Como já deu meio-dia, a besta responde Boa tarde. Não sei por quê-diabos as pessoas meteram na cabeça que têm de acertar o cumprimento com a hora. Eu lá tenho de olhar o relógio antes de dar bom-dia? As pessoas não são certinhas, em nada. Falam errado, usam pronome errado, preposição errada, são sofistas em tudo. Só nisso é que cismaram de ir ao pé da letra. É mesmo coisa de gente muito burra e mal-educada, falta de sensibilidade. Quando me acontece isso tenho vontade de agarrar a besta pelo colarinho e socar a cabeça na parede mas tenho de me contentar em dizer O importante é que seja bom! Mas qualquer dia soltarei os cachorros.
● Tremendo mau-gosto isso de ficar usando palavras estrangeiras. Decidas que diabo de idioma falarás. Ainda mais quando existe o vocábulo em nosso idioma. Não é chique, bem ao contrário. É muito brega, evidencia falta de cultura e denuncia falta de hábito de ler. Não se trata de patriotismo mas de coerência. Se estou escrevendo em castelhano não ficarei pondo palavras portuguesas. Pra quê escrever expert se existe a palavra experto? Slogan em vez de lema, tsunami em vez de vagalhão, bacon em vez de toucinho, canyon em vez de desfiladeiro, hall em vez de saguão, site em vez de sítio, show em vez de espetáculo, performance em vez de desempenho, tour em vez de passeio... Não tem o esquadrão da moda pra quem se veste mal? Então por que não tem o esquadrão da língua? Imagines um cavalheiro de terno e gravata com óculos de Elton John, luvas de Michael Jackson e na lapela a margarida do cantor Falcão. Pois é assim que fica quem fala português recheado de estrangeirismo. É isso aí: Se eu for comprar toucinho no açougue, me recuso a dizer bêicõ. Pobre língua esculhambada!
● Uma vez li sobre um diplomata japonês que visitou o Brasil. Pra que se sentisse em casa a embaixada providenciou tudo. Queria conhecer as coisas daqui, comida típica, enfim, mas não deixavam. Em tudo se empenhavam em se sentir em casa. Até que perdeu a paciência e teve de bancar o bravo pra comer um acarajé ou ver uma escola de samba.
É o que alguns doidos projetistas internéticos querem fazer. Por exemplo: No ambiente Gugol ninguém se verá no mesmo ambiente. Baseado na estatística de passeio cada um se verá em seu ambiente. O adolescente onanista se verá numa internete toda de mulheres peladas, o metaleiro terá a impressão de que a internete é toda só baseada em roque pesado. Não mais teremos o prazer de descobrir coisa diferente, desconhecida. Como quando se sintonizava um canal televisivo estrangeiro se conhecia as propagandas do país, se ouvia o idioma, se sentia a mentalidade, a linguagem diferente. Na internete não. O horror orueliano já está nas propagandas. Se entro numa página estrangeira não vejo as propagandas de lá e sim as daqui, porque conforme a origem do visitante. A mim aparecem as propagandas daqui. Se quero ver as de lá não tem como. Portanto se sou um estudioso de publicidade estou na era pré-televisão. É a síndrome do diplomata japonês em seu horror mais refinado.
Como todo remédio, a internete tem seu efeito colateral. Tudo o que é refinado em demasia faz mal, se descaracteriza.
As aventuras,
desventuras, peripécias
e escaramuças
dantescas, burlescas, picarescas,
rocambolescas, rabelasianas, pantagruélicas,
homéricas, quixotescas, estrambóticas,
petalógicas, inverossímeis e estapafúrdias
do barão de Machinsque
Surgi diante dum grande palco deserto. Era algum estúdio ou local de apresentação de grupo musical. Tinha ninguém ali. Era noite. Num canto vi uma harpa. A fiquei admirando, toda decorada, linda. O mais belo instrumento musical. O de som mais maravilhoso. Não resisti e comecei a tocar uns acordes de harpa paraguaia
Pra quem não sabe, as músicas mais belas do mundo são a brasileira, a paraguaia e a mexicana. Assim em ordem alfabética porque nem sei qual a ordem de minha preferência. Podeis perdoar minha ignorância: Caso alguém queira me contestar, que fique à vontade.
Toquei minha música preferida, Galopera, quando duas mulheres saíram dum aposento e se aproximaram lentamente, ouvindo, curiosas de saber quem era o clandestino.
Quando se aproximaram quem ficou mais espantado fui eu.
— Não acredito! Tenho de me beliscar pra ver se não estou sonhando. — Pensei.
A dupla que ali estava, era, nada mais nada menos que a parte feminina do
Grupo ÅdbÅ
Foi quando conheci Agneta, a loura do Abba. Não pensai que me gabarei de ter tido algum romance com ela. Quem não gostaria? Claro que eu também mas, como faço questão de não mentir em minhas memórias, relatarei a mais pura e cristalina verdade.
Minha estada no quarteto Abba foi meteórica e muito divertida. Os fãs até querem saber do que os três riam tanto naquele vídeo The winner takes it all, enquanto Agneta ficava com cara de quem comeu sorvete de chiclete com chá de folha de eucalipto. Pois aqui faço a revelação. Estavam lembrando de minhas piadas e gracinhas que contarei aqui.
Las aventuras,
desventuras, peripecias
y escaramuzas
dantescas, burlescas, picarescas,
rocambolescas, rabelasianas, pantagruélicas,
homéricas, quijotescas, estrambóticas,
petalógicas, inverosímiles y estapafurdias
del barón de Machinsque
Surgí delante de un grande palco desierto. Era algún estudio o local de presentación de grupo musical. No había nadie allí. Era de noche. En un canto vi una arpa. La quedé admirando, toda decorada, linda. El más bello instrumento musical. El de sonido más maravilloso. No resistí y comencé a tocar unos acordes de arpa paraguaya
Para quien no sabe, las músicas más bellas del mundo son la brasileña, la paraguaya y la mexicana. Así en orden alfabética porque ni sé cuál es el  orden de mi preferencia. Podéis perdonar mi ignorancia: Caso alguien quiera me contradecir, haga el favor.
Cambié mi música preferida, Galopera, cuando las mujeres salieron de una habitación y se acercaron lentamente, oyendo, curiosas de saber quien era el clandestino.
Cuando se acercaron quien quedó más espantado fui yo.
— ¡No creo! Tengo que  me pellizcar para ver se no estoy soñando. — Pensé.
El dúo que allí estaba, era, nada más nada menos que la parte femenina del
Grupo ÅdbÅ
Revisión de María Paz Lira Toro
Fue cuando conocí Agneta, la rubia de Abba. No pensad que me alabaré de haber tenido algún romance con ella. ¿A quien no gustaría? Claro que yo también pero, como hago cuestión de no mentir en mis memorias, relataré la más pura y cristalina verdad.
Mi estada en el cuarteto Abba fue meteórica y muy divertida. Los fans hasta quieren saber de que los tres reían tanto en aquel vídeo The winner takes it all, en cuanto Agneta quedaba con cara de quien comió helado de chicle con chá de hoja de eucalipto. Pues aquí hago la revelación. Estaban recordando de mis chistes y gracejos que contaré aquí.

sábado, 14 de abril de 2012


● Sobre a agressão que o organismo sofre ao se tomar refrigerante basta, basta pesquisar sobre as monstruosidades que acrescentam à fórmula. Mas tem algo ainda pior. Fiz experiências com fermentação de refresco natural em garrafas usadas. Sempre fermentou muito bem. Fiz com garrafas novas e fiquei pasmo de ver que praticamente não fermenta! Então um amigo meu contou o seguinte: Que a fabricação das garrafas pete é semelhante às de vidro, na base do sopro. Pra firmar o plástico até esfriar precisam revestir por dentro com uma substância cancerígena que forma uma película. Pra não aumentar o custo não se dão ao trabalho de lavar essa película. Que depois se lute na justiça, arduamente, prà proibir. Então, como o refrigerante tem certa acidez, remove essa película. Ou seja, quem toma o refrigerante fez a gentileza de remover a substância cancerígena, livrando o reutilizador dela. Se for beber refrigerante, evite o de garrafa pete.
● Sobre a aranha-marrom. Ver este interessante artigo chileno.
Soa bem maniqueísta mas é isso mesmo. Lá a aranha-marrom é chamada araña de rincón (aranha de canto). Mas tem a aranha-tigre, que é seu inimigo natural, seu predador. É importante saber se no Brasil há esse inimigo natural, já que a marrom é uma praga em Curitiba, por exemplo. Então introduzir esse inimigo natural.
● Mesmo pequena dose de álcool atrapalha o motorista. Isso é verdade. Não precisa se sentir tonto pra estar inapto a dirigir. Me lembro que com 17 anos eu jogava pingue-pongue com meu primo de 12, que disse que gostava de jogar comigo depois de eu tomar vinho. No almoço tomei um pouco de vinho. Não bêbado nem tonto. Me sentia muito normal. Só que antes eu punha a bolinha onde queria, então já não conseguia, o reflexo não estava em ordem. Não entendia por que não conseguia jogar com a eficiência anterior. É o que acontece com o motorista. Mesmo sob dose insignificante a perda de reflexo é substancial. Portanto a política de tolerância zero está correta, é justa e necessária. Mas é preciso alertar que motorista com sono é muito pior que bêbado, porque o organismo desliga de repente após vigília prolongada. Outro detalhe importante é que quando se está com pressão baixa se corre risco de acidente. Já levei susto por não tomar o desjejum e ficar com a pressão baixa. Nesse caso também não se nota, se sente muito bem, igual com baixa dose de álcool. Portanto não se deve dirigir com fome ou pulando horário de refeição.
● Vejo muito imbecil passar, em rua de vila, buzinando, como quem avisa que está passando, pra não precisar parar. Vá ser folgado assim lá na pinta do barril! Quem disse que buzinar transforma a rua em preferencial? Não tem isso no código de trânsito. Se tem a placa de parar é pra parar. E os imbecis que ultrapassam em faixa dupla contínua? Raciocinar bem: Governo, que é sempre avaro e guloso, gastaria dinheiro pra pôr placa de parar e pintar faixa contínua no asfalto se isso não fosse realmente necessário?
● Foi muito ruim a liberação de vidro escuro nos automóveis. Sempre foi muito vantajoso se poder ver através dos vidros do carro que está na frente, especialmente quando estamos estacionados. Quando se está estacionado no meio-fio e tem uma camionete alta ou camião na frente se fica em papo-de-aranha, pois não dá pra ver se vem carro, sendo a saída cega. Com o vidro escuro todos os carros ficam assim! E não tem como ver o motorista do outro carro (ou o pedestre ver o motorista dum carro) fazer sinal, porque o vidro é escuro! Foi uma das liberações mais estúpidas.
● Do jeito que vai a obra prà copa é melhor desistir de copa do mundo e fazer a pelada do mundo.
● Mal falei do protótipo Róbinson e baixei o gibi antigo Viaje al fondo del mar (Viagem ao fundo do mar), com três aventuras, a última: El róbinson crusoé de las profundidades.
Por falar em Róbinson Crusoé, eis uma canção de Agnetha, do álbum Geh mit Gott (Vás com Deus), a primeira canção. O álbum é cantado em alemão, pois no início de carreira a sueca lançou vários discos visando o público alemão.

Robinson Crusoe
Agnetha Fältskog
Ich war noch ein Kind
Da gab es für mich nur einen Mann
Ich träumte von ihm
Und sah ihn als einen Helden an
Eu ainda era uma criança
Eu aun era una niña
Lá só havia um homem pra mim
Allá solo había un hombre para mí
Eu sonhava consigo
Yo soñaba consigo
E o via como como um herói
Y lo veía como un héroe
Und das war Robinson Crusoe
Auf seiner Insel ganz allein
Robinson Crusoe
Ich dachte: Herrlich, könnte ich nur bei ihm sein
Era Róbinson Crusoé
Era Róbinson Crusoé
Solitário em sua ilha
Solitário en su isla
Róbinson Crusoé
Róbinson Crusoé
Pensei: Que maravilha eu estar sozinha consigo
Pensé: Que maravilla yo estar solita consigo
Mit siebzehn kam dann ein Freund
Und den fand ich wunderbar
Weil er so wie ich romantisch
Und voller Träume war
Então com 17 anos encontrei um amigo
Entonces con 17 años encontré un amigo
O achei maravilhoso
Lo allé maravilloso
porque era romântico como eu
porque era romántico como yo
e também sonhador
y también soñador
Wir spielten Robinson Crusoe
Abends im kleinen Park zu zwei'n
Robinson Crusoe
Brincamos de Róbinson Crusoé
Jugueteamos de Róbinson Crusoé
Na noite no parquinho
En la noche en el parque infantil
Róbinson Crusoé
Róbinson Crusoé
Und das war herrlich denn ich durfte bei ihm sein
E foi maravilhoso estarmos juntos
Y fue maravilloso estarmos juntos
Eines Abends hat er mich dann geküsst
Was doch gar nicht im Buch geschrieben ist
Doch dann begann erst die schönste Zeit
Denn wir lieben uns noch heut'
Então numa noite me beijou
Mas nem tudo está no livro
Porque o mais bonito foi minha primeira vez
e ainda nos amamos
Entonces en una noche me besó
Pero ni todo está en el libro
Porque lo más bonito fue mi primera vez
y aún nos amamos
Dank unser'm Robinson Crusoe
Auf seiner Insel ganz allein
Robinson Crusoe
Sind wir zusammen und wir werden's immer sein
Robinson Crusoe
Sind wir zusammen und wir werden's immer sein
Graças a nosso Róbinson Crusoé
Gracias a nuestro Róbinson Crusoé
Solitário em sua ilha
Solitário en su isla
Róbinson Crusoé
Róbinson Crusoé
Estamos juntos e sempre estaremos
Estamos juntos y siempre estaremos
Róbinson Crusoé
Róbinson Crusoé
Estamos juntos e sempre estaremos
Estamos juntos y siempre estaremos