O outro Che
Diz que Che Güevara na verdade não morrera, apenas estava em conservação criogênica. Faltou energia justamente no dia da visita do presidente Baraque, o Bão ao Brasil. Deu uma volta e foi ver como estava o mundo. Mas eis que soube duma notícia estarrecedora: Baraque, o Bão, no palácio do Planalto, deu ordem pra atacar a Líbia.
— Ó céus! Cruz-credo! Não! Já anexaram o Brasil e fizeram de Brasília a capital!
Teve um piripaque no coração e morreu.
O abraço
Seu Matias, andando na rua, se encontrou com um velho amigo.
— Geraldo, meu velho. Como vai?
— Nem te conto. Te lembras de meu filho Pedrim? Pois estava no time de futebol da escola. E minha filha Dina fazendo balé. Mas aí não deu certo. Acabaram mudando de opção.
— Mas isso é normal. Escolher outra atividade. Qual o problema?
— O problema é que permutaram. Agora ele fará balé e ela futebol! Buáááá!
— Á!, meu caro! Não queria estar em tua pele. Mas tens de ser forte.
A coisa impressionou o cara. Quando chegou a casa foi logo perguntando ao filho:
— E aí? Como está indo no futebol lá na escola?
— Não dá, pai. Decidi mudar. Escolherei outra atividade. Esse negócio de futebol não é pra mim.
— Mas, meu filho, futebol é um desporto másculo, desafiante.
— Não. Tô fora.
— Mas como? Expliques!
— É essa mania que os caras têm de abraçar. Ontem fiz uma jogada boa e fiz um gol. Então tive de correr a periferia do campo todo. O pessoal pensou que eu ia à galera, comemorar. Não. Eu estava correndo dos companheiros, pra fugir do abraço. A gente nem pode fazer um gol e os outros ficam querendo abraçar. A gente corre e eles correm atrás, fazendo questão de abraçar. Sei não, viu! Até parece que os caras procuram fazer gol só pra se abraçar. Eu-hem! Se eu gostasse de ficar abraçando marmanjo lutaria judô, oras bolas!
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