À coleção Placas ridículas e curiosas
Ã! Dévi sê a refórlma horto-grâfica!
Ou culpa da mania de falá ingreis.
Como em inglês é tudo proparoxítona...
E pra quê esse ponto final?
Sinto muito
Sou a favor do filé
Se tem onça de ouro, deve ter de alumínio também
Né?
Ou é a nova outragrafia?
A língua esculhambada
Cacoetes de linguagem
Este é um artigo contestador
Não deve ser usado pra concurso, vestibular,
etc.
Não são só Subir pra
cima, descer pra baixo, entrar pra dentro, sair pra fora, mais maior
os vícios de linguagem.
Redundância
Decidirá se viajará
ou não
Se já é
condicional. Ou não é, portanto,
redundância.
Dizer Decidirá se
viajará é o mesmo que dizer Decidirá
se não viajará
Um tipo de redundância é a tautologia, que é a repetição
duma idéia, de maneira viciosa, com palavras diferentes mas com o mesmo
sentido.
Ana é mãe de três
filhos
Alguém só pode ser mãe de filho. Já se viu alguém ser mãe do
primo, do pai, no neto? As opções, então:
Ana é mãe de três
Ana tem três filhos
Deus ajuda quem cedo
madruga
Madrugar já é cedo
Deus ajuda quem
madruga
Ninguém pode suicidar outro. A definição de suicidar é se matar. Se suicidar = Se se matar. Portanto excessivo.
Pegou o objeto e o
levou consigo
Levar já é consigo, porque se levar sem ser consigo não está
levando e sim enviando.
Venhas a cá - vir até
aqui, vir àqui. Vir só pode ser até
Venha cá está
faltando até, porque indica um
movimento: Venhas a cá
Ficou correto quanto à preposição mas de qualquer forma é
uma tautologia, porque vir só pode
ser até aqui, se fosse até ali seria ir.
Se está, só pode
ser atualmente. Se fosse no passado
seria estava, se no futuro seria
estará.
Mover os objetos dum lugar a outro (definição dum
verbete em dicionário)
Estão esgotados todos os ingressos
A enchente levou
entulho e pés de bananeira
Uma planta cujos frutos são bananeiras em vez de bananas
Aventura não isenta de arriscado perigo
Ana ficou esperando
pela resposta
A preposição é excessiva
Ana espera por Maria
significa que Maria estava esperando alguém ou algo, teve de interromper a
espera e pediu a Ana que esperasse em seu lugar:
— Ana. Irei, rapidinho, ao banheiro. Esperes, aqui. Faças
isso por mim, pois já voltarei.
Ana ficar esperando
pela resposta fica um tanto esquisito
Impropriedade do termo
Escolher uma das alternativas abaixo
Alternativa é só uma. Do latim alter, trocar, alternar, inverter. Alternativa é sempre o
contrário: Positivo–negativo, masculino–feminino, claro–escuro...
Alter ego: A personalidade oposta.
Numa questão de múltipla escolha devemos dizer Marcar a opção correta, Escolher uma das opções abaixo, nunca alternativa.
Foi passear ao invés
de tomar banho
Invés significa ao contrário
Tomar banho não é o contrário de passear, portanto a frase
tem de ser:
Foi passear em vez de
tomar banho
Em vez significa no lugar
Ao invés só cabe
entre opostos. Em vez cabe sempre.
Portanto, na dúvida, usar em vez.
O convidado passou
desapercebido
Desapercebido
significa distraído
Despercebido
significa sem ser percebido
A busca do ouro, A busca por ouro em vez de A busca ao ouro
À procura de ouro,
à procura por ouro em vez de procurando ouro
Culto dos mortos
em vez de Culto aos mortos
Atentado à bomba:
Só se foi a bomba quem sofreu o atentado
A notícia disse que o menino foi enterrado com o uniforme do Homem-aranha, seu super-herói
favorito. O certo seria dizer fantasia
do Homem-aranha, já que uniforme é quando um grupo se veste de forma igual:
Uniforme colegial, militar, trabalhista... Como o Homem-aranha é uma personagem
única, não há outros homens-aranha, não se trata de uniforme.
O termo casal guei
não tem cabimento. Se poderia dizer dupla
ou par, nunca casal. Quando alguém
responde a quem perguntou quantos filhos tem e responde: Tenho um casal,
significa que tem um menino e uma menina. Tento dois meninos ou duas meninas
não diria que tem um casal. Dois meninos ou duas meninas podem constituir uma
dupla, um par, nunca um casal.
Pagamento a vista, porta fechada a
chave, fogão a lenha, pintado a mão, riscado a caneta, levado a força. Tudo sem crase, por favor.
Excesso por retração
Agora é: Ou vai ou
racha
Esse ou inicial é
supérfluo
Nuca dizemos Eram
duas: E Maria e Ana, e sim Eram
duas: Maria e Ana.
Nem preto nem branco
Esse nem inicial é
impróprio
Nem é um extensivo
de não. Deve ficar assim: Não preto nem branco.
Neste caso o primeiro nem
é supérfluo:
João não quis nem
a primeira nem a segunda
João não quis a
primeira nem a segunda
Neste exemplo a redação muito carregada. O nem deve ser usado uma vez, finalizando:
Não tem alicate, nem
serrote, nem martelo, nem esquadro
Eliminando o supérfluo e simplificando a pontuação:
Não tem alicate,
serrote, martelo nem esquadro
Tentativa de ênfase resultando inversão
Não tem nenhum
problema ou Não tem problema nenhum
Quais não têm problema? Nenhum. Então todos tem!
O correto seria:
Não tem, nenhum,
problema (nenhum como ênfase, embora supérfluo)
Não tem problema
Se não tem, então já é nenhum
Se tem nenhum, então já foi dito que não tem
Mas sem a vírgula, em vez de ênfase é inversão
Não existe nada lá
O que não existe? Nada
Então existe tudo
O certo é:
Não existe algo lá
ou
Nada existe lá
Onde ninguém jamais
esteve
As opções:
Onde jamais alguém
esteve
Onde ninguém, jamais,
esteve
Onde ninguém jamais
esteve = Onde, ao menos, alguém
esteve. Nesse lugar já esteve alguém, ao menos. Ou mais pessoas.
Estou falando com
você. Estou lhe dando seu cartão
Lhe e seu só se referem a uma terceira pessoa.
Dele, dela, a uma quarta. A pessoa com quem se fala (segunda) recebe te, teu.
Ana diz a Vera:
— Fui à casa de Maria,
entreguei teu livro a ela e lá encontrei tua mãe.
Ana entregou o livro de Vera a Maria e encontrou a mãe de
Vera.
— Fui à casa de
Maria, entreguei teu livro a ela e lá encontrei sua mãe.
Ana entregou o livro de Vera a Maria e encontrou a mãe de
Maria.
— Fui à casa de
Maria, entreguei teu livro a ela, que conversava com Odete, e lá encontrei a
mãe dela.
Ana entregou o livro de Vera a Maria, que conversava com
Odete, e encontrou a mãe de Odete.
Quando o namorado diz à namorada:
— A amo.
Ou
— A levarei até sua
casa.
A amo se refere a
uma terceira pessoa. Idem, a levarei
até a casa de quem? Não à da namorada nem à dele. Teria de dizer:
— Te amo
ou
— Te levarei até tua
casa.
Monteiro Lobato, no conto O colocador de pronome, satiriza
essa esculhambação verbal:
O fazendeiro, manda-chuva do lugar, tinha uma filha bonita.
A outra era feia. O poeta sonhador era apaixonado pela bonita. Certo dia mandou
a ela o bilhete Amo-lhe. O
fazendeiro interceptou o bilhete e chamou o poeta pra conversar:
— Vejas bem. Lhe
se refere a uma terceira pessoa. Se mandaste a ela o bilhete dizendo Amo-lhe, então amas uma terceira
pessoa. Aqui, de mulher, só tem minha esposa e minha outra filha. Como não
admito desrespeito comigo, só pode se referir a minha outra filha!
Assim o poeta teve de se casar com a filha feia.
Bem feito! Quem manda não saber usar pronome!
Quando lemos num cartaz ou ouvimos na tevê:
Faça seu cadastro
Façam suas apostas
Isso é um erro grotesco e empobrecimento do idioma
Em contos, novelas e romances vemos pronomes, assim,
errados, de modo que, em certos momentos, fica difícil discernir o que se está
dizendo exatamente. Lamentável.
No colegial a professora de português costumava tomar a
conjugação verbal:
Eu comprei, tu compraste, ele comprou, nós compramos, vós comprastes,
eles compraram
A troco de quê? Se não se usa conjugação correta, nem no
mais erudito dos livros. Até em livro escolar se usa pronome errado, conjugação
errada!
É como fabricar carros que chegam a 250km/h mas não existe
local onde se possa passar de 100km/h. Uma incoerência.
Se o certo é como o povo fala, então não precisa de
profissionais do idioma nem professores. Então devemos abolir a conjugação e
assumir de vez a esculhambação verbal total que vemos e ouvimos na imprensa.
Tenho de somar minhas
horas extras
Extra é redução de extraordinário, portanto sem plural:
Tenho de somar minhas
horas extra
O governo da
Nicarágua rechaçou o ataque dos contra
(dos contra-revolucionários)
nunca dos contras
Frescura gramatical
Abriu a janela pela
manhã
Quem abriu não está dentro da manhã? A frase acima diz que
abriu a janela no lugar da manhã.
Preferem viajar à
noite
É o cúmulo da frescura gramatical. Se anoiteceu então não se
está dentro da noite? Então:
Preferem viajar na
noite.
À noite = a a noite = até a noite. Indica ir em direção
aonde está a noite.
Assistir o jogo:
Presenciar, ver
Assistir ao jogo:
Ajudar, dar assistência
Participar, interagir, dar assistência, ajudar é muito
diferente de simplesmente presenciar, ver, testemunhar
E por que a frescura de se escrever em um, em uma, de um, de uma, em vez de num, numa, dum, duma? Então não
deveria escrever Ana mora na cidade,
e sim Ana mora em a cidade.
Hoje são 21 de maio
Teria de ser Hojes
são 21 de maio, agora são 7 horas.
Como hojes não existe, esse plural é
absurdo.
21 de maio é uma posição, uma marca, uma medida, não
quantidade. Portanto:
hoje é 21 de maio,
agora é 7 horas
Ana viajou para
Campinas
A preposição para (pra)
nunca indica direção e sim atribuição, intenção, finalidade. O certo é:
Ana viajou a Campinas
ou
Ana viajou até
Campinas
Ana entregou o livro
a Maria
Significa que Ana levou o livro até Maria
— Ana, eis teu livro.
Ana entregou o livro
pra João
João tinha de entregar o livro a Maria mas torceu o pé e
disse a Ana:
— Ana. Tenho de entregar este livro a Maria. É urgente.
Podes entregar pra mim?
— Deixes comigo!
Então Ana entregou o
livro pra João e Ana entregou o
livro a Maria.
Ana entregou o livro
a Maria, pra João
O juro subiu de 2% pra
3% ao mês
O certo é
O juro subiu de 2% a
3% ao mês
ou
O juro subiu de 2% até
3% ao mês
Barbarismo
Tsunami,
canyon, slogan, bacon, performance, download, garçon, cupon, edredon, réveillon,
expert...
(Download e performance são os mais horríveis.)
Em vez de:
Vagalhão, desfiladeiro, lema, toucinho, desempenho, descarga, garção, cupão,
edredão, reveião, experto...
Chegamos ao
absurdo desses barbarismos constarem até no dicionário do Uorde!
Time, placar,
blecaute, uísque, pênalti, futebol, estoque... são palavras, de origem inglesa,
aportuguesadas. Até a década de 1960 era um português pujante. O que acontece
hoje? Ficamos com preguiça? Mouse, drive, Miami... Onde se viu uma palavra tão corrente ainda ser escrita com
sh e w: Show. Cruz-credo!
O idioma é um
dos elementos máximos de identidade dum povo.
Saibas que o
inglês nem é exatamente um idioma. Nem tem regra de pronúncia. Todas as
palavras em inglês tem uma convenção prévia de pronúncia. Escrevas uma palavra
nova e não se saberá como se pronuncia. O inglês todo é como o X português. Uma
palavra nova com X, por exemplo axísquico,
seria pronunciada achísquico, acsísquico, azísquico ou acísquico? O
inglês é como uma língua ideográfica,
no sentido que uma palavra nova teria de ter sua pronúncia pré-estabelecida. O
inglês como língua universal é um absurdo. Mas isso é outra história.
As frases: A bijuteria
não pretende se parecer com uma jóia
A bijuteria
não pretende parecer uma jóia
A primeira diz
que a bijuteria não pretende se parecer com determinada jóia, enquanto a
segunda frase é genérica, diz que não pretende se parecer com jóia, seja qual
for.
Plural arbitrário
Nozes, varizes, juros...
Plurais
viciosos vão, paulatinamente, extinguindo o singular.
Nunca: Torta
de nozes, suco de morangos, cirurgia de varizes, taxa de juros...
Sempre: Torta
de noz, suco de morango, cirurgia de variz, taxa de juro...
Ao dizer: É
autor de música. O termo música é genérico. Pode tanto ser autor de só uma
música como de mais de uma. Quando for autor de só uma: É autor duma música.
Coletivos no plural
Cabelos, bagagens, munições, suprimentos.
Só posso dizer
Minhas bagagens quando tenho uma bagagem
num lugar e, ao menos, outra noutro lugar. Bagagem é um conjunto de malas,
sacolas, caixas, pacotes, que se transporta.
Assim como não
posso me referir a um grupo insular como arquipélagos, e sim como arquipélago.
Arquipélagos somente quando me referir a, no mínimo, dois grupos, separados, de
ilha.
Você não existe
Do português
arcaico o termo formal Vossa Mercê
virou Vosmecê e acabou virando você
(logo virará ucê, decerto). É
linguagem popular, não existe esse termo no português culto. Qualquer
conjugação com você é algo muito
esdrúxulo.
Minha
correspondente colombiana me pediu pra ser menos formal quando usei o termo usted em lugar de tú, (usted é o
correspondente a você no espanhol). Só que, em espanhol, usted é tratamento formal, não popularesco como o nosso horrível você.
Nunca uso você
em meus textos. Em vez de Onde você
estava? Digo Onde estavas? E
assim vai... Toda frase prefiro simplificar ao máximo, como na matemática.
Também não gosto
das próclises, ênclises e mesóclises. Pura frescura gramatical. Só servem pra
enfear o texto, sobrecarregar o dicionário eletrônico e deixar a palavra muito
longa.
Em vez de Ele sentou-se no banco, digo Se sentou no banco.
Se sentou, só
pode ser ele. Não tem Eu se sentou no
banco.
E nada de não
poder começar frase com pronome. Essa regra é frescura gramatical.
Todos os
vícios de linguagem que existem no português também existem no castelhano.
Por isso e
outras me parece que o português nasceu forçado a partir do castelhano. Mas
essa é outra história.
O
ponto-e-vírgula é um sinal feio e quase supérfluo, que estraga a estética do
texto. Seu uso é quase nunca. Somente num caso deve ser usado: Quando há uma
subsubdivisão, caso em que não é ponto mas a vírgula requer uma submarcação.
Exemplo:
Os classificados são:
O grupo vermelho, que deverá ostentar a bandeira; o grupo amarelo, que deverá
ostentar a faixa de protesto; e o grupo azul, que encerrará o desfile.
A vírgula deve
ser usada conforme a intenção do autor. Relendo pode perceber que a mensagem
ficou dúbia. Então colocará vírgula pra deixar a frase mais explícita.
É bom reler e
reler a frase, pois pode, inadvertidamente, dar uma mensagem pouco clara. Por
exemplo:
Minha mãe não dormiu
a noite toda.
A frase acima
diz que ela não passou a noite inteira dormindo. Pode ter dormido apenas uma
parte da noite. Quando na verdade quer dizer que ela passou a noite toda sem
dormir. A frase deve ficar, então:
Minha mãe passou a
noite toda sem dormir.
Uma vírgula pode resolver o caso, com simplicidade:
Minha mãe não dormiu,
a noite toda.
Mas como se está dentro da noite, então, melhor:
Minha mãe não dormiu,
na noite toda.
Melhor dizer, límpido e simples:
Mamãe passou a noite
inteira acordada.
Maria também teve
febre - Maria teve também febre
- Maria teve febre também
Pode ser interpretado que Maria teve febre, além doutras
coisas que lhe aconteceram ou que Maria, assim como outras pessoas, teve febre.
O primeiro sentido é o exato. Pra se dizer que, além doutras
pessoa, Maria teve febre:
Maria, também, teve
febre - Maria teve, também, febre
- Maria teve febre, também
Muitas vezes,
no contexto, cometemos gafe sem perceber.
Dia desses eu
comentava, com uma correspondente, que sou bom pingue-pongue, etc. e tal, e que
não tenho com quem jogar. Quando ouvi uma expressão tipo Bá! Caí
na real. Percebi que a outra parte estava entendendo que estava me gabando, que
não tenho mais adversário à altura. Então me apressei a explicar que não há
adversário porque todas as pessoas que conheço não gostam de jogar
pingue-pongue.
Por detrás,
para além, namorando com, entrar para...
São tantos os
vícios de linguagem. Até a década de 1970 era moda em vez de dizer mundo dizer universo. Hoje a moda é dizer planeta.
Um vício
persistente, decorrente da influência do inglês, é pôr plural em tudo. Até em sigla,
abreviatura e unidade de medida. Pra pluralizar põem um S no final. Quando e
sigla um s. Quando unidade, ou sigla
em minúsculo, põem um ‘s. Quanta
bobeira!
Nem sempre o
plural é com um S adicional. Nem no inglês. O plural de qualquer é quaisquer. Lápis não tem plural. Assim inventaram
esse horroroso juniores. Ora, júnior, como lápis, não tem plural.
Só falta
escrever Trouxe dois lápis’s.
Sigla e
abreviatura são pra simplificar. Não faz sentido pôr um S, muitas vezes seguido
de ponto, pra indicar plural. Sigla, abreviação e unidade de medida não têm
plural. Muitas siglas são unidade de medida, como, por exemplo URV. E os
pluralômanos faziam questão de escrever: 10 URVs ou 10 URV’s.
Há termos usados
impropriamente. É o caso de alcoólatra.
O termo correto pra viciado em álcool seria alcoôlmano,
quem sofre de alcoolmania. Alcoólatra é adorador de álcool, seja admirador,
degustador ou fiel religioso, não necessariamente que o bebe ou cheira.
Termos semelhantes
até os profissionais da área confundem. Vimos freqüentemente médicos e
enfermeiros confundirem medicamento
com medicação. Medicamento é sinônimo de remédio.
Medicação é ato de medicar: Atender com medicamento, tratar.
Siglas de uso
corrente devem ser transformadas em palavra, do contrário o idioma fica feio,
parecendo um texto técnico. Assim: Tevê, peeme, cedê, devedê, uteí.
Outra bobagem
enfeante é e/ou. Pra quê essa barra?
Melhor escrever e ou.
Se tiver água e ou vinho.
Mas a maior
incoerência de todas é tratar Estados Unidos, Filipinas, ONU, etc., como
plural.
alo, che. é o pancho balboa outra vez ( ou joao sleimam barchini)
ResponderExcluirconsegui entrar no seu blog novamente. ontém e hoje. já esta se tornando ROTINA. (obrigado, net). o que é lamentável neste Brasil, que é de Deus (será que ele esta olhando pra obra Dele????) quero crer que nao, é que nosso povo tao sofrido do nordeste, acabam esculhambando com nossa língua; (oxiiiiiii). ha cerca de tres meses, estava conversando com um "representante norte americano", la de cima, e ele, enfaticamente, no calor da conversaçao, soltou essa palavra, que se voce a conhecesse, teria colocado junto as placas ridiculas....A MULHER É FRÁGIA. oxi, que me adiscurpe quem ta lendo.....fragia????atonces o home é FRÁGIO???? nesta terra que vale tudo, a presidente guerrilheira Dilma, decretou que fosse chamada de PRESIDENTA......PRESIDENTA???? NOVO VERBETE??? POR DECRETO??? a cristina, da argentina, é PRESIDENTE. a dilma é PRESIDENTA ! VALHA-ME DEUS. sera que quanto ela esteve hospitalizada, ela foi atendida por alguma SERVENTA??? havia alguma TENENTA lá?? nao tinha nenhuma REPORTERA da "grobo" pra anunciar??? afinal ela era uma DOENTA IMPORTANTA....
acho que meu velho professor, moises feitosa, deve estar se revirando na cova. sera que a nossa tao magnanima presidente nao sabe que o cargo é de PRESIDENTE?????? nossa, inguinoransia por decreto.....
che, sua coluna (o masculino de coluna é COLUNO????) é um deleite para os olhos. continue assim. nao esmoreça. é pelo dedo que se conhece o gigante (frase que me foi dita, a titulo de um elogio aos meus conhecimentos). assim, digo o mesmo a voce. so pra finalizar::::ANOS ATRAZ RASCUNHEI O QUE SERIA UM LIVRO DA GRAMÁTICA DO PORTUGUES. ficou bonitinho o rascunho, mas, como nao tenho sobrenome sarney (sobrenome ou alcunha??? por osmose, acabou virando sobrenome) ou outro qualquer, nao tive condiçoes de publica-lo. nos dias de hoje, com tanta barbaridade sendo falada e escrita,meu livro, coitadinho, seria ridicularizado e morreria de vergonha. talvez hoje, com a internet, eu conseguiria posta-lo em algum sitio ou blog. mas ele deve ter se perdido juntamente com as milhares de revistas em quadrinhos que eu colecionava e que se perderam quase todas. infelizmente. felizmente, existe um che guavira e um queiroz (do portal do gibi nostalgia) que nao deixam a peteca cair. saude para voce e seu blog.
e mais uma vez, parabens.
um forte abraço
barchini
ps. desculpe a falta de acentuaçao.