sexta-feira, 20 de março de 2015

À coleção Adeene neles!


Na quarta fui, cum casal de amigos, ao Pão-de-açúcar. Inevitável comentar o contraste de ser considerado bairro nobre, com casas e fachadas caprichadas... Mas o asfalto a mesma coisa do resto da cidade: Todo remendado, feio, o carro trepida. A mesma droga do asfalto do Santo Amaro, por exemplo, ou da Moreninha, que é um bairro pra lá de feio. Um horror. Isso é bairro nobre? De que adianta ser falado como bairro nobre, os alienados moradores pagarem IPTU mais alto ainda, e ter a mesma porcaria de asfalto do resto da cidade? É bairro nobre no quê então? Tem conde, duque, marquês morando ali?
Em seguida uma passada no decadente Extra. Sabe aqueles locutores chatos, ue falam sem parar, anunciando promoção no alto-falante da loja? Pois é. Tem um assim no Comper Tamandaré. O som estava altíssimo, irritante, e o cara não para de falar. Ai que vontade de ir até lá enfiar uma rolha gigante na boca desses malas-sem-alça, sacos de fundo rasgado.
Já a caminho de casa almoçar no restaurante Comida & Companhia, na Ricardo Franco, perto do Comper Tamandaré. O dono imaginou que pôs som ambiente, um rádio mal-sintonizado, som alto, um chiado igual aqueles televisores antigos com emissora fora do ar: Chuuchsssschuuusschchchchc! E o dono se faz de bobo ao ouvir a reclamação.
Na hora de estacionar no ruidoso restaurante, um cliente saiu da loja cuma marmita na mão e entrou no carro. Fiquei atrás, esperando a vaga. O cara não saía. Ramão disse:
— Deve ser um daqueles que quando percebem que alguém quer a vaga ficam enrolado só de pirraça.
Ramão falou sobre isso noutras ocasiões, estacionando no atacado Fort. Em minha cabeça isso pode existir mas seria coisa rara, comportamento psicopata, próprio de idiotas como os que se divertem passando correndo em poça dágua pra dar banho em pedestre ou aproveitando a freada do ônibus pra se esfregar nas passageiras. Mas como a humanidade está super populosa já predomina comportamento anômalo típico de superpopulação. Após minutos esperando saí de trás do sujeito e estacionei na frente. Então saiu imediatamente.
Francamente. Comportamento emocionalista imaturo, tô fora. Prefiro mentalizar, ainda que meio fantasioso, um ambiente mais poético, como quando entre na lavanderia, e uma senhora logo atrás, falei pra atender primeiro a senhora.
— Sou adepto de Benito de Paula: Mulher brasileira em primeiro lugar.
Mesmo sabendo que mulher é um bicho maravilhoso e terrível.
Preparando a postagem da revista Roy Rogers estranhei que no enredo tinha um avião. Pensava que era ambientado no século 19. Joanco disse que é nos anos 1930.

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