Che Guavira - sítio literário: Selo Interessante!

domingo, 27 de março de 2011

Selo Interessante!

Este selo veio de http://quadrinhosantigos.blogspot.com/. A regra do jogo me obriga a preencher um pequeno questionário:

Nome: Mário Jorge

Uma música: Dröm är dröm och saga saga, de Agnetha Fältskog (a loura do Abba)

Humor: Satírico e cômico

Uma cor: Amarelo canário

Estação: Outono, pra ler bastante

Como prefiro viajar: Na internete

Um lugar: Curitiba, visitando sebo e restaurante típico

Um filme: Planeta proibido (Forbidden planet), 1956

Um livro: O despertar dos magos, de Jacques Bergier

Um prazer: (Tirante o óbvio) Passar o dia no sebo

Um seriado: Perdidos no espaço

Time do coração: Não gosto de competição (Quando me perguntam isso respondo: Salgueiro, União da Ilha, Vila Isabel, Império Serrano...)

Frase mais usada: Ai, que preguiça!

Porque tem um blogue: Pra resgatar a memória dos livros e gibis, divulgar minhas idéias e pra que os outros também tenham o que tenho

Sobre o que escreves: Qualquer assunto sobre o qual tenho alguma idéia a expor, mesmo sabendo que no futuro poderei e poderão rir de minha ingenuidade

Escreva a primeira coisa que vier a cabeça: Quem não chora não mama

O que achou do selo: Uma boa idéia

A segunda regra do jogo pede pra reencaminhar o selo a outros blogues bacanas. Então estou enviando aos blogues:

http://unpocodetodocomolavidamisma.blogspot.com/

http://n-o-v-a-r-o.blogspot.com/

http://elchicodelostejados.blogspot.com/

http://www.mundoquadrinhos.blogspot.com/

http://quadradinhospatopolis.blogspot.com/

Um comentário:

Miguel Altmann30 de março de 2011 às 07:54
Oi Mário! Daqui Miguel Altmann do quadradinhospatopolis.blogspot.com
Obrigado pelo envio do selo. Um abraço e continuação de sucesso!
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Guavira (Campomanesia pubescens), arbusto da família das mirtáceas, típico do cerrado de Mato Grosso do Sul. Não confundir com a guabiroba, que é uma árvore. O município de Bonito oficializou a última semana de novembro como o festival da guavira. Da saudosa violeira Helena MeirellesFlor de guavira é a música-título dum de seus cedês.

O comentário de minha amiga Brita Roosen-Runge, de Gramado, RS, ao receber um pacote de guavira:

Hummmm... É muito boa... Pensei que teria o sabor parecido com a guabiroba mas, que nada! Bem melhor!

Vou semear e deixar na estufinha. Ali estarão protegidas e controlarei melhor.

Aqui chovendo, para variar um pouco! e frio.

Como a casca da fruta tem um sucedâneo da cachaça, se diz que comendo muita fruta se embriaga, como os elefantes comendo amarula. Há até uma expressão proverbial, filho da guavira, gravidez da guavira, da conseqüência de se convidar a namorada a catar guavira. Mas com ou sem embriaguês, o caso é que quem nunca provou a guavira não viveu. Nada mais lógico que unir os dois sabores porque chupar guavira é, como diz o samba em relação ao café, gostoso como um beijo de amor.

Sabor de guavira

Criança jogando bolita, soltando pandorga Guavira florida, toda catita, vestida de noiva e um gelado tereré, tudo se entorna numa doce frutinha bonita.

De indescritível, inefável aroma

Inebria quem muito a coma

Esperado em novembro meado

Cresce no campo sem ser semeado

Vamos ao campo catar guavira

enquanto ainda há guaviral

Logo só cimento e matagal

pois é caju quem não se vira

Pois nesse arbusto pequeno contido

numa sinestesia um só comprimido

a resultante de todo sentido

Vamos, sintas comigo:

Esperado como noite de Carnaval

singelo como sorriso de criança

bonito como peito de mulher

e gostoso como um beijo de amor

Che Guavira une o rompante de idealismo ingênuo de Che Güevara ao doce e inefável sabor exótico da guavira: Lutar sem perder a ternura.

Che, em guarani, é tanto o pronomemeu (Che memby,meu filho, no Paraguai pronunciado xe, não tche) como a forma de tratamento seu (seu Artur, dom Artur).

O pseudônimo nasceu assinando uma série de panfletos satíricos muito populares, fustigando os poderosos, Judicéia desvairada. Che Guavira, O che-güevara da letra, cuja arma é a caneta ou o teclado e cujo inimigo a ser derrubado não é o governo nem o sistema mas os preconceitos. Consta que Einstein lastimou ser mais fácil partir um átomo que quebrar um preconceito.