quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, o Carnaval é com balões dágua. Aqueles balões de aniversário, de látex, só que cheio dágua em vez de ar. Quando criança passei um carnaval ali. O pessoal monta equipe e sai na rua jogando balão. Outros passam em carroceria de camião ou camionete, ou de carro mesmo. Nos últimos anos, por causa de abuso (congelar, pôr pedra ou líquido que não água) a brincadeira ficou restrita a uns quarteirões. Taí uma tradição a ser imitada.
● As coisas chatas no Carnaval, além da Quarta-feira de Cinza, é claro: Entrevista, moralismo (Ninguém diz que a Semana Santa é muito macabra ou que a quadrilha junina está muito caipira), papo de convertido (Eufemismo pra lavagem cerebral), competição, reportagem sobre retiro espiritual (Por que não tem retiro carnal na Semana Santa?), axé-baianos, reportagem sobre gente que não gosta de Carnaval (Na Semana Santa ninguém fica entrevistando anti-cristãos), musas-ciborgue, futebol, filme bíblico (Sim, exibiram, um, acredites!), apuração, campanha da fraternidade, campanha de camisinha (O maior preconceito contra o carnaval. Ninguém faz campanha pra distribuir à porta das boates, onde o pessoal toma êcstasis com álcool a noite toda o ano todo. Estereótipo como quando se refere aos anos 1960 como gente que transava todo mundo com todo mundo. Mas eu e meus pais nunca fomos assim). E pra quê tomar álcool? Melhor um tereré, pra ficar ligadão (bom, quase já não tem mais musa normal...). e celebridade. Quem quer ver celebridade no Carnaval? Aturamos essas celebridades o ano inteiro e temos de as ver no Carnaval também!
● O correio criou uma tal consulta de rastreio. Dado um número de código do pacote se pode acompanhar onde está. Mas consulta instantânea só funciona no sedex 10 e sedex hoje. Como moro sozinho, dependo da consulta do rastreio pra saber se posso sair. O que não tem muita serventia, pois acontece de 10h da manhã consultar e ver que está noutra cidade. Então saio e ao voltar vejo que foi feita tentativa de entrega e o destinatário (eu) não estava.
● Se fala tanto em combater a dengue. Tem de conscientizar os fabricantes de refrigerante a não fazer promoção de tampinha premiada, pois catando tampinha as garrafas ficam sem tampa, assim as jogadas fora juntam água. Também as lanchonetes, pastelarias e todo comerciante que serve refrigerante, conscientizar o comprador a descartar a garrafa tampada. Em 2008 compre uma mesa e 4 cadeiras de piscina e constatei que as cadeiras juntam água. Mandei imeio ao fabricante sugerindo um furo. Soube que agora já vêm com o furo. Se são produtos destinados a ficar ao relento, por que já não são testadas pra isso? As cadeiras só não acumulam água se inclinadas contra a parede. Já os baldes de cloro tem na tampa baixo-relevo, de modo que a única posição que não acumula água é deitado.
● Será que é proibido uma feia ou não-bela-nem-feia ser garota do tempo de telejornal?
● Que idéia de jerico fazer essa do carnaval paulistano fazer apuração na Terça-feira Gorda. Por essas e outras justamente o dia de Carnaval propriamente dito é o mais chato. Não interessa qual escola ganhará. Nem quero saber. Competição não faz parte do espírito carnavalesco. Competição é coisa de imbecil.
● Os apresentadores de telejornal e seus cacoetes: Tal escola de samba venceu e é a grande campeã. Mas tem pequena e média campeãs? Pra mim que a expressão grande campeã só se aplicaria na cronologia. Por exemplo, a Vai-vai foi a que mais vezes foi campeã em São Paulo. Então, entre as campeãs, Vai-vai é a grande campeã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário