sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


● Por que sempre que um programa de tevê mostra uma receita é sempre atropelado, porque não tem tempo, enquanto quando mostra alguma tolice sempre tem tempo de sobra? Por que o apresentador fica enchendo lingüiça, perguntando e reperguntando, mas quando a pessoa responde tem de falar rápido porque não há tempo?
● Posso dizer que meu televisor, meu computador, meus livros são meus. Mas o carro, a casa, o terreno não. Se tenho de pagar imposto e se não pagar o tomam, então é aluguel, só que com outro nome. Então não são meus.
● O serviço do correio está tão ruim que um pacote voltou ao remetente sem ter tempo de ter chegado e voltado. Remetente escrito bem claro. Claro que ninguém paga o prejuízo. Em 2010 aconteceu assim: Um cedê dentro do estojo dentro de envelope. A atendente disse que teria de ser numa caixa. Então desfiz o envelope e pus na caixinha que ela arranjou ali. Na mesma semana cheguei com outro cedê no estojo, tudo na mesma condição do anterior. Só que então já devidamente acondicionado e endereçado numa caixa. A atendente era outra e disse que teria de ser em envelope!
● Ontem na noite vi no telejornal, no televisor, uma notícia sobre um cãozinho que foi enterrado vivo e resgatado, levado a uma veterinária e se recuperou. A apresentadora comentou, indignada, sobre como pode alguém ser tão cruel. Horas depois fui ver na internete, no portal do mesmo canal de tevê, só pra repassar aos amigos, e a notícia data de um há um mês, onde perícia criminal verificou que o buraco foi feito pelo cão e que o dono, idoso e com visível dificuldade pra respirar, disse que viu o cão no buraco, pensou que estava morto e o cobriu com galhos de mandioca.
O que evidencia o quanto podemos ser manipulados, induzidos a erro ou sutilmente impressionados por notícias assim incompletas, desatualizadas, deturpadas ou simplesmente apressadas. Parece uma simples curiosidade mas é assustador, preocupante.

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