sábado, 7 de abril de 2012

Livros recomendados
O cristianismo sem máscara
Uma trilogia essencial de Robert Ambelain
No Canal livre, da Band, passará, neste domingo pascoal um debate sobre a personagem Jesus, como no ano passado, no retrasado, noutros canais também. Discussão histórica bem água-com-açúcar, bem vinho aguado.
Século 21, os segredos se desmanchando. Não é hora de falar mais sério? Esses programas meia-sola, pouco objetivos e mal-informados, mais fazendo média com a multidão ignorante não ajudam.
Esse mistério todo é um segredo de polichinelo. Já se sabe muito bem toda a impostura histórica que é o cristianismo, baseado numa personagem tão estereotipada que em nada se parece com a original.
Robert Ambelain nos revela, num estudo minucioso, em três livros, as incoerências, inconsistências e fraudes que caracterizam a história do cristianismo.
Em Jesus, o segredo mortal dos templários esmiúça o grande segredo da Igreja, cuja descoberta causou a perdição dos cavaleiros templários. Por que os templários se negaram a crer na divindade de Jesus? Sabias que Jesus nasceu no ano -16 ou -17 e foi crucificado em 33 ou 34, com cerca de 50 anos de idade? Entre outras revelações: O vocábulo nazareno é um título, significa ungido. Natural de Nazaré seria nazaretano, não nazareno. Levas de cristãos ignorantes, procurando uma tal Nazaré, levou as autoridades locais a criar a cidade no século 8. Não existe referência a Nazaré no antigo testamente nem nos mapas romanos. Jesus passeando em Nazaré é tão anacrônico quanto Pedro Álvares Cabral visitando Brasília.
Cada capítulo abre com um provérbio, sentença ou trecho de livro, bem no estilo de seu outro livro, O vampirismo. Eis dois:
Os defensores da historicidade de Jesus devem considerar seriamente a importância de sua posição. Correm o risco de sustentar os títulos históricos duma personalidade que pode ser completamente diferente da imaginada quando empreenderam sua defesa.
A Schweitzer, doutor em teologia, antigo pastor, diretor do hospital de Lambaréné, prêmio Nobel da paz em 1952, em Recherches sur l’historicité de Jésus (Pesquisas sobre a historicidade de Jesus)
A história justifica qualquer coisa que se queira! Nada ensina, já que tudo contém e dá exemplo de tudo. É o produto mais perigoso que a química do intelecto elaborou.
Paul Valéry em Regards sur le monde actuel (Um olhar no mundo atual)
No capítulo 9, Pra fazer uma cortina de fumaça: Nazaré, o trecho:
Nos resta esclarecer um problema: A identificação de Nazaré. Essa cidade (Nazaret, Nazara, Nazareth) não figura em texto antigo. O Antigo Testamento, tão loquaz em geografia, Flávio Josefo, o Talmude, os manuscritos do mar Morto, ninguém fala dela. Só aparece nos manuscritos dos evangelhos oficiais, ou seja, no século IV. Essa omissão será explicada mais a diante, quando o leitor compreenderá que se trata apenas dum título. É simplesmente a cidade do nazirato, a cidade dos puros, em hebraico os kadoshim.
Na verdade a aldeia atual só apareceu materialmente no século 8, porque num belo dia foi preciso situar essa cidade da qual falavam os evangelhos, pois os peregrinos eram cada vez mais numerosos e queriam visitar Nazaré. De modo que se viraram prà criar.
Mas nem se sonharia em se apresentar sob tal nome a verdadeira cidade do nazirato, que já vimos qual era. Revelar seu nome significaria orientar as mentes até o verdadeiro pai de Jesus. Não obstante o ignorante sempre mente mal e a verdade reluz mais cedo ou mais tarde.
Em O homem que criou Jesus Cristo (a vida secreta de são Paulo), uma biografia do verdadeiro Paulo, nos revela um cenário e um modelo operacional de lavagem cerebral estranhamente semelhante ao usado pelos sionistas.
Em Os segredos do Gólgota (A história não manipulada de Jesus e do cristianismo) Explica como os copistas eliminavam, criavam ou fundiam personagens pra forjar, confundir ou escamotear fatos. Assim explica que, dentre outras, Maria Madalena e Maria são a mesma personagem.
Outros livros esclarecedores sobre o tema são Alfredo Bernacchi, Jesus Cristo não existiu, La Sagesse, Jesus Cristo nunca existiu e Aparições, de Erich von Däniken.
À primeira vista parece contraditório a não existência com o estudo de Ambelain. São duas correntes. Mas o fato é que existiu um Jesus histórico, nada parecido com o da lenda, que não é cristo. Jesus Cristo, sim, não existiu, pois é um amálgama, um plágio, do Crisna indiano e outros tantos, como Moisés é plágio de Sargão II.
Eis trechos do capítulo 2, Relatos dos evangelistas + epistolas dos apóstolos + livros dos profetas + textos primitivos = A palavra de Deus,  de Aparições:
[...]
A ignorância dos cristãos
Joachim Kahl, teólogo formado pela universidade de Philipp, de Marburgo, Alemanha, afirmou: A ignorância dos cristãos se prende, amplamente, à informação falha prestada pelos teólogos e historiadores eclesiásticos que, em seus trabalhos, lançam mão de dois métodos pra negar os fatos escandalosos: Adulteram a realidade a ponto de parecer completamente outra ou a apresentam de maneira velada. Chamo ambos os métodos de abuso da boa-fé dos fiéis.
[...]
Estranhos textos primitivos
Os tão decantados e citados textos primitivos nem existem. O que é que se tem em mão? Cópias que, sem exceção, foram feitas entre os séculos 4 e 10. E essas aproximadamente 1.500 cópias são cópias doutras cópias, das quais nenhuma confere com a outra. Se contaram mais de 80 mil divergências! Não existe página dos textos primitivos que não encerre contradição. De cópia a cópia os autores individuais reformularam os versos pra os adaptar às exigências da época.
Nos textos primitivos bíblicos há uma infinidade de erros reconhecidos e de fácil comprovação. O texto primitivo de maior destaque, o Codex sinaiticus, que, a exemplo do Codex vaticanus, data do século 4 da era cristã, foi descoberto em 1844 no mosteiro de Santa Catarina. Encerra 16.000 correções supostamente feitas por sete corretores diversos em sua qualidade de autor. Há trechos que foram corrigidos nada menos de três vezes e depois substituídos por um quarto texto primitivo. Friedrich Delitzsch, autor dum dicionário hebraico e perito de renome, verificou uns 3.000 erros de cópia no texto primitivo do Antigo Testamento.
[...]
Quanto às falsificações, doutor Robert Kehl, de Zurique, escreveu: Aconteceu, muitas vezes, que um mesmo trecho foi corrigido por um revisor em sentido nitidamente contrário ao adotado por outro, que, então, aplicou sua orientação a o corrigir, ou melhor, recorrigir, de acordo com o conceito dogmático da respectiva escola. Em todo caso, se estabeleceu o caos completo, uma confusão irremediável com as correções individuais e, em escala bem maior, com as correções planejadas dos textos. Padre Jean Schöber, muitos anos cura de alma na catedral de São Pedro, em Genebra, concluiu pela insustentabilidade da tese da inspiração total da Bíblia e do conceito de sua autoridade ser atribuída a Deus. Tal conceito se chocaria, frontalmente, com as noções mais elementares do raciocínio humano e, ainda, ficaria desmentido pela própria Bíblia, a ponto de apenas continuar a ser defendido por evangelizadores ignorantes e ovelhas carentes de toda cultura geral.
[...]

Um comentário:

  1. comentário muito profundo.merece muita reflexão e entendimento. a propria Biblia possue muitas passagens obscuras. Exemplo: Adão e Eva, os primeiros habitantes, tiveram sómente filhos homens. como se explica a proliferação da raça? Jesus cristo teve irmãos de sangue? A |Biblia relata o nascimento e os anos finais de Cristo. O que Cristo praticou nesse intervalo de tempo?
    Muitos dirão: ele evangelizou o povo da região.
    Mas nada melhor que a própria Biblia para dizer isso!

    ResponderExcluir