terça-feira, 9 de junho de 2015

Escã de Waldir Rabello

Há pouco li A origem de Deus, de Laurence Gardner. Coincide com o relatado por Sitchin, de que o deus bíblico é Enlil, o eloim, ou melhor, nefelim, que, com o tempo e manipulação bíblica, se tornou a absurda, surrealista e superfantástica personagem cósmica na mente dos simplórios.
Mais um excelente livro, muito bem documentado, pra dissecar as incoerências bíblicas.
Ali vemos que o vocábulo hebreu deriva de eber han-hahor, vindo do outro lado da água (o rio Tigre), se referindo a Abraão (Abrão).
O vocábulo shem, indevidamente traduzido como nome, significa o que vai ao alto. O que reforça a idéia de que o conto da torre de Babel é uma alegoria a quando a humanidade se preparou pra lançar um foguete, o que alarmou os deuses, que se queixaram de que os humanos os estavam igualando. Então os deuses providenciaram dispersar esses humanos prafrentex. Algo que lembra a sabotagem estrangeira à base de Alcântara, no Maranhão. Esse dispersar não se tratou de brotar uma confusão lingüística na torre, gerando as línguas do mundo, mas desbaratar o projeto.
Éden, em sumério, significa pastagem elevada, enquanto a mesma palavra significa paraíso, deleite, regozijo em hebraico. Não houve um paraíso e sim um projeto agropecuário ou algo assim.
Na página 113 um tropeço de tradução: Urso de rosto pequeno em vez de urso de focinho curto.
Adão é um termo próprio unissex, não o nome dum indivíduo.
Israel significa soldado de El (El, o deus, o senhor). Betel, casa de El. Elisabete, juramento de El.
Dissecando as principais personagens bíblicas o autor percebe lacunas e interpolações, mesclas de personagem, falsificação de evento, tais como Robert Ambelain verificou no Novo testamento, e manipulações mil, constatando que Deus é uma personagem esporádica e que a Bíblia é, ou melhor, se apresenta, como um relato sobre os hebreus e não sobre Deus.
Que o povo adorava outros deuses e deusas e que Enlil tinha uma família.
Quando o planeta dos deuses se afastou o deus se ausentou e sua imagem se deformou na mão de obscurantistas misóginos, resultando no papai noel dos adultos.
O livro só peca pelo abuso do vício de linguagem dos vocábulos, especialmente nenhum e qualquer.
Por exemplo, os vícios mais comuns:
Isso não tem nenhuma importância
Isso não tem nem uma importância
Isso não tem qualquer importância
Isso não tem a mínima importância
Isso não tem a menor importância
Isso não tem sequer importância
Isso não tem nem sombra de importância
Isso não tem importância nenhuma
Isso não tem importância alguma
Quando se deveria dizer, simplesmente:
Isso não tem importância
Excelente livro pra mentes pensantes se libertarem dessa horrível superstição que é a teolatria.
Pois é: Como os doutrinadores dominam a sociedade, usam termos pejorativos como nerde e ateu, quando na verdade o termo deveria ser pra eles: Acéfalos e teólatras.
Se a turma de Moisés fugiu do Egito e vagou durante 40 anos pra chegar à terra prometida, então como Maria e José fugiram com o menino Jesus, ao Egito, montados num burrico? A ida é tão longe e a volta é bem ali na esquina?
Mexeram tanto no padrão de tomada elétrica, causando um transtorno danado. Não está na hora de melhorar a tecnologia da conexão do bujão de gás? Precisamos duma conexão prática, leve e segura. Não essa rosca tosca e antiquada, que precisa de bolha de sabão pra verificar vazamento. É mais fácil e seguro trocar um pneu de carro que um bujão de gás.
Propaganda do sebo Messias: São mais de milhares de títulos disponíveis. Então são milhões.
A livraria afirma que cadastra em média 1000 títulos por dia. Duvido.
Vez e outra liga uma moça fazendo propaganda do bujão de gás. Se quero aproveitar a promoção. Não entendo a lógica desse povo. Não existe o sistema de carregar, completar o bujão, como no abastecimento de gasolina de automóvel. Pra aproveitar a promoção tenho de entregar meu bujão em troca dum cheio. Mas meu bujão não está vazio. Pra aproveitar a promoção teria de jogar fora o gás que resta. Taí uma promoção que merece o troféu Burro.
Estêvão Hawking previu a extinção humana pro próximo milênio. Seu argumento se baseia em clichês ecológicos. Pra mim não passa dum paulo coelho da física.
Erro de tradução é muito mais comum do que se pensa. Tem muito mais que a tradução bíblica confundindo o grego kamel (corda) com camilos (camelo). É mais fácil uma corda passar numa agulha que um rico entrar no reino celeste.
Vejamos o conto de Cinderela, ou da gata borralheira. Cinderela dança com o príncipe, com sapato de vidro (ou cristal). Como tal absurdo? Ainda mais calçando em primeira vez! Logo os pés estariam em carne-viva. E depois que Cinderela foge correndo, pois o encanto se desmancharia na meia-noite, e perde um sapato, o príncipe pega o sapato e o experimenta em tudo quanto é mulher, pra ver qual pé serve.
Um absurdo após outro. Mas
O vocábulo francês pra veludo é velours. A pronúncia é parecida com a de verre, vidro.
A origem do conto é chinesa. Na antiga China era costume nobre a menina se torturar pra ter os pés pequenos. Desde pequena usar tamanho menor, pra atrofiar o crescimento dos pés.
O príncipe reconheceu no tamanho do sapato uma dama de nobre linhagem. Agora sim, faz sentido procurar um pé daquele tamanho, pois só uma dama de alta linhagem caberia naquele número.

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