Che Guavira - sítio literário

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Planeta 151-A, 04.1985 - Monstros fantásticos

A famosa revista Planète, fundada na França por Jacques Bergier, patrono do realismo fantástico

4 comentários:

José Palmeira12 de julho de 2016 às 01:43
Estimado senhor, bom dia.
Sou admirador do seu site, e fico muito feliz com a quantidade e a diversidade postada pelo senhor.
Mas desta vez, o senhor me deixou mais entusiasmado com esta publicação, que eu já não via a anos. Trata-se da revista: Planeta 151-A, 04.1985 - Monstros fantásticos.
Por favor, se o senhor tiver mais edições, coloque no seu site.
Quem leu a revista Planeta nos anos 70 e 80, vai ficar mais nostálgico.
O meu obrigado por tudo.
Atenciosamente,
José Palmeira.
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Che Guavira12 de julho de 2016 às 17:08
Obrigado, caro leitor José Palmeira
De fato, não vi Planeta na rede
Há muito pretendia postar mas, sabes como é, vai ficando na fila
Colocarei mais, em breve, começando nos especiais nessa temática de enigma
A revista fundada por Jacques Bergier, patrono do realismo fantástico
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Che Guavira12 de julho de 2016 às 17:09
Obrigado, caro leitor José Palmeira
De fato, não vi Planeta na rede
Há muito pretendia postar mas, sabes como é, vai ficando na fila
Colocarei mais, em breve, começando nos especiais nessa temática de enigma
A revista fundada por Jacques Bergier, patrono do realismo fantástico
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Harley4 de setembro de 2017 às 18:22
Gratidão por ter compartilhado esse compêndio maravilhoso ! Já o tive impresso por duas vezes em São Paulo e , por empréstimo, os perdi também ! Agora, posso arquivar e pesquisar sempre que puder ! Ahow !
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Guavira (Campomanesia pubescens), arbusto da família das mirtáceas, típico do cerrado de Mato Grosso do Sul. Não confundir com a guabiroba, que é uma árvore. O município de Bonito oficializou a última semana de novembro como o festival da guavira. Da saudosa violeira Helena MeirellesFlor de guavira é a música-título dum de seus cedês.

O comentário de minha amiga Brita Roosen-Runge, de Gramado, RS, ao receber um pacote de guavira:

Hummmm... É muito boa... Pensei que teria o sabor parecido com a guabiroba mas, que nada! Bem melhor!

Vou semear e deixar na estufinha. Ali estarão protegidas e controlarei melhor.

Aqui chovendo, para variar um pouco! e frio.

Como a casca da fruta tem um sucedâneo da cachaça, se diz que comendo muita fruta se embriaga, como os elefantes comendo amarula. Há até uma expressão proverbial, filho da guavira, gravidez da guavira, da conseqüência de se convidar a namorada a catar guavira. Mas com ou sem embriaguês, o caso é que quem nunca provou a guavira não viveu. Nada mais lógico que unir os dois sabores porque chupar guavira é, como diz o samba em relação ao café, gostoso como um beijo de amor.

Sabor de guavira

Criança jogando bolita, soltando pandorga Guavira florida, toda catita, vestida de noiva e um gelado tereré, tudo se entorna numa doce frutinha bonita.

De indescritível, inefável aroma

Inebria quem muito a coma

Esperado em novembro meado

Cresce no campo sem ser semeado

Vamos ao campo catar guavira

enquanto ainda há guaviral

Logo só cimento e matagal

pois é caju quem não se vira

Pois nesse arbusto pequeno contido

numa sinestesia um só comprimido

a resultante de todo sentido

Vamos, sintas comigo:

Esperado como noite de Carnaval

singelo como sorriso de criança

bonito como peito de mulher

e gostoso como um beijo de amor

Che Guavira une o rompante de idealismo ingênuo de Che Güevara ao doce e inefável sabor exótico da guavira: Lutar sem perder a ternura.

Che, em guarani, é tanto o pronomemeu (Che memby,meu filho, no Paraguai pronunciado xe, não tche) como a forma de tratamento seu (seu Artur, dom Artur).

O pseudônimo nasceu assinando uma série de panfletos satíricos muito populares, fustigando os poderosos, Judicéia desvairada. Che Guavira, O che-güevara da letra, cuja arma é a caneta ou o teclado e cujo inimigo a ser derrubado não é o governo nem o sistema mas os preconceitos. Consta que Einstein lastimou ser mais fácil partir um átomo que quebrar um preconceito.