Reedição em
1981 do conto publicado originalmente em 1947
Um conto
policial em quadrinho onde o detetive faz apenas miserável figuração
Mas a estória
não fica só no caso detetivesco. Se completa magistralmente no desenlace dum
drama humano duma personagem. Enredo ingênuo e juvenil mas muito engenhoso e interessante.
No enredo as
personagens se referem ao furto como furto ora como roubo, indistintamente,
como se fossem sinônimos. As definições encontradas na internete são meio
confusas e capengas. Darei então minha definição.
Assalto ● O bem é subtraído com
violência e ou ameaça. Como no vocábulo salteador-de-estrada. Dá idéia de
saltar sobre a presa, dar o bote.
Furto ● Cognato da palavra furtivo. Dá idéia de furtivo,
escamotear, sub-reptício, matreiro, sorrateiro, manhoso, ardiloso. O bem é
subtraído sem a vítima perceber. O conto de Edgar Allan Poe, The purloined letter, cujo título em
português começou como A carta roubada,
tem edições com o título corrigido, A carta
furtada, pois no enredo a carta não foi roubada mas furtada, subtraída
ardilosamente sem a vítima perceber. A definição ao vocábulo inglês purloin em https://www.merriam-webster.com/dictionary/purloin
é to appropriate wrongfully and
often by a breach of trust, se
apropriar indevidamente, freqüentemente com quebra de confiança.
Roubo ● Quando o bem é subtraído
através de ardil. O governo através de imposto, roubando o cidadão. A empresa
tal abusando no preço. De modo que a vítima pode saber mas não pode evitar.
Como quando só tem aquela opção pra comprar e por isso não pode evitar a compra.
A frase clássica do comprador indignado: Isto
é um roubo!
Sobre os
vícios de pontuação dos baloneiros, percebi que é por má compreensão de
pontuação, resultando em carência de habilidade em se expressar. Não entendendo
que os caracteres ! ? “” () [] {} : … ‘’ são de pontuação, tanto
quanto . , ;,
os usam como se fossem letra, por isso os dispondo espaçados, e múltiplos
quando querem dar ênfase, o que é terrivelmente antiestético.
Por isso o
abuso de exclamação: Usam ! e … em vez de ., o que evidencia bem a carente compreensão de
pontuação é o freqüente uso de reticência no lugar da exclamação, especialmente
em interjeição, como, por exemplo grafar Ora… em vez de Ora!.
Outra curiosidade no enredo é confundir prova com evidência.
Outra curiosidade no enredo é confundir prova com evidência.
Um ladrão no circo - edição especial de O herói, Ebal, 1947, 1981 - bruto
Escã
original, sem processamento
Disponível
no wetransfer durante 7 dias
Coleção
de cartão-postal de Joanco
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