terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Ellery Queen mistério magazine 007, 11.1949


Mais um número da clássica revista de conto policial
A revista tem as letras muito pequenas. Os trechos esmaecidos que eventualmente aparecem requerem mais atenção. Também requer mais atenção depurar os barbarismos e demais vícios lingüísticos, redacionais e diagramáticos. Além de inserir nota de rodapé pra esclarecer vocábulos e situações.
Fico com a pulga-atrás-da-orelha com isso de escritor de 16 anos com texto um tanto maduro demais prà idade.
Mas a pérola fica por conta de Ben Hecht em O boneco rival: Pros lunáticos é melhor evitar as mulheres. Pros lunáticos ou pra qualquer um!, se diga de passagem.
E por falar em frases de sabedoria, o seguinte livro é boa dica:
 
O pessoal gosta de comparar político a vampiro. Mas não pode ser, pois vampiros são corpos incorruptos.
Freqüentemente tenho de desistir duma vaga em estacionamento de supermercado por causa da baixa cultura de nossa gente, que larga o carrinho em qualquer lugar ao lado do carro. Noutro dia o carro atrás teve de esperar eu descer e tirar o carrinho do caminho e enfim enfiar o carro. Essa cultura, ou melhor, falta de cultura, de largar o carrinho é irmã-gêmea da de jogar lixo em terreno baldio, atirar ponta de cigarro e papel-de-bala na rua, etc. Hoje vi no centro da cidade um cartaz num muro Filho-da-puta quem jogou lixo aqui!
Já aconteceu mais duma vez algum folgado deixar uma tábua de compensado sintético em minha calçada. Por quê não procura uma caçamba? Já vi a reportagem louvar uma invenção de prensar plástico e outros resíduos e assim fazer tábua compensada. Parece muito ecológico e genial. Só parece. Porque quando um folgado deixa umas tábuas dessas em tua calçada ninguém leva porque não é reciclável e não serve pra lenha.
Falando em gente folgada… Tenho duas tias que apreciam tabaco em folha, coisa antes só encontrável no Paraguai. No Mercadão já tem um fornecedor que vem em leva. Tendo de enviar dois maços, sedex, cada um a uma cidade, era ocasião em falta. Então indicaram uma casa com produção própria, ao lado do Mercadão, a tabacaria Minas Gerais, rua 7 de Setembro 97. Meu primo avisou que estavam podres. Voltei à loja. A dona mostrou outros maços. Abri. O miolo negro, desmanchando, mofado e podre. Disse que é assim mesmo, que o pessoal compra assim, e repôs o maço ao saco plástico.
Agora é a vez da vigilância sanitária.
Branca-de-neve teve os gatinhos dia 2 e dia 26 já os largou e sumiu. Essa é vagaba.
Pois é, Eugénia. Tá na hora de selecionar, pois são muito manipuladores, como as mulheres.
Pois é Sr. Bondius, também sempre achei muito idiota as cenas de casal em lua-de-mel, só eles no quarto fechado, e ficam os dois se cobrindo com lençol o tempo todo. Igual telenovela, onde ninguém fica de bermuda, chinelo e camiseta regata e nunca assiste Sílvio Santos. 


— P.S: Gostei da técnica pra acabar com a manha dos felinos. Tentarei aqui, mas cuma bípede.
— Não sei se funciona com as galinhas.

Coleção cartão-postal de Joanco




Um comentário: