terça-feira, 5 de novembro de 2019

Xuxá 038 - 24/07/1951 - Na Casa dos Loucos




No artigo Somos o que pensamos,  Planeta 227,  recém escaneado, vemos um exemplo da forma viciosa de raciocínio pseudocientífico: […] Também a solidão faz mal. Sabemos que viúvos, especialmente no primeiro ano após a morte da esposa, adoecem e muitas vezes morrem. Pesquisas mostram, nesses casos, o enfraquecimento do sistema imunológico.
A constatação relatada autoriza a concluir que solidão faz mal? Não! O viúvo se deprime porque se vê diante de alteração radical em rotina antiga, e ainda em avançada idade. Concluir a partir dos dados relatados, que a solidão faz mal, é precipitado, prematuro, vicioso, anticientífico. Já falei sobre isso num artigo, citando exemplos como o canal iutubeiro que concluiu que os dinossauros nunca existiram, só porque o peso (atual) do bicho parece incompatível com características de corredor.
Seria o mesmo que constatar que os brasileiros e portugueses, por contingência repentina obrigados a morar num país doutro idioma, disso concluir que deixar de falar português faz mal.
Tem um vídeo iutubeiro que argumenta que Caim pôde se casar porque desde quando matou o (único) irmão Abel, se passaram muitos anos, e ao voltar Adão e Eva tiveram muitos outros filhos nesse intervalo todo (!).
Acho supérfluo explicar a infantilidade, o absurdo, consangüinidade, etc, dessa maluquice. Mas a internete parece um hospício mesmo.

Coleção Cartão-postal de Joanco
 





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