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Fátima
Mesquita, Almanaque de baratas, minhocas
e bichos nojentos
Um
livro pra desinformar? Donde tirou que minhoca é bicho nojento? A minhoca não é
verme, é anelídeo que vive na terra, não no lixo nem no esgoto, e não transmite
doença. O conceito estúpido de minhoca como nojento é coisa de mulherzinha, no
mais pejorativo do termo. Se não fosse esse terrível preconceito a minhoca
seria uma opção alimentar. E muito rica, pois saibas que se estiveres, por
exemplo, náufrago numa ilha perdida, comendo duas minhocas por dia já estarás
suprido de proteína.
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As línguas latinas não vieram
mesmo do latim, apenas sofreram forte influência. É estranho a que dizem ser a
mais próxima do latim, o italiano, ter germanismo como o J soar como I, a ponto
de ser excluído do alfabeto, e o Z soar como TS (pizza), exatamente como no alemão. Talvez por permanecer tanto
tempo no sacro império romano-germânico, que não era sacro, império, romano nem
germânico, da alta idade média até 1806.
Livro recomendado
La España
extraña
Javier Sierra & Jesús
Callejo, 2ª edição, Madri, 12.1997
Livro
interessantíssimo
Há
outros sudários. Mosteiros espanhóis guardam uns e outros, e todos se declaram tutelares
do autêntico. Um sudário é considerado santo só porque esteve em contato cum
que o é: Contágio por contato. Vários locais guardando a autêntica coroa-de-espinho, plumas angélicas, fragmentos da cruz. Pra
explicar por quê cada cruz é de madeira diferente disseram que a cruz foi
montada com peças de origens diversas!
Só faltou
tábua do cavalo de Tróia
Um livro
essencial
Este livro não é um guia de viagem convencional. Não tem
rota conduzindo a magnífica paisagem natural nem a vetusto monumento histórico
mas um encontro cuma Espanha carregada de estranhos vestígios, eventos e
cenários que farão contatar com o mistério que tenazmente ao longo da história,
e que presente em todos os cantos de nossa geografia, permanece vivo nos
costumes, lendas, tradições e milagres.
Javier Sierra e Jesús Callejo, dois dos últimos exploradores
heterodoxos que restam em nosso país, uniram as respectivas experiências como
aventureiros do insólito pra oferecer ao leitor um surpreendente trabalho de
investigação. Combinado o trabalho-de-campo essencialmente jornalístico com a
minuciosa consulta a texto e documento histórico, reuniram um conjunto de dado
e testemunho que página a página evidencia um fio invisível que dá coerência ao
aparentemente inconexo.
Neste livro desfila o mistério das entidades celestiais:
Monjas que voam, relíquias irreverentes, presentes caídos do céu, anjos
construtores, aparições que protegem meninas perdidas, imagens vivas. Adentres os
caminhos. Prometemos uma viagem cheia de surpresa e assombro. Mas não esperes
achar vitupério nem resposta. Apenas o trabalho de dois cronistas que tiveram a
virtude de não fechar os olhos ao que às vezes é incômodo olhar.
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A marcha
da japonesinha está no Youtube
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Coleção Cartão-postal
de Joanco
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