terça-feira, 28 de julho de 2020

Almanaque do Globo juvenil 1944 - até página 52


Almanaque do Globo juvenil 1944 - até página 52 de 168

 O escaneio da Epson ficou bem melhor. Agora não tenho problema pra montar pedaços. Encaixa perfeitamente porque não deforma a imagem como o faz a HP.

 

Super Mouse V1 10, 04.1978

Escaneado por Daniel Silva

 

Quem mexeu em meus nomes de país?

Infelizmente na linguagem corrente predomina a síndrome-de-manada, pois somos mais parecidos a gnu que a javali. O fenômeno mais estranho é que ao contrário de nas atividades em geral o estímulo não é como o rio e o raio, o caminho mais simples. Em vez disso impera o desejo de parecer grandiloqüente, sofisticado, chique, exótico.

Assim se prefere rebuscar, complicar, pra parecer erudito. Dizer se encontrar em vez de estar, se dar conta em vez de perceber, o surrado clichê dar à luz em vez de parir, os complicados às escuras em vez de no escuro, às soltas em vez de solto, a procura a em vez de procurando

Assim aparece a dúvida de crase em dar à luz, põe um errado a procura de… Tudo por preferir a forma mais complicada.

Mas nenhuma dessas maçarocas redacionais é tão esdrúxula quanto o modismo em inglês de alterar alguns nomes de país.

Nas últimas décadas pegou o modismo em inglês de alterar o nome dalguns países porque o governo de lá assim o decidiu. Assim o Ceilão passou a ser chamado Sri Lanka, Bengala Bangladesh, Birmânia Mianmar, Alto Volta virou Burkina Fasso, Rodésia virou Zimbabwe (As ruínas duma civilização desaparecida, Zimbábue, nada tem a ver com os habitantes atuais)… Até a capital da China, Pequim, virou Beijing!

A mesma maluquice acontece em castelhano!

É um contra-senso. Não resiste ao mais elementar raciocínio.

Não preciso explicar que toda atividade exercida tem de ter critério. E esse critério tem de ser coerente.

O primeiro critério é a simplicidade. O segundo é a coerência.

Se estamos nos comunicando no idioma português, os nomes das coisas têm de ser em português. Não se deve poluir o idioma usando vocábulos estrangeiro tendo vocábulo em nosso idioma. Em caso de neologismo temos de adaptar o vocábulo a nosso idioma quando esse vocábulo se torna de uso corrente. Isso nossos antepassados sempre fizeram, sem medo de criar. Acaso somos mais burros que eles? Certamente cada antepassado está se remexendo, de vergonha, no caixão.

Se um general birmanês deu um golpe-de-estado e mudou o nome do país, estamos subordinados a esse general e temos de o mudar também? Claro que não! Nosso idioma não está indexado ao de lá. Só alteramos o nome em caso de divisão ou desmembramento, pra distinguir a nova entidade ante a antiga, mas em nosso idioma.

Pra respeitar a coerência, se mudamos o nome aqui porque mudaram lá, então devemos passar a chamar a Alemanha Deutschland (Pronunciar dóitchlánt, https://www.youtube.com/watch?v=WgObmBjS_qo), a Finlândia Suomen Tasavalta, a Suécia Sverige, a Albânia Shqipërisë, a Áustria Österreich, a Colômbia Colombia, a Bolívia Bolivia, o Equador Ecuador, a Rússia Росси́я, a China 华人民共和国 (chinês simplificado) ou 中華人民共和國 (chinês tradicional)…

Então por quê em inglês Brasil é grafado Brazil? Brazil é a grafia arcaica. Só vale pra quem mudou agora?

E como seria o gentílico de Mianmar? Mianmarino, mianmarense, mianmareno, mianmarenho, mianmaro, mianmareiro, mianmarista? E de Shqipërisë, Sverige, Sri Lanka e pequepê?

Loucura? Não. Burrice. A mais vergonhosa, sórdida e abjeta burrice.

É incoerente chamar Maiame Miami, pois é de uso corrente, e tal prática viola as regras da língua portuguesa. Oregão é um nome estabelecido em língua portuguesa, junto com Glásgua, capital da Escócia. Se grafamos Flórida, Nova Iorque devemos, Alasca, idem Nova Jérsia, Nova Orleãs, Quentaque, Orraio, Michigão, Vermonte, Marilândia, Qüinslândia, Coneticute, Oxforde, Cambride, Erivã, Talim, Quieve, Amisterdã…

Mas não é prático o fazer ante a enxurrada de lugarejos. Seria tarefa hercúlea que viraria uma maçaroca. Então o critério de aportuguesar os vocábulos de uso corrente, pois usar barbarismo em vocábulos de uso corrente (pizza, show, slogan, bacon…) é sintoma de decadência cultural.

Toda essa baboseira de estrangeirismos usados por bobocas que os acham chiques, e demais deformações do idioma, promovidos pela imprensa, não é casual. É uma conspiração, pois a imprensa é o braço direito da dominação jázara iluminada sionista judaico-maçônica. Vemos exatamente o mesmo fenômeno, os mesmos vícios, no idioma castelhano, o que é muito estranho.

O idioma é um quesito fundamental da identidade e orgulho nacional. Assim, junto com a campanha de legalizar perversões sexuais, espalhar narcotráfico, violência e corrupção, também é arma de dominação minar o idioma de dentro, o transformando em linguagem simplificada própria pra idiotas.

 

Os projetos dos contos de Ashton Smith e dos contos clássicos de fantasma já ultrapassaram a meta no Catarse

Agora cada sobremeta atingida dará melhoramento ao livro

Nova meta revelada

Inclusão do primeiro conto alemão de fantasma a 160%

Prezados apoiadores

Estamos muito empolgados! Chegamos a 138% da meta inicial. Apenas a 2% de destravar a próxima melhoria no livro. Por isso revelamos nova meta estendida, que será destravada ao batermos 160%.

Próximas metas:

140% O livro terá um fitilho marcador de página de tecido, substituindo o fitilho do marcador de página

150%   Inclusão no livro do conto História de Landulfo de Ferrara, incluída no romance gótico Manuscrito encontrado em Saragoça, 1805, do polonês Jan Potocki.

Nova meta: 160%  Inclusão no livro do primeiro conto fantasmagórico alemão, O rapto, 1786, de Johann Karl August Musäus. Escrito com mescla de ironia iluminista e ambientação gótica, a narrativa reconta a lenda germânica das freiras fantasmas que assombravam o castelo de Lauenstein, construído sobre um convento. Muitíssimo copiado, esse é o texto do qual MG Lewis extraiu o episódio da freira sangrenta, um dos pontos altos do cultuado romance O monge, 1796.

Obrigado a todos pela confiança e apoio!

Visites o projeto

Contos clássicos de fantasma

 

 

Coleção cartão-postal de Joanco





2 comentários:

  1. Sempre com conteudo inedito e reflexoes para meditarmos ! So nao ajudo nos contos de fantasmas porque realmente nao gosto desse assunto !

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