Ritos estranhos
são
os ritos da morte. Funeral, sacrifício humano, imolação simbólica de divindade,
canibalismo, culto às relíquias, etc.
Tais
ritos não se podem explicar através da crueldade ou da superstição humana. A
origem se deve atribuir a razões muito profundas. Mas quais? A origem psíquica
do homem? Terá provocado a criação de usos e costumes aparentemente absurdos?
Se sabe que as experiências do passado muito influenciaram o comportamento
humano. Por isso Jacques Marcireau nos revela a evolução às vezes imprevista
dos estranhos ritos primitivos, permitindo assim uma melhor compreensão do
mundo atual.
Listando uma série de curiosas tradições o autor
derruba a idéia de que a origem do rito funerário é o respeito ao ancestral e a
crença na imortalidade.
O livro começa assim:
Os ritos funerários não provêm do respeito aos mortos e da
crença noutra vida (imortalidade), mas do desejo de impedir o regresso do morto
(fantasma, alma do outro mundo) através dum tratamento especial do cadáver.
E termina assim:
Os seres psíquicos, que aparecem em todas as tradições
religiosas e em todos os folclores, temíveis ou benéficos, anjos e demônios,
deuses ou diabos, espíritos ou larvas, são os vampiros!
Mas também uma anedota extremamente divertida:
Fazendo um brinde a uma mulher, um fidalgo destruía ou
lançava ao fogo um acessório do vestuário ou até jóia. Os outros convivas
deviam o imitar, o que era um ponto-de-honra.
Um dia Charles Sedley chegou a um botequim, orgulhoso com a
sua gravata nova de fina renda. Tomou parte no grupo dos que bebiam e outro
conviva fez um brinde lançando a gravata ao fogo. Todas as pessoas presentes,
incluindo Sedley, foram obrigadas a fazer o mesmo.
Sedley prometeu tirar a desforra. Alguns dias depois, se encontrando
no mesmo botequim com os mesmos convivas, pediu ao criado chamar um dentista. O
dentista chegou, tirou a Sedley um dente estragado, que doía, e as regras de
honra tornavam um dever, pra todos os convivas, sacrificar um dente. Foram,
sucessivamente, todas obrigados a o fazer.
Em 1659, pouco tempo depois da chegada de Carlos II a
Londres, cinco realistas decidiram beber à saúde do rei, se servindo do próprio
sangue, e depois de cortarem todos um pedaço das nádegas pra fazerem um
grelhado.
Esse programa foi executado pelos quatro primeiros. No
momento em que o quinto os imitaria, entrou na sala a esposa, armada de tenaz. Esgrimia
tão bem que o traseiro do marido ficou inteiro.
Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
ResponderExcluirreparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.