sábado, 8 de abril de 2017

  do acervo de Joanco
Escaneio dum facsímile
As páginas internas originalmente coloridas estão em tom-de-cinza

 

Mado Martínez - Colombia sobrenatural 2
Grupo Zeta, Bogotá, 1ª edição, 10.2016
Impressionantes dados sobre o feitiço de corpo-fechado, com tipologia variada, muito usado na guerrilha colombiana, pesadelo muito pior do que imaginamos.
No primeiro caso, La maldición de Armero, na seção Almas en pena, onde as testemunhas viram um varredor fantasmagórico que não reagia às interpelações, ficando claro que não se trata de alma penada e sim do clássico fantasma, imagem gravada, memória-das-paredes, de manifestação cíclica e ainterativa.
A autora, jornalista espanhola que viaja no mundo pesquisando casos fantásticos, pois sobrenatural propriamente dito não existe, já prepara o volume 3.
Grato a Carlos Molina por enviar o livro

● Me dá mais angústia que conforto essa diabólica personalização internética que começou com as propagandas que aparecem conforme a origem do internauta. Então nunca terei oportunidade de conhecer as propagandas estrangeiras. No iutubo reduz a probabilidade de descoberta, de surpresa, de descobrir algo novo.
Me recorda aquela história do diplomata japonês a quem no Brasil sempre serviam comida japonesa, pra que não sentisse falta da terra natal. Só quando perdeu a paciência conseguiu experimentar comida brasileira.
Ao leitor incauto pode parecer maravilhoso mas é algo que só beneficia aos publicitários e respectivos clientes.
Imagines no futuro: Todas as páginas estrangeiras aparecerão perfeitamente traduzidas. Se alguém quiser ver um texto em sueco não achará.
Isso tudo está muito menos pra sonho que pra pesadelo.
Essa praga de personalização precisa ser banida.
● Sobre o problema dos buracos em nossa querida, triste e feia Buracópolis. Desde criança nunca vi nem imaginei ficar tudo abandonado, já dois anos de cidade esburacada, verdadeiro deboche.
Uma coisa fica evidente pra quem não nasceu ontem: A empresa tapa-buraco não existe, é só de fachada. Durante décadas vai tapando um buraco e outro. O asfalto tão remendado faz o carro trepidar. Mas um dia os buracos foram tantos, que a empresa não deu conta. Então tudo ficou muito na cara. Isso explica fingir que tapa buraco, tapar buraco inexistente ou tapar um e deixar outro ao lado. Se vê uma equipe tapando nalgum ponto da cidade mas não se acha outra equipe perto nem longe. Também explica o absurdo de se tapar buraco em pleno centro, em horário comercial no meio da semana, atrapalhando muito o tráfego. Coisa que não faz sentido, pois tal trabalho deve ser feito na madrugada. Mas faz sentido se é uma empresa de fachada fazendo questão de mostrar gritantemente que está tapando quando é tudo encenação.
● Chegou um lote comprado do sebo Traça, de Porto Alegre. Mais uma vez o problema com etiqueta adesiva de goma poderosa que ao ser retirada lasca a capa. Várias vezes pedi pra não pôr adesivo em área impressa. Na reclamação anterior sugeri usar plástico no caso de não ter lacuna pra adesivar. A dona agradeceu a sugestão. Mas quê! Só passando no bico. Acham que levam a gente na conversa.
Nesta vez responderam que conforme resposta anterior, o adesivo é necessário pra controlar o estoque. Avisei que não reclamarei em terceira vez. Na próxima colocarei a mensagem da livraria na lista de espã.
Começo a campanha contra livraria que não respeita as obras nem os clientes. Não justifica, pois é uma depredação da própria livraria, não adquirido assim. Procede abrir demanda em tribunal.
Um sebo de Buracópolis que insiste nesse tipo de vandalismo é o Maciel.

À coleção Adeene neles!
 
Noel Rosa - Recruta Zero 1950, 1951

 Frankie Muniz - Kyle Downes
  

Frank - Kyle Downes


Il castelo dele donne maledette (aka Frankenstein's castle of freaks), R Oliver, 1974 -

Coleção de cartão-postal de Joanco

 
 
 

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