do acervo de Joanco
Escaneio dum facsímile
As páginas internas originalmente coloridas estão em tom-de-cinza
Escaneio dum facsímile
As páginas internas originalmente coloridas estão em tom-de-cinza
Mado Martínez - Colombia sobrenatural 2
Grupo Zeta, Bogotá, 1ª
edição, 10.2016
Impressionantes dados
sobre o feitiço de corpo-fechado, com tipologia variada, muito usado na
guerrilha colombiana, pesadelo muito pior do que imaginamos.
No primeiro caso, La maldición de Armero, na seção Almas en pena, onde as testemunhas viram
um varredor fantasmagórico que não reagia às interpelações, ficando claro que
não se trata de alma penada e sim do clássico fantasma, imagem gravada,
memória-das-paredes, de manifestação cíclica e ainterativa.
A autora, jornalista
espanhola que viaja no mundo pesquisando casos fantásticos, pois sobrenatural
propriamente dito não existe, já prepara o volume 3.
Grato a Carlos Molina por enviar o livro
● Me dá mais
angústia que conforto essa diabólica personalização internética que começou com
as propagandas que aparecem conforme a origem do internauta. Então nunca terei
oportunidade de conhecer as propagandas estrangeiras. No iutubo reduz a
probabilidade de descoberta, de surpresa, de descobrir algo novo.
Me recorda
aquela história do diplomata japonês a quem no Brasil sempre serviam comida
japonesa, pra que não sentisse falta da terra natal. Só quando perdeu a
paciência conseguiu experimentar comida brasileira.
Ao leitor
incauto pode parecer maravilhoso mas é algo que só beneficia aos publicitários
e respectivos clientes.
Imagines no
futuro: Todas as páginas estrangeiras aparecerão perfeitamente traduzidas. Se alguém quiser ver um texto em sueco
não achará.
Isso tudo está
muito menos pra sonho que pra pesadelo.
Essa praga de
personalização precisa ser banida.
● Sobre o
problema dos buracos em nossa querida, triste e feia Buracópolis. Desde criança
nunca vi nem imaginei ficar tudo abandonado, já dois anos de cidade esburacada,
verdadeiro deboche.
Uma coisa fica
evidente pra quem não nasceu ontem: A empresa tapa-buraco não existe, é só de
fachada. Durante décadas vai tapando um buraco e outro. O asfalto tão remendado
faz o carro trepidar. Mas um dia os buracos foram tantos, que a empresa não deu conta. Então tudo ficou
muito na cara. Isso explica fingir que tapa buraco, tapar buraco inexistente ou
tapar um e deixar outro ao lado. Se vê uma equipe tapando nalgum ponto da
cidade mas não se acha outra equipe perto nem longe. Também explica o absurdo
de se tapar buraco em pleno centro, em horário comercial no meio da semana,
atrapalhando muito o tráfego. Coisa que não faz sentido, pois tal trabalho deve
ser feito na madrugada. Mas faz sentido se é uma empresa de fachada fazendo
questão de mostrar gritantemente que está tapando quando é tudo encenação.
● Chegou um
lote comprado do sebo Traça, de Porto Alegre. Mais uma vez o problema com
etiqueta adesiva de goma poderosa que ao ser retirada lasca a capa. Várias vezes
pedi pra não pôr adesivo em área impressa. Na reclamação anterior sugeri usar
plástico no caso de não ter lacuna pra adesivar. A dona agradeceu a sugestão. Mas
quê! Só passando no bico. Acham que levam a gente na conversa.
Nesta vez
responderam que conforme resposta anterior, o adesivo é necessário pra
controlar o estoque. Avisei que não reclamarei em terceira vez. Na próxima
colocarei a mensagem da livraria na lista de espã.
Começo a
campanha contra livraria que não respeita as obras nem os clientes. Não justifica,
pois é uma depredação da própria livraria, não adquirido assim. Procede abrir
demanda em tribunal.
Um sebo de
Buracópolis que insiste nesse tipo de vandalismo é o Maciel.
À coleção Adeene
neles!
Noel Rosa - Recruta
Zero 1950, 1951
Frank - Kyle Downes
Il castelo dele donne maledette (aka Frankenstein's castle of freaks), R Oliver, 1974 -
Coleção
de cartão-postal de Joanco
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