segunda-feira, 16 de abril de 2018

Albert Schmid - Os rezingões


Obra rara. Documento sobre os mercenários alemães na época da derrubada do ditador argentino Rosas.
O pitoresco ficou por conta da ortografia do tradutor. No começo do livro explica o sistema adotado, que tive a trabalheira de reverter, pois é uma maluquice ainda pior que o esperanto. Felizmente não pegou. Se pegasse, adeus parônimos. Quê empobrecimento!
Há muito elaborei um sistema de representação matemática da pronúncia, a grafonética, mas concebida apenas como representação, em dicionário, por exemplo. Nunca como ortografia vigente, pois os dois extremos, uma a ortografia muito carregada e outra a rigorosamente matemática, são indesejáveis. No italiano, inglês, francês há excesso de letras duplas, no francês excesso de acento. O português foi bem simplificado, mas na mais recente reforma exageraram. Abolir o trema gera confusão em palavras novas ou arcaicas. Assim o nome do arquipélago Abrolhos se deformou na pronúncia, com a etimologia cômica de abre olhos. Claro que é falsa, pois em livros antigos se vê que se grafava abrôlho, que é o nome duma espinheira selvagem. Dali a expressão Os abrolhos da vida.
Ortografia é como tempero. Tem de ser na medida certa.

Um extrato da ortografia do livro


Xaveco mais parece Cebolinha com peruca


O prefeito de Lilipute parece de Bolota com bigode

À coleção Adeene neles!
 
Constantino Zalesski - Historiador e jornalista russo
Roberto Godoy - Especialista brasileiro em armamento

Buratino
Buraquino


Império pirata
Quando o gigante abobalhado contestará o colonialismo na Guiana francesa?

O fim da civilização ocidental pervertida, perversa e depravada, que implantou, financiou, armou e treinou os terroristas na Síria, e que através de seus agentes de capacete branco encenam ataques químicos pra culpar o governo sírio.
Não conseguiram acertar o alvo porque pirata tem perna de pau, olho de vidro, cara de mau e um papagaio atrapalhando no ombro.







 Novas fotos do recanto dos folgados
Talvez uma guerra, como na Síria, seja ocasião de descartar os indivíduos mais estúpidos. Aqui os estúpidos se reproduzem cada vez mais. E então o comportamento geral que vemos no dia-a-dia.


1:50 A canção, que acredito portuguesa, de Roberto Leal, Minha ilha

¿Por qué se fue popularizando la idea de Eua como ganador de la segunda guerra mundial?
Por quê se foi popularizando a idéia de Eua como ganhador da segunda guerra mundial?



Coleção cartão-postal de Joanco
 
 
 
 

 



3 comentários:

  1. As ondas de rádio deste contato de 1990 refletiu algumas vezes na ionosfera até alcançar a Nova Zelândia. Uma época áurea de diálogos, onde o contato era celebrado com o envio de um cartão postal, e não monólogos como as tais ditas redes sociais de hoje.
    Muito legal este registro do Joanco, parabéns!

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  2. Existe alguma explicação lógica e racional para essa ortografia "pitoresca" criada pelo tradutor?

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