Interessante
crônica sobre gato, de WH Hudson
Um
relato meu sobre gato
A
Origo lançou uma coleção em 10 volumes de Condorito,
as primeiras tiras, 1955–1962.
Eis
algumas curiosidades
Quando
uma personagem dá desfecho com resposta inesperada, a outra cai de costas, com
as pernas ao alto, a surpresa grafada no sonoro plop!
O
mais interessante desse quadrinho são as frases do tipo Que muera el roto Quezada, que aparece numa parede, numa manchete
de jornal..., até numa flâmula de propaganda de avião, e que é um distintivo,
sendo divertido procurar .
Aqui
explica a origem da coisa:
No volume 1 a capa traseira mostra o cão de Condorito, Washington em conformidade com as aparições no volume, exceto na página 13 (Os volumes não têm numeração de página, o que é um relaxismo editorial), onde é cão doutra raça, muito diferente.
Na página 77 a piada é a mesma da velha contrabandista, de
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), Para
gostar de ler 8, Contos, Ática,
São Paulo, 1983, página 17:
A velha contrabandista
Diz que era uma velhinha que andava de lambreta. Todo dia
ela passava na fronteira montada na lambreta, cum bruto saco atrás da lambreta.
O pessoal da Alfândega, tudo puta-velha, começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal
da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou. Então o fiscal perguntou:
— Escutes, vovozinha. Passas aqui todo dia com esse saco atrás.
Quê diabo levas nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e
mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu: — É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia, e
mandou a velhinha saltar da lambreta pra examinar o saco. A velhinha saltou, o
fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à
velhinha ir a diante. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia
atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha
passasse um dia com areia e no outro com muamba dentro daquele maldito saco. No
dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou
parar outra vez. Perguntou o quê levava no saco.
— Areia, uai!
O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o
fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era
areia. Então o fiscal se chateou:
— Olhes, vovozinha: Sou fiscal de alfândega com 40 anos de
serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça
que és contrabandista.
— Mas no saco só tem areia!
E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
— Prometo te deixar a senhora passar. Não darei parte, não
apreenderei, não contarei a alguém, mas digas qual é o contrabando que passas aqui
todos os dias!
— Prometes que não ispáia?
— Juro!
— É lambreta.
No volume 2, página 81, a piada é a mesma que papai contou
sobre Lampião:
Lampião e o
aprendiz de barbeiro
Lampião
entrou numa barbearia e foi atendido por um rapazinho aprendiz de barbeiro.
Passou a mão no revólver na cintura e disse:
—
Rapaz. Comeces a fazer a barba, no capricho. Mas se sangrar, um tiquinho que
seja, te encherei de chumbo!
O
rapazinho não ficou nervoso. Fez a barba calmamente. E o rei do cangaço saiu
satisfeito. Os colegas, veteranos, se espantaram:
— Mas,
rapaz! És louco? Por quê aceitaste fazer o serviço? Vai que sangrasse um
tiquinho que fosse!
— Então
alguém acha que eu, com a navalha na mão e bem ali no pescoço, ao ver se
sangrou esperaria pra ver a reação do sujeito?!
Isso tudo é evidência de que esses contos são mitos-urbanos
que se espalharam e ganharam versão regional.
À coleção Adeene
neles!
Benjamim
(canal Fatos desconhecidos) - Walter Avancini
Batmã-
Camazote
Coleção cartão-postal de Joanco
Pelo que vejo parceiro, o senhor gosta muito de bichos em especial gatos.
ResponderExcluirEu amo animais.
Tenho 3 cães e 2 gatos!!😍