Hino nacional macarrônico
Olvidaram-nos
pirando imagens lássidas
dum
povo parvo de erótico dobrado e titubeante
e o
escol dos libertinos em sombras fugidias
embrenhou
o seu na puta atrás da estante
Se o
penhor nessa maldade
Consentimos nos conquistar com traço torpe
Como te anseio, ó libertinagem!
desfia
nosso apreço à própria sorte
Da
pátria armada
ainda
atolada
salve-nos,
salve-nos!
Braçal,
um ranho imenso, dum povo mórbido
de
vergonha e de tristeza a face à terra desce
se teu
maldoso governo medonho e cínico
à
linhagem do dólar obedece
Arrogante
pela própria esperteza
és
pé-de-chinelo, torpe, pálido e caloso
e tua
fatura espelha essa avareza
Terra
danada
entre
outras, viu?
és tu
a mais vil
ó
patuscada
Dos
filhos deste solo és madrasta vil
platinada
e patinada
Boçal
Deitado
preguiçosamente com beiço espremido
ao
servil domado e vagabundo te confundo
figuras,
ó país, escravão da guei América
eliminado
do rol do primeiro-mundo
Do que
a terra de maus humores
teus
bisonhos lerdos escambos têm havido
nestes
bosques, eu duvido
que
ainda restem entre seis ou mais flores
ó
patranhada
ainda
prostrada
sorve,
sorve!
Brandiu,
como tratas o povo, eterno seja símbolo
o pau
ereto que se ostenta empernado
mendiga
morrendo louco todo trêmulo
quem a
vida no trabalho tem passado
Mas se
pagas à justiça puta-velha
verás
que um filho teu não cumpre pena
nem
tem quem, agora, te olhe de esguelha
Terra
doada
entre
outras mil, impostos mil
és tu
a mais vil
ó puta
má!
Dos
filhos-da-puta deste solo, só lo és mãe gentil
pátria
a nado e pátria-e-nada
Boçal
Coleção Cartão-postal
de Joanco
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