domingo, 14 de agosto de 2022

Samurai executor 8

Samurai executor 008 - Um caminho de princípio

Um excelente gibi há anos escaneado mas não postado porque era recente

 Uma questão polêmica da linguagem é se o dicionário deve apenas registrar o significado em voga (ser uma revista-de-moda) ou instruir o que é correto.

Aqui predomina o primeiro, pois os poderes vigentes visam destruir a linguagem.

Creio que o ideal é uma dosagem inteligente de ambos. O dicionário precisa ser repensado, adquirir nova estrutura. Em vez de simplesmente definir um vocábulo ou expressão, o fazer de duas formas: Modística e etimológica. Uma definição de como é usado no geral ou estrato populacional, e outra definindo como tem de ser. Assim exercendo poder moderador, freando deturpação e restabelecendo a correção.

 Após ler a autobiografia de Norbert Casteret Mi vida subterránea (Ma vie souterraine) comparando com os tantos vídeos e textos contando casos de assombração, fiquei pensando no porquê o autor não citou caso, consigo ou com outrem, mesmo começando a se aventurar nas grutas na infância, em várias ocasiões com risco de morrer. Nos relatos em geral vemos tantos casos sobre mineiros encontrando as mais estranhas assombrações, além de casos em lugares ermos, em cidade e em casa.

Perto do fim do livro contou que nunca permitiu que se contasse conto-de-fada, de fantasma, etc, a seus filhos, porque isso afeta o senso de realidade. Inicialmente tive o natural impulso de achar isso absurdo, obscurantista, tacanho. Imagines: Privar a criança dum universo criativo, fascinante e encantador! Mas, analisando melhor, vi que tinha muito de razão, embora o outro lado também. Então seria essa postura mental o fator que fez com que si e seus filhos nunca se deparassem com duende na gruta nem lobisomem na estrada.

Esses seres existem, mas são desdobramento, fenômeno psíquico, quântico, magnético, de partículas tão leves que não estão presas às três dimensões espaciais. Por isso pra pegar a presa, precisam abrir portal emocional inconsciente, seja medo, fascínio, desejo de contato ou de simplesmente ver. Por isso nossa civilização, manipulada por essas criaturas malignas, implanta um culto ao terror e religiosidade piegas, ignorância, obscurantismo. É por isso que no iutube predomina a disteleologia (doutrina que frisa os aspectos funestos da vida no universo (doença, morte, sofrimento…). Eis um exemplo perfeito sobre essa disteleologia

https://www.youtube.com/watch?v=cTJdXFQhQ-o

Terroríficas verdades que la humanidad no está preparada para escuchar

 

Um vício-de-linguagem comum no castelhano é usar podría (poderia) em vez de puede (pode). É evidente que é por redigir por instinto-de-manada em vez de pensar com lógica. Poderia é um condicional de quando não se pode. Se não comprei tal coisa porque não recebi tal pagamento. Mas se na oportunidade da compra tivesse recebido poderia comprar. Eis exemplos:

Rusia podría estar preparando sus antiguos biplanos Antonov-2 para la guerra en Ucrania

Mensaje de advertencia mundial sobre algo que podría ocurrir

15 laboratorios biológicos del Pentágono en Ucrania podrían caer en manos de Rusia

Le Pen: Rusia y China podrían crear la primera fuerza militar del mundo

Si las fuerza ucranianas emplearon dispositivos de interferencia electrónica que pudieran [podrían, 3 verbos] haber incapacitado a los radares del Moscú

Mas aqui, estranhamente, em vez de usar poderia, pois é o caso, usou puderam, quando sabemos que não puderam:

¿Cómo pudieron los alemanes haber rechazado el desembarco de Normandía?

Aqui um exemplo de como o uso vicioso, no caso o português-de-jornalista, tira a precisão da frase. O vício de usar por em vez de em, e noutras vezes em lugar de para, faz com que não se saiba o quê se quer dizer. Não fica preciso se são duras batalhas na cidade, em prol das cidades ou pra se apossar das cidades:

Desde el norte nuestras tropas están librando duras batallas por las ciudades de Brasmute e Soledad

Do norte nossas tropas estão travando duras batallas pelas cidades de Brasmute e Solidão

Aqui diz devolver em vez de recuperar. Mais um pouco e ninguém mais conseguirá se comunicar:

El intento de Zelenski devolver Crimea

A tentativa de Zelenski devolver Criméia

O vício de escrever arrojado, ousado, prafrentex, de ser original. De tanto usar outras coisas em vez de por, quando é o caso de usar por usam a por parecer mais elegante, elegante-de-polichinelo:

Y finalmente murió a causa de la vejez

E finalmente morreu a causa da velhice

 

...Con frecuencia tenía relación extramatrimonial. Nel momento de su muerte estaba comprometido con Margareth Chandler, esposa de un colega

Estava envolvido, não comprometido

 Em quase 20 anos no judiciário nunca vi alguém pedir pra visualizar um processo. Sempre se pediu vista, pra ver, consultar.

 A prosperidade gera a bestice. Aconteceu até aos nômades guerreiros citas, a gregos e romanos antigos, etc, e acontecendo com os amariconas. Nada como uma boa crise pra pôr no chinelo restaurante metido a besta que só deixa entrar cliente vestido elegantemente. O Brasil é um exemplo. Na era colonial se comia até formiga. Mas com a riqueza e prosperidade o preconceito pega carona. Por quê o brasileiro tem tanto preconceito contra o ovo e o pão? Como se fossem alimentos reles. Tudo bem. O trigo não é mais aquele. Com tanta transgenia o atual tem 5 vezes mais glúten. Por isso massa e cerveja engordam tanto, mas isso é outra história. Me lembro duma vez no serviço, os colegas tocando um vídeo sobre carne assada como é num país árabe. Deram aquele Áááá!, de espanto e desaprovação quando o árabe pôs a carne entre fatias de pão. Estranho tanto preconceito dum povo que come tanta comida-lixo.

Vejamos o caso do frango-com-farofa. Meus pais usavam em viagem. Comíamos no trajeto, no banco traseiro, ou chegando ao destino. É espantoso o preconceito contra essa receita de sabor tão original, encantador, prático e barato, só porque é o preferido das classes mais baixas. Isso deve ser estudado como fenômeno psicológico e anticultural de bestice. Se tens esse preconceito és uma besta cúbica. Está na hora de reabilitar essa maravilha.

 


https://www.youtube.com/watch?v=dr3RTzR9kYo

Lançamento de satélite iraniano

 

Coleção Pareidomapa

 Virgínia Ocidental

  

Coleção cartão-postal de Joanco



 


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Poderia comentar mais sobre essas criaturas malignas que se manifestam pelo medo ou incitando curiosidade? Se puder indicar um livro muito obrigado.

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