Mestre bom dia, gostei muito da aula de Português, e mais ainda do
comentario do sr. joão Sleimam , se referindo a presidenta. otimo! hahaha!, de
coração somente visitava este blog, para salvar ou baixar (o correto?) Gibis
antigos, sem ler o que estava publicado. Hoje, por sorte, li a lingua
esculhambadada Gramática. Gostei muito, muito mesmo, este blog a partir de hoje
passa ser uma referencia. Muito grato mesmo
ps. caso encontre algum erro no comentario passa-a-régua, para evitar se repetir. Esta aula foi salvado ou baixado? Para futuras pesquisas dos netos.
um abraco
hélio
ps. caso encontre algum erro no comentario passa-a-régua, para evitar se repetir. Esta aula foi salvado ou baixado? Para futuras pesquisas dos netos.
um abraco
hélio
Obrigado, Hélio
Está respondido ali no comentário
A língua esculhambada
Quem não ousa não usa
Quem não ousa não usa
As pessoas
comuns vêem o idioma como uma instituição sagrada, com regras ocultas e
misteriosas, extremamente complicadas, somente inteligíveis por uma
inteligência superior. Assim reverenciam o gramático da moda como supremo guru
a ser seguido, um papa da gramática.
O idioma não
precisa ser um código matematicamente preciso mas também não deve ficar ao léu,
ao sabor do gosto esquizofrênico da multidão.
Não só a
pontuação, a disciplina toda, requer raciocínio lógico. É preciso ousar. Nossos
pais ousaram e aportuguesaram. Será que somos mais burros? Claro que não. Sem
exagerar, precisamos criar, desenvolver. E pra isso é preciso ousar.
As pessoas
comuns vêem o dicionário com a bíblia do idioma. Um livro sagrado. Se uma
palavra está no dicionário, existe. Se não está, não existe. Não exageremos. O
dicionário registra o vocábulo raiz, normalmente o verbo. As flexões ficam por
conta de se conhecer a estrutura do idioma. Assim o dicionário registra o
vocábulo cantar mas não as flexões cantando, cantaria, cantava, pra
poupar espaço.
As pessoas
comuns não consultam o dicionário. Se guiam pelo hábito, pela imprensa, pelos
outros. Como membro dum rebanho, não ousam, não questionam.
Um exemplo
berrante, gritante, ululante foi a polêmica gerada quando o ministro Rogério
Magri usou o vocábulo imexível. Que
tal ministro, pasta ou não me lembro o quê era imexível. Foi um prato cheio à
imprensa ignorante. Muita sátira, deboche, sempre expondo o ministro como
ignorante bizarro ou, quando muito favorável, engraçado.
O que há de
tão espantoso nesse vocábulo? Só por não estar na moda não o faz um
bicho-de-sete-cabeças.
Todos temos o
direito e devemos ousar. Sem isso não se criariam novos pratos, novos sabores.
Nada evoluiria.
O dicionário
registra o vocábulo mexer. Todas as
metamorfoses do vocábulo devem obedecer a princípios do idioma. O prefixo in significa não. Assim o que não é destrutível é indestrutível, o que não é
compreensível é incompreensível. Então o que não pode ser mexido é imexível.
Os criadores de
videojogos ousaram e criaram o conceito de jogabilidade, que significa a
fluência dum jogo em ser jogado. Um jogo bem elaborado tem alta jogabilidade,
já um mal elaborado pode ter momento de travagem, ficar lento, etc. O vocábulo
ajuda a se exprimir uma idéia sem longa explicação.
Será que pra
criar um vocábulo se tem de reunir os deputados pra votar, ou fazer um
plebiscito? Claro que não.
É o dicionário
que deve correr atrás do que as pessoas dizem ou elas só devem dizer o que
consta no dicionário?
Não uma nem
outra. É uma interação entre ambos conceitos. Mas é melhor que seja uma
interação inteligente, pra não degenerar o idioma.
Se deixar só
por conta do populacho vira bagunça. Se uma ditadura do dicionário fica um
idioma rígido e artificial, sem graça nem beleza.
É como um
ecossistema onde o clima influencia as árvores que influenciam o clima. Um
sistema interativo. Assim deve ser o idioma.
Uma vez,
conversando em castelhano cuma correspondente hispânica, usei o vocábulo desnecesario. Ela logo avisou que a
palavra é inecesario. Então percebi
que em português é que está errado. Quando dizemos que algo não é necessário
devemos dizer inecessário, porque o
prefixo in indica não, o
contrário, enquanto o prefixo des
dá a idéia de reversão, desfazer, desmanchar. Desnecessitar seria fazer não mais se necessitar o que se
necessitava.
Esse tipo de
uso errado vai deturpando o idioma, que é cheio de exceção por derivar do latim
errado falado pela soldadesca. A soldadesca de hoje é a imprensa.
Outro exemplo
de erro desse tipo são duas flexões erradas de construir e destruir.
Erro de terminação. São três as terminações verbais: Ar, er e ir. Alguém
confundiu e usou a regra da 2ª terminação em vez da 3ª. O presente do
indicativo do verbo roer é rói (2ª terminação, porque roer termina em er). Mas os verbos construir e destruir são da 3ª terminação, ir. Portanto o presente do indicativo
dos respectivos verbos são construi e
destrui. Constrói e destrói,
constem ou não no dicionário, são uma aberração e não existem.
A regra da 2ª
terminação: O presente do indicativo é obtido se retirando o R final do verbo:
Comer, come. Ver, vê. Saber, sabe. Viver, vive...
A grafia
antiga na terminação oer: Roer, roe.
Doer, doe. Moer, moe.
Por isso a
terminação oer ficou como uma espécie
de caso pseudoespecial.
Roer, rói.
Doer, dói. Moer, mói.
Ruir, rui (não
rói, que é de roer). Evoluir, evolui (não evolói). Contituir, constitui (não
constitói). Atribuir, atribui (não atribói). Fluir, flui (não flói). Intuir,
intui (não intói).
ola, che,,,,,nossa lingua mater tem seus meandros. é sempre bom aprender um pouco com voce. realmente, é sempre bom aprender.
ResponderExcluireu ja estou no ocaso da vida (vou completar 75 anos em novembro, e tenho uma neoplasia-nome bonito pra se apelidar o câncer.) mas me emociono quando vejo alguem falar algo sobre nossa lingua. algo bom. oxii,,,,,(oxiii?!?!?!?!?)(se existe acrobÁta e nao acrÓbata como se dizia antigamente, na grafia antiga a palavra era proparoxítona, agora á PARO (paro?!?!?!?, o marido da PARA?!?!?! ou foi nossa presidentA que criou essa palavra????e criou por decreto, ou por decerto????nossa, hoje estou atacado.) sabe che, voce falou na grafia antiga, na nossa lingua antiga, no nosso portugues antigo, que é lindo, sem os oxiss de agora, so lamentamos, talvez o hélio tambem lamente, esses "assassinatos" em nossa lingua, corroborado e enaltecido por varios orgãos de comunicaçao (de orgãos o nosso zé povinho so conhece os genitais e como fazem uso deles), criando coisas "lindas" como tezunami (tezunami refere-se a tesão ou maremoto??? grafei com "Z" devido a veemência do pronunciar de nossa antiga "ancora" do jornal nacional;hoje em dia,, minha memória esta muito falha. vai ver que meu HD esta eivado de virus que compromete o que la esta gravado, mas ha cerca de 6 anos atraz, estava ainda com boa memória. talvez o uso indevido de drogas (QUIMIOTERAPIA É UMA DROGA FABULOSA PRA MATAR O COITADO QUE TEM CANCER. O TRATAMENTO É PIOR QUE A DOENÇA. JUNTE-SE A ISSO, A RADIOTERAPIA. MELHOR SERIA RADIOAMADOR.kakaka) tenha ocasionado isso. se voce me permitir, che, em algum próximo comentário, escreverei alguma coisa sobre o nosso português tao maltratado e jogado ao léu. suas cronicas, che guavira, sao dignas de todos os elogios que possam ser dados a quem cultua e respeita a própria lingua, sem a deixar se imiscuir no "lixão" da sub cultura.
meus parabens, che, e um forte abraço.
barchini, ou pancho balboa