Formato muito grande.
Teve de ser fotografado
É um quadrinho que
se destaca pela qualidade criativa do enredo, mais verossimilhança histórica
(embora nem tanto), sem balão nem valentia exagerada.
Os enredos são
muito criativos, fugindo um pouco do clichê dos quadrinhos em geral: O excesso
de valentia. Apesar do cuidado do autor, Haroldo Foster, em cuidar muito o
cenário e vestuário conforme a realidade histórica, os enredos vão do mais ao
menos verossímil, chegando ao inverossímil, e descamba muito à fantasia,
principalmente pondo em cena rei Artur, távola redonda, Camelote e mago Merlim,
que são personagens fictícias.
Essas personagens
lendárias são de era muito anterior à medieval. Sprague de Camp, em Cidadelas do mistério, disse que situar
o rei Artur, que nunca existiu, na idade média, com sua cavalaria andante, é um
anacronismo como imaginar Colombo desembarcando na América com aviões e helicópteros.
Aqui o contato
escandinavo-pele-vermelha é apresentado como origem do mito do deus branco
entre os ameríndios.
A viagem dos
viquingues à América, embora aqui em contexto fantasioso, é um fato histórico. A
chegada dos viquingues coincidiu cuma revolução nos costumes e intensa
transformação social nas tribos pele-vermelha.
A incursão
da Grinçante: Inaugurada pela viagem de Leif no ano 1000, a história da América
viquingue termina com a incursão da Grinçante, efetuada nos anos 1354–1362. Já
não se trata da busca a um paraíso mas trazer de volta as ovelhas desgarradas
da Igreja.
Pierre Carnac, A Atlântida de Cristóvão Colombo
Coleção
de cartão-postal de Joanco
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