● Drácula não se
originou do príncipe Vlad Dracul (Dracul,
em romeno, dragão e também Diabo), apenas o nome. A personagem saiu da epidemia
de vampirismo (Que os racionalistas exaltados insistem em rotular como
superstição) que grassou na Europa oriental no século 18, causando um fascínio
que dura até hoje. O drácula real era um príncipe romeno, não conde, e nunca
poderia ser um vampiro póstumo, pois foi decapitado pelos turcos.
● Já falei muito
sobre a esquisitice do caráter típico do campo-grandense. Ramão, também nascido
aqui, pensa o mesmo. Muitas vezes discutiu com amigos, parentes, conhecidos e
desconhecidos, sempre criticando a pouca educação e nenhuma cultura do povo
daqui. Uma vez contou a mim:
— Campo-grandense
só fala com quem já conhece.
— Pois é. Então
como conhecer quem ainda não conhece?!
— Aonde a
gente vai ou está e chega um, o povo não dá bom-dia. Muitas vezes a gente diz bom dia! e a pessoa não
responde. Até olha com cara
feia. Só falta dizer Tens a ousadia de me dar bom-dia? Nem te conheço!
— Falta não. Quando
eu era criança, 1973, tinha nove anos, recém nos mudamos à vila Alba, que era
um fim-de-mundo, os casebres do BNH, na frente uma mureta de 1m de altura, de
cibloco. Eu brincava na calçada quando passou uma senhora de cerca de 60 anos. Eu
disse bom dia! Parou e
embrabeceu: Que negócio é esse
de bom-dia? Por acaso me conheces?, pra dizer bom-dia. Chames tua mãe, pois
quero saber. Saí de lado e a doida foi embora.
● Eis uma
série documentário criminal sobre delitos em aeroporto. Aqui casos em Lima. Gente
pega [pêga] tentando passar droga. É chocante. Mas é um exemplo do que já
croniquei. Vejas como são belas as peruanas, dão de 10x0 nas atrizes dos CSI:
Coleção
de cartão-postal de Joanco
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