Che Guavira - sítio literário: O melhor de Pica-Pau 059

sábado, 25 de abril de 2020

O melhor de Pica-Pau 059

O melhor de Pica-Pau 059, 04.1995

Escaneado por Daniel Silva

Guerra do Paraguai - Prefácios, capas e recortes

Num vídeo do espanhol de Canárias, Jorge Guerra, em comentário contestei a qualificação de genocídio à guerra do Paraguai. Jorge disse ter ficado pensativo com o comentário. Então traduzi e enviei prefácios, índices, sinopse na capa traseira e orelha, etc, de obras que são fontes primárias, várias são de autores militares da época. Eis a matéria compactada, versão 2020, em português e castelhano.

En un vídeo del español de Canarias, Jorge Guerra, en comentario dudé de la calificación de genocidio a la guerra del Paraguay. Jorge dijo haber ficado pensativo con el comentario. Entonces traduje y envié prefacios, índices, sinopse en loa portada trasera y solapa, etc, de obras que son fuentes primarias, varias son de autores militares de la época. He la materia compactada, versión 2020, em portugués e castellano.

A última moda em Paris

Chique no úrtimo

Campo Grande MS, Brasil, rua Constantinopla, 20.04.2020, 17:57

Macumbeira despachando pipoca em folhas de jornal no meio da rua

Coleção Adeene neles!

Guido Mantega - Tio Chico de A família Addams

Enviado por Waldir Rabello

Leão - Wally Walrus

Coleção cartão-postal de Joanco

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Guavira (Campomanesia pubescens), arbusto da família das mirtáceas, típico do cerrado de Mato Grosso do Sul. Não confundir com a guabiroba, que é uma árvore. O município de Bonito oficializou a última semana de novembro como o festival da guavira. Da saudosa violeira Helena MeirellesFlor de guavira é a música-título dum de seus cedês.

O comentário de minha amiga Brita Roosen-Runge, de Gramado, RS, ao receber um pacote de guavira:

Hummmm... É muito boa... Pensei que teria o sabor parecido com a guabiroba mas, que nada! Bem melhor!

Vou semear e deixar na estufinha. Ali estarão protegidas e controlarei melhor.

Aqui chovendo, para variar um pouco! e frio.

Como a casca da fruta tem um sucedâneo da cachaça, se diz que comendo muita fruta se embriaga, como os elefantes comendo amarula. Há até uma expressão proverbial, filho da guavira, gravidez da guavira, da conseqüência de se convidar a namorada a catar guavira. Mas com ou sem embriaguês, o caso é que quem nunca provou a guavira não viveu. Nada mais lógico que unir os dois sabores porque chupar guavira é, como diz o samba em relação ao café, gostoso como um beijo de amor.

Sabor de guavira

Criança jogando bolita, soltando pandorga Guavira florida, toda catita, vestida de noiva e um gelado tereré, tudo se entorna numa doce frutinha bonita.

De indescritível, inefável aroma

Inebria quem muito a coma

Esperado em novembro meado

Cresce no campo sem ser semeado

Vamos ao campo catar guavira

enquanto ainda há guaviral

Logo só cimento e matagal

pois é caju quem não se vira

Pois nesse arbusto pequeno contido

numa sinestesia um só comprimido

a resultante de todo sentido

Vamos, sintas comigo:

Esperado como noite de Carnaval

singelo como sorriso de criança

bonito como peito de mulher

e gostoso como um beijo de amor

Che Guavira une o rompante de idealismo ingênuo de Che Güevara ao doce e inefável sabor exótico da guavira: Lutar sem perder a ternura.

Che, em guarani, é tanto o pronomemeu (Che memby,meu filho, no Paraguai pronunciado xe, não tche) como a forma de tratamento seu (seu Artur, dom Artur).

O pseudônimo nasceu assinando uma série de panfletos satíricos muito populares, fustigando os poderosos, Judicéia desvairada. Che Guavira, O che-güevara da letra, cuja arma é a caneta ou o teclado e cujo inimigo a ser derrubado não é o governo nem o sistema mas os preconceitos. Consta que Einstein lastimou ser mais fácil partir um átomo que quebrar um preconceito.