segunda-feira, 11 de maio de 2020

Almanaque do Globo juvenil 1944 - até página 21 de 168




Juntarei até completar. Ponho agora pro pessoal não esperar muito. Está saindo bem escanear e montar em vez de fotografar.



 As capas antes de juntar e restaurar

Vários trechos esmaecidos restaurados
  
 
Recado do projeto Lovecraft
O volume 2 de Lovecraft já foi enviado
Agora a editora quer saber quem se interessa em adquirir o novo projeto
Nos apóiem pro novo livro
Precisamos saber quantas pessoas têm interesse no livro de Clark Ashton Smith
 
Em Terra em ebulição (Earth in upheaval), de Immanuel Velikovsky, páginas 116 e 117, sobre a poeira cósmica:
O piso oceânico do mundo inteiro é testemunha de que os mares de toda a Terra foram palco de repetidas catástrofes violentas quando as correntes de lava e cinza vulcânica cobriram o leito rochoso que se precipitava em afundamentos e elevações e as ondas de maré invadiam os continentes.
O fundo marinho também é prova de que a Terra foi atingida por meteoritos em escala bem grande. Em muitos lugares o fundo oceânico é formado de argila vermelha. Amostras dessa argila vermelha recolhidas no Pacífico central mostraram um componente espantosamente elevado de níquel, além de muito rádio, embora a água do oceano seja praticamente desprovida desses elementos. [Pettersson, Cronologia do piso oceânico profundo, Tellus (Quarterly journal of geophysics), 1, 1949] Essa argila é vermelha porque contém compostos ferruginosos. O ferro meteórico é diferente do ferro de origem terrena em seu componente de níquel. Essa é a característica que permite diferenciar instrumento de ferro do tempo antigo, por exemplo, da época das pirâmides egípcias, determinando se as peças de ferro foram fundidas a partir do minério ou se são meteoritos trabalhados. O níquel é elemento muito raro na maioria das rochas terrestres e nos sedimentos continentais, e está quase ausente em água oceânica, mas é um dos principais componentes dos meteoritos. [Pettersson, Westward ho with the albatross, 1953, páginas 149–50]
Assim se crê que a origem do níquel encontrado no fundo marinho seja pó meteórico ou pesadas precipitações de meteoros em passado remoto. A principal dificuldade a essa explicação é que exige quantidade de pó meteórico centenas de vezes superior à que os astrônomos se dispõem a admitir, pois fundamentam estimativa na contagem a meteoro a olho nu e com telescópio. [Pettersson, Scientific American, 08.1950]
Num trabalho publicado posteriormente, destinado a popularizar as descobertas da expedição do Albatroz, Pettersson escreveu:
— Supondo que o pó meteórico tem conteúdo médio de 2% de níquel, se calcularia a quantidade de poeira cósmica existente na Terra inteira a partir desse dado. O resultado é bastante elevado. Cerca de 10.000t por dia. Ou seja: Mais de mil vezes superior ao número resultante da contagem de estrelas cadentes e do cálculo de suas massas. [Pettersson, Westward ho with the albatross, página 150]
Com outras palavras: Nalguma época ou algumas épocas houve tal precipitação de pó meteórico que distribuído na idade inteira do oceano aumentaria mil vezes a acumulação diária de pó meteórico desde o nascimento do oceano.
A cinza e a lava no fundo marinho indicam que houve eventos catastróficos no passado. O ferro e o níquel revelam a ocorrência de grandes chuvas de meteorito e possivelmente a causa das rupturas tectônicas, do afundamento do piso do oceano e das explosões de lava sob a superfície das grandes extensões oceânicas.
Já vi iutubeiros, desses idiotas catastrofistas, afirmando que a Terra está esfriando e com isso se aproxima uma nova era glacial. Tal idéia só pode partir de quem nada entende de geologia. Comentei que nova era glacial só num novo dilúvio, com a chegada dum planetóide capaz de abalar o eixo-de-rotação da Terra. Vejamos o que Velikovsky disse na página 139 e 140:
John Tyndall, físico britânico do século 19 escreveu:
— Alguns homens importantes pensavam, e ainda há os que pensam, que a redução da temperatura durante a época glacial se deveu a uma diminuição temporária da radiação solar. Outros achavam que em seu movimento no espaço o sistema solar pode ter atravessado regiões de baixa temperatura, e que durante a passagem nessas regiões se produziram as antigas geleiras. Muitos pareciam menosprezar o fato de que a enorme extensão das geleiras em eras passadas demonstra, com a mesma rigidez, que o calor agiu tanto quanto o frio. O frio sozinho não produz geleira. [John Tyndall, Heat considered as a mode of motion, 1883), páginas 191 e 192]
Tyndall calculou então a quantidade de calor necessária pra transportar a água às regiões polares sob a forma de neve. Pra cada quilo de vapor produzido é necessária quantidade de calor suficiente pra que 5kg de ferro atinja o ponto de fusão. Conseqüentemente, pra evaporar os oceanos e transformar a água em nuvens que mais tarde cairiam como neve e se tornariam gelo, seria necessária uma quantidade de calor capaz de fundir uma massa de ferro 5 vezes maior do que a massa de gelo. Tyndall sustentava que os geólogos deveriam substituir o frio do gelo pelo ferro quente, pra ter uma idéia da elevada temperatura imediatamente anterior à época glacial à formação da camada de gelo.
Se isso é verdade, então nenhuma das teorias sobre a época glacial explica o fato. Mesmo que o Sol desaparecesse e a Terra perdesse todo o calor no espaço cósmico, não haveria época glacial: Os oceanos e toda a água congelariam mas não haveria formação de gelo em terra.

Coleção cartão-postal de Joanco
 





Um comentário:

  1. Boa noite
    Acompanho seu blog já ha vários anos.
    Ele esta cada vez melhor !!!!
    gostaria de te pedir m favor ,daria para repostar esse post pois o link encontra-se danificado.
    Desde ja agradeço
    Abraços

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