repostando
Edgar
Allan Pöe - Pequena conversa cuma múmia.pdf
Edgar
Allan Pöe - Pequena conversa cuma múmia.docx
Repostando conexão caída deste
soberbo conto de Poe, com nova revisão e mais notas-de-rodapé. Muito copiado na
rede, mas sem as notas.
Uma sátira a Eua. Aqui se entende o
porquê de Poe não ser então muito reconhecido em seu país. Já em 1845 Poe
percebeu que seu país não era boa coisa.
O discurso da múmia do faraó:
— Falamos então sobre a
grande beleza e importância da democracia, e nos esforçamos muito pro conde entender
as vantagens de viver num país onde havia sufrágio ad libitum e não havia rei. Ouviu com todo interesse, e se mostrou
não pouco divertido. Quando acabamos disse que havia muito tempo ocorrera algo
semelhante. 13 províncias egípcias decidiram se tornar imediatamente livres e
dar assim um magnífico exemplo ao resto da humanidade. Se reuniram seus sábios
e tramaram a mais engenhosa constituição concebível. Durante algum tempo as
coisas correram admiravelmente bem, mas seu costume de se ufanar era
prodigioso. Mas a coisa acabou com a consolidação dos 13 estados, com mais 15
ou 20 outros, no mais odioso e insuportável despotismo nunca antes ouvido falar
na superfície da Terra. Perguntei o nome do tirano usurpador. Tanto quanto
podia se recordar, era populacho.
Imenso prazer renovado reler esse
conto. Muita bobagem se diz sobre Poe. Que pela circunstância de sua vida nunca
escreveu conto longo nem humorístico é uma delas. Num canal iutúbico, desses
medíocres que são multidão cultivando o terror estereotipado, cafona e clichê. Um
desses anunciou seu livro +- assim:
— O livro que é o mais assustador. Venhas sentir o pavor…
Comentei:
— Um crítico disse que Poe era inteligente demais pra
escrever o terror pelo terror. O terror é uma conseqüência, não um tema. Se sentar
pra escrever um tema é tarefa dos medíocres.
Así es Nagurskoye, la gran base militar rusa nel Ártico |
Análisis
[…] o arquipélago Francisco
José, um feixe de ilhas inóspitas e pedregosas ao longo de cuja história só
foram povoadas por ursos e pingüins!
Quê pérola!
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