segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

As fronteiras do possível

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Jacques Bergier - As fronteiras do possível.pdf

Jacques Bergier - As fronteiras do possível.doc

Eis um libreto no qual o cientista francês Jacques Bergier, 1970, divaga sobre o que se pode conseguir com avanço tecnológico, e o realmente impossível, impossível por definição

 

O Ararate nada tem a ver com o dilúvio

Em primeiro lugar é preciso esclarecer que o relato sobre a arca de Noé, como os outros relatos bíblicos (Adão e Eva, a torre de Babel, e outros), é alegórico. Não que seja ficção, mas que forjado com técnica de memorização por ser tradição oral.

E esclarecer também que dilúvio é um vocábulo pouco adequado pra dar nome a tão espantosa catástrofe cósmica. Não foi uma inundação, muito menos suave e piscineira inundação como retratado em filmes idiotas. Foi uma catástrofe monstruosa que produziu vagalhões que atingiam o cume do Himalaia. Dali a raciocinar que as conclusões anticientíficas de cientistas de que ao encontrar conchas e outras coisas marinhas no alto de montanha significa que ali foi mar. Não! Isso é sofisma!

Após a espantosa catástrofe do dilúvio se perdeu a escrita, o conhecimento científico, o papel e tudo o mais. Após milênios saindo da quase extinção, a humanidade sobreviveu na era glacial subseqüente e manteve a memória dum evento mui importante com técnica de memorização (cena animada e mais escabrosa possível) e alegorias pra representar conceitos científicos e máquinas já incompreensíveis.

Então o que pode ser uma espaçonave ou aeronave levando o gene de cada um dos principais alimentos e outros usos em tubos-de-ensaio foi descrito como um navio de madeira levando um casal de cada espécie animal a ser preservada. Os primeiros narradores contavam que seus remotos descendentes seriam inteligentes o suficiente pra sondar a realidade oculta pela alegoria. Não imaginaram que tais descendentes seriam tão estúpidos, por causa da carência de proteína animal durante gerações e o aumento da gravidade, pra conceber tudo como estritamente literal.

Nunca existiu uma arca-de-noé nem podia existir, pois na espantosa catástrofe diluviana, com ondas que atingiam altura do Himalaia nenhum navio de madeira, ou de qual material fosse, permaneceria flutuando, nem quem estivesse dentro sobreviveria sendo chacoalhado de forma tão violenta, muito menos um navio de madeira lotado de um casal de todas as espécies animais (e as vegetais?). como podia conter um casal de todas as espécies? Como manejar e alimentar? É de estarrecer existir gente adulta e culta levar a sério e acreditar literalmente em tão grande e óbvio absurdo.

Na última década entrou na moda o tema dos navios de madeira achados no alto do Ararate. Há tais navios, mas os navios e o Ararate nada têm a ver com o dilúvio.

Se fala sobre uma catástrofe de há 5000 anos (a chegada de Vênus) ou há 9000 anos. Catástrofe importante mas insignificante comparada ao dilúvio. Tal catástrofe elevou o que era litoral do monte Ararate, deixando navios encalhados até sempre. A Bíblia, relato de segunda-mão, cópia memorizada dos relatos sumérios, na tradição oral confundiu as duas catástrofes, predominando os dados da mais recente. A espantosa catástrofe do dilúvio sumério-bíblico, causada pelo choque do planetóide da Carolina, foi há quase 12 mil anos, mui anterior à que elevou o Ararate.

Coleção Adeene neles!

 

Adriano Reis - Anthony Blinken

 
Melânia Trampa Brega - Máscara


 Bóris Jeca - Donaldo Trampa

 Narjara Turetta - Annalena Boboca (Analena 360)

 

Coleção Cartão-postal de Joanco

 











 

domingo, 19 de janeiro de 2025

Adeus, Xucrinho

 Adeus, Xucrinho

Xucrinho, 08.01.2025, câmera 1

Xucrinho, 08.01.2025, câmera 2

Xucrinho, 08.01.2025, câmera 3

O ataque captado pelas três câmeras

Ataque brutal. Cena forte.

 

Pneu à rua, 10.01.2025, câmera 4

Os onipresentes folgados de sempre

Xucrinho apareceu no quintal, como Bicão. Ambos pareciam ariscos, mas logo ganhei a confiança. Uma briga contra Mancha Negra, ambos no cio, logo antes de castrar, ressoou batendo no portão-de-elevação. Na noite seguinte o vi deitado cum inchaço grande sangrante ao lado do ouvido esquerdo. O veterinário tratou e castrou. Era inflamação no ouvido, que vazou. A cada curativo se escondia. Já curado, eu molhava as plantas, quando se esfregou em minhas pernas. Pensei que não era muito afetuoso. Mas eis o reconhecimento!

Muito passeador, ia aos vizinhos ganhar petisco. Ficou mui popular na rua porque era bonito, peludão, creio que da raça meinecum (inglês maine coon), com aquela barbicha lateral à Isaac Asimov que dava uma cara de lince. A netinha da vizinha ao lado o batizou Chicão. Pois agora é Chicão! Onde se viu um marmanjo desse ser Xucrinho?

Mui gentil e manso, nunca avançava na comida dos outros nem estranhava gatinho novo. Ficava esperando a vez me olhando. Costumava dormir em meu quarto, arranhando a porta pra entrar. Dormia tanto na cama quanto no alto duma pequena estante-de-livro.

No final de 2023 andou sumido, percorrendo as casas vizinhas, indo mais longe, abrangendo toda a quadra. Notei que estava com o pêlo feio, parecendo sujo. Estava com infecção bucal e aides felina, tendo de extrair os dentes, ficando só as presas.

Se recuperou bem e ficou mais caseiro. Bom..., menos rueiro. Foi só garantir sua carne moída, e no máximo atravessava a rua pra sonecar na calçada.

Pois foi sonecando na calçada que foi apanhado. Talvez por estar velho e dorminhoco, pois o cão chegou lento. Se atento, como os outros, fugiria logo. Ou se preferisse sonecar no lado interno…

Mas tenho de encarar com naturalidade o fato de que gato passeador é como esportista radical, iutubeiro de beira de abismo, andarilho solitário. São mui propensos a desaparecer ou aparecer morto.

Creio que meia hora depois Xucrinho estava deitado na soleira da sala respirando ofegante. Conseguiu entrar andando. Pensei em atropelamento. O veterinário constatou ataque canino: Um furo na barriga e suspeita de fratura na mandíbula, perda de uma presa. Parecia se recuperar. Mas não resistiu porque o pulmão foi perfurado.

O dono do cão o abandonou à sorte

João sumiu mesmo. Como Zezinho e a mãe Branca-de-neve. Todos passeadores.

A única travessura foi pular ao fogão sobre a chapa de churrasquear, pulando logo fora. Pus o dedo. Quente mas já esfriada, não suficiente pra queimar.

Valeu!, Xucrinho. Quero dizer, Chicão. Foi ótimo conviver cum gato tão gente-fina.

Agora o dono do cão ao tribunal

 

Coleção Cartão-postal de Joanco

 







domingo, 29 de dezembro de 2024

Era uma vez... 122, 05.1947

 

Era uma vez... 122, 05.1947 -escaneio original

Revista juvenil


Eis uma revista raríssima que vos apresento minuciosa e carinhosamente restaurada. Não tem capa sua na busca. Meu exemplar em papel está traceado na parte inferior. Recuperei tudo, exceto o número do endereço da empresa Souza, Pinto & Barata, numa propaganda, página 45, que pode aparecer noutro número da revista.

Na página 9 tiras de Piadas do Biluca. Plágio a Pinduca?

A palestra de vovô Felício. Página 13. Apresentando uma estatística sobre o baixo índice de aprovação da geração de então nos concursos em geral. A moda da época, via influência ianque, era demonizara estória-em-quadrinho. Mas não disse que a culpa é dos quadrinhos, e sim do excesso de leitura. Nisso podia estar certo. Há muito percebi que os indivíduos que só lêem quadrinho solem ser imaturos. Tal qual comentei cuma parente, na época adolescente, sobre o porquê não gosto de fazer as coisas ouvindo música. É que ouvir música o tempo todo emburrece porque não deixa pensar. Além do mais a música me distrai, e me perco no que estou fazendo. Pouco depois confirmou que eu tinha razão, que ouvir música o tempo todo emburrece mesmo. Mas é ouvir em excesso. Não é que não se pode ouvir uma musiquinha. Quando quero ouvir pauso o que faço, toco umas quantas, e chega. O artigo apresentou estatística lamentando o baixo índice de aprovação dos jovens contemporâneos, mas não apresentou estatística de como era antes dos quadrinhos virar moda. Para defender a tese anti-quadrinho teria de comparar as duas fases com densa estatística. Mas isso seria apenas evidência, não prova, da influência nefasta do quadrinho na educação formal. Mas macaco não vô o próprio rabo. A revista não é lá tão erudita. É o português-de-jornalista que vemos. Por exemplo: Na página 65, legenda sobre o eclipse: 9 hs. 28 ms. 42 segundos em vez de 9h 28min 42s, ou 9:28:42h, nove horas, 28 minutos e 42 segundos. Ou seja: Quem fez a legenda não sabe a diferença entre abreviatura e unidade métrica, e põe só a unidade segundo em-extenso.

Uma vida de rua. Página 32. Conto sem contextualização, sem descrever o protagonista, um tanto maniqueísta. O autor se refere ao protagonista como criança, mas as atitudes e liberdade evidenciam que é impossível, portanto se tratando dum rapaz. Não apresenta o quê são as tais crianças. Internato, prisão corretiva a menor, colônia-de-féria? O vilão, anônimo, apresentado apenas como o negro, inecessariamente sugerindo um racismo do autor, não apresenta a função do negro. Apresentar personagem como o negro, o índio, o japonês, o gordo, o careca, em caso de não se ter o nome, o diferenciando dos demais no contexto, seria normal. Mas este é seu funcionário. Conto medíocre.

Os três irmãos. Página 31. Pequeno conto sobre quem não estuda puxará carroça. Coisa que mamãe sempre dizia. Infelizmente não é verdade, mas é educativo e motivador. Me recordo duma ocasião, em 1998, quando fazíamos a mudança do arquivo externo de meu setor, o arquivo-geral, volte aonde estavam carregando caixas-de-processo a uma camionete estacionada na sarjeta. Os dois recém-contratados que estavam na camionete contaram, divertidos, que uma mulher passou cum filho pequeno e vendo os dois carregando caixa disse à criança Se você não estudar irá fazer trabalho pesado igual aqueles dois! Tiveram vontade de gritar a ela Senhora. Não contes mentira às crianças!

E ela se foi. Página 48. Crônica, que dá pra considerar conto, pois narrativa com início, meio e fim sem contexto, caracterização das personagens, data e local nem nome da protagonista. Por isso uma bela e tocante crônica saudosista sobre uma encantadora cadelinha ou um conto medíocre. Não caracteriza o local nem a época. Suponho que num vilarejo interiorano, pois com rua onde passa automóvel e com lago e campina banalmente acessíveis. Suponho que a cadelinha não tinha nome porque a família nunca adotara algum bicho e na redondeza também não era costume. O contexto o sugere. Uma família de doze, mas só cita a mãe e um tal Nenê, que pelo contexto seria uma criança pequena que pode andar e correr. Como quem escreveu já tem maturidade e o cenário é de quando criança, no mínimo dez anos antes se passou o enredo publicado nesta edição de maio de 1947. A autora é Elza Gomes. Seria a famosa atriz de telenovela? Tal atriz era onipresente nas telenovelas. Ao ver a foto reconheci imediatamente. Na verdade era Luísa dos Santos Gomes, em Portugal. O pai morreu quando Elza tinha 8 anos, então a mãe se mudou ao Brasil e mandou buscar as filhas (quantas?) três anos depois. [No relato sobre a cadelinha não cita o pai, e a autora era criança]. Se estabeleceram na cidade de Paraíba, atual João Pessoa [em João Pessoa há um lago], onde a mãe, Silvana Gomes, retomou a carreira. Em 1923 a família se mudou a Rio de Janeiro, pois a mãe fora contratada por uma companhia de teatro-de-revista que se apresentava no teatro Carlos Gomes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Elza_Gomes Mas tal nome certamente tinha e tem muitos homônimos nos países de língua portuguesa. Se a autora não é a célebre atriz, não se tornou escritora ou  escreveu e deixou na gaveta, pois não achei referência a escritora com esse nome. Em https://cartaodevisita.com.br/conteudo/9811/eterna-memoria-elza-gomes-19-10-1910-17-05-1984-a-eterna-alegria-de-uma-comediante, sobre a atriz, apresenta fotos mas a primeira é da cantora Elza Soares, de nome-de-batismo Elza Gomes da Conceição! Quê trapalhada!

Sonho duma noite artificial de inverno. Página 80. A reportagem sobre o eclipse, mais preocupada em atacar a Rússia e louvar Eua. O artigo é sobre o eclipse, seu Nilo, não sobre a comparação qualitativa comunismo-capitalismo pra puxar o saco dos donos da revista, da máfia sionista-maçônica, chegando à infantilidade de debochar dos cigarros soviéticos. A revista jogando pesado pra doutrinar os jovens, e depois o pessoal fala em liberdade-de-expressão, livre arbítrio, estado-de-direito, etc.

O advogado improvisado. Página 70. Belo, interessante e criativo conto, apesar de enredo estapafúrdio. Ainda não havia defensor público? Por quê o juiz pediria defensor em plena audiência e não antes?

A gruta da velha suspiro. Página 80. O típico tipo detestável de conto infantil. Sofrível.

Fábio Borges Horta, o desenhista da capa e maioria das ilustrações na edição ●  Desenhou pra Era uma vez..., Alterosa, Diários associados, Manchete e O cruzeiro. Produziu vários desenhos-animados comerciais e um sonoro pra cinema de 35mm.

 Perguntas impertinentes e irreverentes

● Os humanos resolvem equação racional

Os gatos resolvem equação irracional?

● Por quê nos gibis de Mônica os moleques nunca estão lendo gibi?

● Por quê nos Gibis de Mônica só Chico Bento vai à escola?

● Por quê nas telenovelas da Globo nunca alguém está vendo Sílvio Santos?

● Quem foi a secretária de Maurício de Nassau?

Simone de Beauvoir

● Quem foi a esposa de Cabeza de Vaca?

Cabeça-de-boi

 Suspendas essa execução!

Charles Burgess

Esta espantosa história, crede ou não, aconteceu em Nova Orleãs na noite de sexta-feira, 12 de março de 1954. Detetive Wilbur Candebat e seu parceiro George Young, terminavam o plantão de 8 à meia-noite no departamento de homicídio quando a complicação começou.

O início foi o telefonema excitado dum interno do hospital da Caridade informando que uma paciente sua, uma mulher que acabara de recuperar a consciência pós-anestésica, murmurara algo sobre um homem que morreria na cadeira-elétrica por um crime que não cometeu. O interno insistiu:

—  É melhor agir rápido, pois pode ser questão de vida-ou-morte!

Os detetives correram ao hospital, onde lhes foram prontamente fornecidos aventais e máscaras anti-sépticas. Conduzidos ao leito da mulher, quem narrou:

—  Eu estava passando numa casa, em Lago Ponte Vagão-Cisterna, quando ouvi uma discussão. Olhei na janela e vi um homem pondo acha de lenha ao fogo. Apareceu uma mulher atrás e o golpeou na cabeça cum ferro, enfiou o corpo numa grande lata, a rolou na calçada, prà colocar no automóvel. Aquele homem, Daninho Lockwood, estava passando na ocasião e ela pediu ajudar a pôr o tambor ao carro. Depois que a mulher partiu, Daninho notou manchas de sangue na calçada. Quando a mulher voltou, ele disse que nada diria se o empregasse na casa. Mais tarde, quando Daninho tentou fazer chantagem com a mulher, ela o denunciou como quem assassinara o marido dela. Foi condenado e morrerá na cadeira-elétrica nesta noite. Por favor, o salvai, pois é inocente!

Os detetives a interrogaram meticulosamente, mas ela repetiu sempre o mesmo relato

Impressionados pela sinceridade da mulher, Wilbur e George voltaram ao gabinete médico. Wilbur perguntou:

— Tem consciência do que diz?

—  Acho que sim. — Afirmou o interno — Tomou uma pequena dose de escopolamina, ou soro-da-verdade. Talvez isso a fez falar.

Convencidos de que cada minuto que se passava era de importância vital, Wilbur e Young regressaram à chefatura pra consultar os registros. Não acharam notícia sobre um crime envolvendo o nome Daniel Lockwood. Se comunicaram com a prisão Parish, mas foram informados de que não foi programada a execução dalgum homem chamado Daninho Lockwood praquela noite.

Wilbur consultou o relógio e resmungou:

—  São quase 11 horas. Transmitamos a todas as penitenciárias. Se esse sujeito morrer será terrível!

A polícia estadual entrou em ação. Foram transmitidas mensagens às prisões dos estados vizinhos de Alabama, Mississipe e Texas:

— Se tiver um preso chamado Daninho Lockwood pra ser executado, imediatamente avisar a polícia de Nova Orleãs

Todas as respostas foram negativas.

Trabalhando febrilmente agiram além do horário regulamentar, em terrível e fracassado esforço pra localizar Daninho

Às 3h da madrugada foram até casa. Ao preparar a cama pro marido, a mulher de Wilbur notou que ele estava preocupado. Perguntou o quê havia. Então ouviu todo o relato. Wilbur disse sacudindo a cabeça:

—  Se esse homem morrer será um terrível erro judiciário!

—  Não te preocupes. — A esposa, afagando carinhosamente a cabeça dele — Daninho foi perdoado. A esposa do governador descobriu provas suficientes pra o perdoar, e tenta lhe arranjar um emprego. Também sei quem cometeu o crime.

Wilbur a encarou estupefato e indagou petrificado:

—  Cómo sabes?

—  Ligando o rádio toda tarde às 14:45h, pra ouvir o programa Buscando a felicidade, também saberás — Exclamou, rindo divertidíssima

Revista Detetive 14, 15.07.1957, ano 5, editora O cruzeiro, Rio de Janeiro

 

Coleção Adeene neles!

 

Onde anda aiatolá Comeíni

 

Metralha V-002 - Ramão - Kelly family - Nick Nolte - Seatco

 

Coleção Cartão-postal de Joanco

 







quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Lembrança de São Paulo

Lembrança do 4º centenário de São Paulo

Envelope decorativo com duas tiras sanfonadas contendo cartão-postal comemorativo a 400 anos de Sampa. Sem ficha, sem data.

Bal du Moulin rouge, Paris - Fascination

Folheto ilustrado, propaganda do espetáculo Fascinação, do Moinho vermelho

Tudo a ver. Sempre fui fascinado por esses espetáculos franceses. Realmente fascinantes. Mui distintos das insossas e puritanas da bróduei. Que é como comparar nossos variados e maravilhosos salgadinhos com os doces ianques com cores berrantes, tipo donutes, que só de ver quase vomito.

Um pouco sobre Lula e a Venezuela

Opinar sobre geopolítica é assunto espinhoso. Assunto que não conhecemos a fundo, dependendo de noticiário, porque não estamos lendo um gibi, onde sabemos tudo. Sabemos que Super-homem é Clark Kent, coisa que ninguém sabe, além do próprio, no universo do quadrinho. Aqui não. Somos um indivíduo ignoto na população do enredo do gibi. Tenho de opinar, sem outra opção, sabendo que posso dar um fora monumental. Mas, calma, esse é o risco mesmo, porque não podemos saber tudo

Lula é dissidência-controlada. Estava transtornado ao bater a cabeça. É notícia falsa, é refém da Maçonaria, e por isso teve de fazer uma jogada retórica. Foi estratégia bríquica (Já é hora de palavralizar a sigla a briques, pois de uso corrente) pra confundir o inimigo… São algumas teorias opcionais pra encarar o fato.

Claro que tenho de incluir também a opção de que a Venezuela, ou apenas Maduro, não é bem o que parece. Mas o Brasil também não é o que parece. Nem eu. Foi apenas amadurecer e perceber que o mundo não é o que parece, e que também sou mui diferente do que me imaginava. Mas, fôlego, e vamos-lá:

O quê deu em nosso presidente Lula vetar a Venezuela no BRICS?, o que fez perder muito prestígio internacional. Efeito de bater a cabeça? O Brasil, sempre país bonzinho, adolescente, pusilânime, agora que é a vez de se aliar a uma esquerda verdadeira, apronta essa?

Bonzinho ao oxidænte hegemônico nazista genocida, e cruel ao povo. Brasil e Venezuela são duas vítimas do colonialismo anglo-saxão. Juntos deviam lutar pra retomar o Essequibo e o Pirara. Por quê a decisão sobre o Pirara foi aceita pelos golpistas republicanos?, a primeira disputa perdida pelo Brasil.

É verdade que o Brasil está na mesma situação da Turquia, com as forças armadas doutrinadas pela ideologia dos otãrios, a organização terrorista do Atlântico norte. Aqui pela ditadura militar, lá pelo fim do império otomano quando Camal Ataturque (Camal Pai-dos-turcos) judaizou, ou melhor, jazarizou a Turquia. Dois presidentes reféns de forças armadas entreguistas. Não que Erdogã seja um estadista ao nível de Lula, pois é um grande pilantra. Felizmente como estratega é pouco mais que um zelensque. Quando vi imagens de Erdogã insone em encontro internacional suspeitei de esquizofrenia.

Esquizofrenia não é loucura. É distúrbio do sono. Quando não se dorme ou se dorme pouco o cérebro força sonhar acordado. Dali os incompreensíveis atos de extrema crueldade de muitos líderes ao longo da história.

Mais um pouco sobre o Homo pseudo-sapiens

Um mundo inteligente não seria marcado pela competição. O desporto é característica do estado inferior.

Viver sempre em competição dilui os objetivos e estressa o inconsciente. Em A ciência secreta dos milagres Max Freedom Long explica que desejar muitas coisas ao mesmo tempo dilui o foco ao objetivo, minando a eficácia da luta, e o indivíduo nada consegue.

Portanto viver em perene competição é condição anômala, doentia, própria duma sociedade esquizofrênica

Sobre o descuido e descaso no uso da linguagem, uma evidência de estupidez (da espécie) é não se importar com a imprecisão. Dizer A invasão do Iraque em vez de ao iraque, pois invasão do Iraque é quando o Iraque é invasor, e em guerra com a Rússia em vez de contra a Rússia, pois guerrear com é guerrear como aliado. Culto dos mortos em vez de culto aos mortos. Culto dos mortos só em narrativa horrífica. Eis o objetivo da campanha pra destruir a linguagem: A tornar cada vez mais imprecisa.

Há pouco um comentário iutúbico hispânico argumentando que a conjugação no presente é porque está na forma de tutear (Tratar por tu, tratamento informal). Isso não é gramática. É requisito de norma técnica, forma respeitosa. É arcaísmo. Num mundo democrático não pode existir esse tal tratamento respeitoso. Erro de conjugação é erro de conjugação. Não adianta usar argumento de liberalismo fajuto com dois pesos e uma medida.

O pessoal tem de entender que não é por ser outro idioma, que tal regra seja assim-ou-assão. Tem de ter lógica. Não é porque um gramático na moda ou mui erudito, ou o papa, disse, que seja assim. Então se um matemático disser que 1+1=3 temos de aceitar?

Não. Certas coisas são igual em qualquer idioma. Em português e castelhano muito mais, porque muitos vícios já vêm do galaico-português. Como a estrutura dambos idiomas é igual, muitos itens tem de ter a mesma regra, senão é uso vicioso. Pra julgar uma questão gramatical o imprescindível é raciocinar com clareza, não seguir o que um gramático disse ou o que parece a redação mais chique ou original.

E segue o febeapá interminável neste planeta hospício

Um canal que se diz de filosofia entrou com a manchete A razão levou ao terror, sobre a revolução francesa, com ideal de racionalismo exaltado, desembocou na célebre fase do terror, culminando com Maria Antonieta e Luís XVI na guilhotina.

Maus filósofos danificam a filosofia. Se filosofar é impor sofisma, raciocinar baseado em dados falsos, supostos, impressões, a filosofia é lixo.

E num comentário alguém disse que o terror é a razão sem Deus. Parece infinita o pendor humano pra dizer tolice.

Dizer que a razão levou ao terror, e que o terror é a razão sem Deus, são frases que só cabem num livro de poesia. É como dizer que o crime só existe porque existem classes sociais, ou que o divórcio é produto da falta de ternura. Ou seja: Tolices.

 

Que a razão levou ao terror é deformação de O sonho da razão produz monstro, gravura do pintor espanhol Francisco de Goya, pertencente à série Os caprichos, publicada em 1799, número 43 na série de 80 gravuras.

O artigo sobre o sono da razão, em https://pt.wikipedia.org/wiki/O_sonho_da_raz%C3%A3o_produz_monstros, tem erro-de-tradução. O castelhano sueño é sono, não sonho. Ensueño é que é sonho.

Num canal matemático o cara cismou que achou a solução prà equação 1ͯ =2. Claro, manejando de modo a disfarçar a divisão 0/0, que é o famoso sofisma matemático pra provar qualquer absurdo, como 2=7, -1=3…

Mas o mais constrangedor é num canal matemático não se saber o quê é sofisma. Recomendei ler Malba Tahan.

 

E continuam apresentando a imagem dos nomos de Sírio como serpente. Serpentes com membros e mamas! Isso num canal de notícia científica. Imagines nos de curiosidade!

 Alfinete-de-segurança, a pior invenção?

Não sei o original. O que temos no mercado é um objeto perigoso, mole, que solta fácil. Indicado só pra bebê de faquir.

Eu usava pra prender a colcha ao colchão, mas na volta que tem, a suposta mola, o tecido enrosca e se custa desenroscar.

De segurança, nada

Reforma radical

Não é assim que se faz!

Quando se quer reformar um sítio internético se faz como o Catarse: Abrir um sítio paralelo pra teste, testar com o público, pra pouco-a-pouco corrigir as falhas e otimizar o funcionamento, etc.

Não se faz como no uorde e, há pouco, na Estante virtual

De repente apareceu tudo revolucionado na EV. Mudou tudo, imposto goela-abaixo. Não sei pra quê mexer no que está funcionando bem. Que o fizesse no que fosse necessário, aos-poucos. E não teve melhora, só piora. Na busca a um livro não tem mais opções pra ordenar, como publicações mais antigas, publicações mais recentes, maior preço do livro, menor preço de frete, etc. Havia várias. A opção publicações mais antigas é essencial pra localizar um livro de há décadas cujo resultado na busca fica poluído por homônimos mais recentes.

Persiste a obscura opção relevância. Quê, diabos!, é isso? O da moda?

Conseguiram estragar até a qualificação ao vendedor. Agora qualificar o livro não como objeto recebido mas como obra literária!

E a busca ficou imprecisa e bagunçada, como está ficando o gugol. Pois é: Estão inovando. Inventaram a burrice artificial.

Tem que ver quem é o programador, pra dar uns cascudos!

Deve ser o mesmo cara que fez o programa da pré-postagem do correio

No uorde, desde o 2013 revolucionaram tudo. Estragaram o modo de abrir arquivo ou criar novo. O comando procurar (control-L) ficou esquisito e nada prático, incomodando na frente da tela, de modo que tenho de usar substituir (control-U) em vez.

Pra procurar uma palavra ou seqüência de caractere tinha uma maravilhosa dupla, duas setas-triângulo, uma no alto e a outra no baixio da barra de rolagem lateral. Se tinha todo o texto na tela pra clicar nelas seguidamente. Uma pra descer e a outra pra voltar: Uma pra buscar descendo, a outra subindo. De modo que se eu pulasse alguma, opa! Voltar um! Era só clicar na superior, e voltava. Tiraram isso! Agora fica sempre a caixa-de-substituição, aquele trambolho na tela. E se precisar voltar não tem como!

Agora na busca os itens que vão aparecendo tarjados não aparecem tarjados se estão na primeira linha, dificultando ver.

Agora, se usar o comando substituir tudo pruma área selecionada, substitui no texto todo, do mesmo jeito. De modo que quem não souber dessa trapalhada dos programadores, pode ter seu trabalho estragado.

Não funciona mais o maravilhoso recurso dos comandos classificação crescente e classificação decrescente. Se fazendo uma lista de palavras ou frases o comando as punha em ordem alfabética. Se eram números, os punha em ordem numérica. Essencial, por exemplo, pra se criar um dicionário.

Nem precisa mencionar o fato absurdo, incompreensível, de ter uma lista de auto-correção feita pra secretária burra, outra coisa que pode danificar o trabalho dalguém, pois se escrever, por exemplo, qeu, seja uma expressão matemática ou o nome dalgo noutro idioma, o sistema conclui que é a palavra que escrito errado, contido na estúpida lista de auto-correção.

Toda vez que se reinstala o sistema se tem de fazer tudo de novo: Apagar todas as substituições automáticas, dicionários personalizados (Dicionário do usuário é ainda mais importante porque o do uorde é péssimo), e ajustar um monte de configuração e lista que se foi fazendo e juntando ao longo dos anos. Todo esse trabalho de novo pra cada idioma que se usa! Tudo porque os porcamadores nunca põem as configurações de modo editável e salvável.

Felizmente a macro ainda funciona

A única melhora no uorde, e não é indispensável, é o aviso pra se quiser posicionar o cursor no ponto do texto onde se estava quando fechado na vez anterior

No acés a substituir tudo é mui arriscado, já antes do uorde bagunçado. Agora a auto-correção não funciona pra caractere especial.

 

https://www.youtube.com/watch?v=3GudGLyX6Ng

Uma médica fala a verdade sobre a sodomia, com ciência, não com propaganda

Aula essencial alertando sobre o perigo dessa horrível perversão

Como os antigos não sabiam sobre o perigo da consangüinidade. Se cria que era tabu meramente cultural. O mesmo ocorreu com o canibalismo, tido como tabu apenas cultural. Mas ao descobrir o príon no caso do mal-da-vaca-louca se tomou consciência do tremendo perigo do canibalismo.

Por isso é urgente que certos arautos duma civilização depravada, que querem impor como normais todas as perversões sexuais, ponham a mão na consciência e entendam que

Não se pode fazer sexo com parente próximo, animal doutra espécie, cadáver, indivíduo do mesmo sexo, criança nem usar como órgão sexual um órgão que não o é

Há coisas que são tabu absoluto. Isso tem de ser respeitado.

Como médicos já disseram, o esfíncter anal é feito pra se distender pra liberar saída, não entrada. Entrada freqüente o laceia, distende de vez, de modo que o indivíduo tem de usar fralda. Também que os homossexuais em geral não são indivíduos saudáveis. Sofrem doenças de transmissão sanguínea, como hepatite e aides, e cardíacas.

 https://www.youtube.com/watch?v=WxeATGfuAxk

A mágica irreplicável dos irmãos Wright. Os falsos vôos de 1903. Referencial abaixo na descrição

 https://www.youtube.com/watch?v=RzsUcuS-XOw

Intentan sobrevivir sin hombre. Mires lo que pasó.

Tentam sobreviver sem homem. Vejas o que aconteceu.

 

Tio Patinhas e a moedinha do infinito

Sempre que compro um desses quadrinhos dísnei atuais me arrependo

Numa banca do mercadão vi em pacote em forma de bolsa preta sem alça o especial Tio Patinhas e a moedinha do infinito. O fizeram no esquema dos tradicionais álbuns-de-figurinha dos 1970. São algumas capas, de modo que a que compras é ao acaso. Vai que é um colecionador que quer ter todas. Né?

A edição gráfica é um primor mas o enredo é pífio

Nada contra, mas não gostei

O enredo é o já clichê dos universos paralelos. É um tema promissor, mas não vale cair na mesmice.

O roteirista é um roteirista havia décadas na marvel. O que me deixou desconfiado igual quando daquele volume de conto do Howard criador de Conan.

Larguei a leitura já no começo, de tão chata. É a típica só-ação dos super-heróis, fenômeno que começou com a impressão colorida e o formatinho. O clima, o enredo e todo o contexto nada a ver com o humor onipresente e criativo, leve e saboroso do tradicional quadrinho dísnei. O cara, bitolado no clima já saturado dos super-heróis das décadas mais recentes, com exagerada ação, acrobacias estapafúrdias e enredo fraco, transformou tio Patinhas num Patinhas marvel. Nem nas paródias a super-herói, como Morcego-vermelho, Super-pateta, Super-pato (que devia ser Patomas), etc, isso aconteceu, mantendo o humor patopolesco e a leveza criativa sem excesso de atletismo. É como comparar uma saborosa e irreverente quadrilha junina com um insosso, puritano e politicamente correto espetáculo da bróduei.

Como em tantos outros lançamentos recentes (todos os que vi) com primor gráfico, uma decepção. Parece que até os roteiristas estão emburrecendo

É por essas e outras que nunca vi nem quero ver lançamentos apelativos tipo Mônica jovem, Lulu jovem, etc. É como a decepção de saber que tua musa carnavalesca topilés de tua adolescência virou evangélica.

Coleção Adeene neles!

 

Onde anda Messi

 

Amigos poderosos

Glauder, Ramão, Cyro

Como não tenho foto de Cyro, achei este igualzinho

 Coleção Cartão-postal de Joanco