sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Xuxá 43

 Estes dois peço, ao leitor quem os baixou, a gentileza de enviar a mariojorgevargas@gmail.com, pra ressubir e repostar:

Memorias de doctor Mortis 2 - 3 cuentos

Memórias de doutor Mortis 2 - 3 contos

 


Xuxá 043, 28.08.1951 - As jóias malditas

 

Enviados por Daniel Silva:

Daffy Duck 063

Daffy Duck 077

Daffy Duck 080

Daffy Duck 092

Daffy Duck 137

Dell Giant 022 - Huey Dewey And Louie Back to School (1959) (c2c) (Jojo)

Dinky Duck 019 (Pines 1958) (c2c) (js-DCP)

Dino 003 (1973-12) (c2c) (GreenGiant-DCP)

Dino 017 (Charlton 1976) (c2c) (js)

Dynomutt 01

Dynomutt 02

Dynomutt 03

Dynomutt 04

Dynomutt 05

Dynomutt 06

Flintstone Kids 02

Funky Phantom 02

Funky Phantom 12

Gold Key Spotlight 002 (1976) (c2c) (Wacky Adventures of Cracky)


 

Capas maravilhosas
Há muitos projetos de livros interessantes em pré-financiamento no Catarse. Literatura, quadrinho, guia de cerveja… Tem Krazy Cat, o precursor do quadrinho traduzido do alemão e diagramado. Capas lindíssimas, edições primorosas. Mas não me canso de lamentar edições tão luxuosas, bem-cuidadas e tal, mas no fim editadas em português-de-jornalista. É como receber um prato de pitsa de trufas negras com caviar-do-mar-negro e tacar quetichupe e maionese. É o que se vê em todos os lançamentos. Mesmo as obras mais cultas e eruditas num português pra lá de popularesco.

 Uma notícia interessante no mundo literário foi a descoberta de que a tradução sueca do romance Drácula, de Bram Stoker, é na verdade versão estendida com mais personagens, com outras concepções e tal. Sendo traduzida ao português, o projeto está no Catarse em pré-venda.

https://www.youtube.com/watch?v=_gxQo0mAS4s

Drácula estendido na versão sueca

As pessoas em geral acham que uma obra por ser célebre é obra-prima. Drácula é um romance medíocre. Algo como as obras de Jorge Amado, muito adaptadas a telenovela mas que literariamente não são grande coisa. Como leitor não tenho interesse nessa versão estendida, que deve ser de lascar.

https://www.youtube.com/watch?v=yzXKOiGBqbE

Portal do José. Visão sensata sobre a situação no Brasil

 https://www.acritica.net/light/colecionador-mantem-ritmo-de-visitacoes-no-seu-acervo-nas-feiras/548644/

Casa-museu de antigüidade, em Campo Grande, de Gilberto Espíndola

 Um fenômeno bizarro é de como as pessoas não gostam de respeitar a lei e as regras. Não dão sinal no trânsito ou o dão encima da hora, estacionam em duas vagas, fazem conversão na contramão, etc. Mas na gramática, no politicamente correto e nos formalismos são estritamente afeitas ao que julga padrão. É a síndrome-de-manada. Mas quando acham que ninguém percebe relaxam e manifestam o instinto egoísta.

Mais duma vez um hispânico disse a mim que se escreve assim porque tal gramático o afirmou. Então digo que se um matemático disser que 1+1 = 3 tenho de aceitar, e que em ciência se rejeita o argumento-de-autoridade. Não é porque foi o papa ou um prêmio Noel quem o afirmou, que o argumento não possa ser contestado.

Num comentário iutúbico alguém disse que eu não deveria dizer homossexualismo e sim homossexualidade. Oras-bolas!, dona certinha. Ninguém determina quais vocábulos posso usar, seja uma patrulha ideológica, o presidente, o papa, um gramático ou a pequepê! Falo e escrevo como quero. Se não te agrada vás te queixar ao bispo.

É assim em qualquer idioma. Porque um gramático estabeleceu que tal é o correto, aquilo é uma lei imutável escrita na Bíblia? Não é assim que funciona. Um gramático não pode escrever como Allan Kardec, afirmar coisas de sua cabeça sem explicar donde tirou. E não pode se contradizer. Pra se propor uma regra tem de explicar a lógica dela, estabelecer regras coerentes e nunca as violar.

Não se deve acatar uma regra como se fosse bula papal. Não é assim que funciona. Não existe um padrão rígido, draconiano. Existem estilos. Assim como cada um se veste a seu gosto mas sem exagerar. Não anda todo mundo uniformizado na rua. Cada um tem seu estilo, mas sem exagerar. Tem de haver um estilo padrão pra concurso, pra norma técnica, mas esse padrão não é absoluto, não torna erradas as variantes de estilo. A rigor, errado é o que significa outra coisa. Há os estilos mais carregados, menos eficientes, menos claros, mas são estilos.

Por causa de conceito equivocado vemos o bizarro de se preferir a redação mais complicada em vez da mais simples. Tudo porque se quer redigir de forma mais chique, parecer mais erudito. Então vemos formas pavonescas como Estava em meio ao caos, em vez da forma simples e correta Estava no meio do caos. Preferir o ouropeico se encontrava em vez de estava, o incorreto utilizar em vez de usar, se dar conta em vez de perceber. Não só na trapalhada gramatical hispânica de identificar tempo verbal passado com condicional, como pôr perdiera (perdera) como sinônimo de perdiese (perdesse), pois com o tempo um sinônimo prevalece e o outro desaparece, o que empobrece o idioma. Não existem sinônimos realmente. Sinônimos o são nalgumas acepções, noutras não.

 Num comentário iutúbico, onde apontei o erro de dupla negação, alguém disse que em linguagem a regra não funciona como na matemática. Respondi que isso é absurdo. Tal só pode se dar na poesia, nunca na prosa, pois prosa é linguagem objetiva. Ignorar a lógica leva a mal-entendido, o que contradiz o objetivo da linguagem, que é a comunicação.

Vejamos uma dessas bobagens, surgida na lateral de dica do dicionário na página da RAE, real academia espanhola:

O nome inglês Halloween é abreviação da expressão All Hallows' Even, Véspera de Todos os Santos. Ao se tratar de nome próprio, conserva a grafia da língua original e deve ser grafado sem grifo: Hoje se celebra Halloween.

 Vejamos a incoerência dessa regra. Se tem de grafar como na língua original, então se a palavra vier do grego, russo, chinês…? Já deu pra perceber a patetada. Né?

Como a bobagem de câmpus grafar campus, e o plural ser campi porque é assim em latim. E por quê temos de seguir regra do latim? Assumamos, aportuguesando, câmpus, plural câmpus, como lápis plural lápis., júnior plural júnior. Deixemos os barbarismos aos exibicionistas. Deixemos juniores aos ignorantes, quem diz donzelo em vez de donzel, magrelo, banguelo, magricelo, em vez de magrela, banguela, magricela e o plural de júnior puseram juniores. Decerto o plural de lápis porão lapises. Acreditai: Há quem creia que donzel, senhorito e exquisito não existe.

Uma senhora disse que tal palavra veio do alemão, e que como em alemão o plural é assim-assim… Então imaginemos que se no chinês o plural fosse feito virando o anagrama de cabeça-a-baixo, teremos de fazer o plural do vocábulo transliterado o girando, com as letras de cabeça-a-baixo? Quem propõe uma regra tem de primeiro analisar se tem cabimento, coerência.

Uma dessas incoerências detetei no vocábulo bilingüe. Aqui no péssimo dicionário do Word está guardado bilíngüe. Também no dicionário babel, esquivando o fato desses dicionaristas aderirem à tal reforma: https://pt.babbel.com/pt/magazine/o-cerebro-bilingue Mas por quê esse acento no I? Se güe é ditongo, grafar bilíngüe é tão supérfluo quanto grafar estilíngue, ríngue, certifíque.

Outra incoerência:

Assistir o jogo, ver o jogo, espiar o jogo…

Olhar o jogo, testemunhar o jogo, presenciar o jogo, analisar o jogo…

Por quê só assistir seria ao?

Assistir o jogo: Ver, olhar

Assistir ao jogo: Ajudar, dar assistência

Num comentário num sítio hispânico sobre Caliningrado alguém disse tem de grafar Kaliningrado porque é com K na grafia original. Mas o original é russo, onde se usa outro alfabeto. O K russo, К, coincide com o latino (Notes que o código ASCII do caractere no computador não é o mesmo do de K, por exemplo), também o Т russo com o T latino, mas СРУ, são respectivamente SRU. As letras, que apenas se parecem com as latinas, pois de mesma origem, se identificam mais com o grego, tanto é que usamos o grego, que nos é muito mais familiar por causa do uso em matemática, pra identificar o russo: ПФЛДГР pi fi lambda delta gama ro PFLDGR. Dali a sigla que parece CCCP (Que víamos nos uniformes olímpicos soviéticos, que em minha piada era secretaria de segurança pública) mas que é SSSR, URSS. A grafia latina Kaliningrado é transliteração baseada no inglês. Não somos súditos da rainha pirata Elisabesta nem seguimos o American gay of life. Não temos obrigação de seguir essa norma.

Além do mais a tal regra da RAE contradiz o conceito Não adaptar ao idioma vocábulo estrangeiro em uso corrente é sintoma de decadência cultural. Está agindo contra seu idioma, o poluindo. A princípio pensaria que o pessoal da RAE é um bando de idiotas. Imbecis, eu diria. Na verdade são agentes da máfia globalista. O intuito é destruir a linguagem a sobrecarregando e deturpando. É uma agenda globalista da máfia sionista-maçônica. Tanto é que lá está, super-apadrinhado, Mario Vargas Llosa, o escritor peruano que por ser agente deles, dos globalistas e da monarquia espanhola, uma das mais corruptas do mundo, ganhou prêmio Nobel, e como agente ultra-neoliberal fez toda aquela palhaçada apoiando a campanha da corruptíssima filha de Fujimori no Peru.

Nossa desastrada reforma ortográfica, que os portugueses, muito mais sábios, rejeitaram, e só fez estrago, é obra dessa agenda satanista-globalista.

Ponho novamente o enlace do vídeo sobre a conspiração da engenharia lingüística, explicando o problema de haver gramáticos ignorantes em matemática, lógica, ruins de raciocínio mesmo. A matemática é a rainha das ciência. Está em todas e em tudo o que se possa imaginar. Nada pode existir sem matemática.

https://www.youtube.com/watch?v=Pwuw4W1-Pfo

Carme Huertas (filóloga, escritora) - Ingeniería lingüística nel discurso público

 E agora, em plena vigência do covide, ressurge a querela antiga e medieval de discutir o sexo dos anjos. Os gramatibobocas buscam estabelecer o gênero do vocábulo covide. Resolveram que é feminino, a covide, por isso e aquilo, porque vem de corona. Então posso dizer que é o covide porque é o vírus. Outro dirá que é a covide porque é uma doença.

Como os barbarismófilos quando usam o horrendo performance o põem no feminino. Qual o critério? Desde quando imbecil usa critério?

Igual os cientistobobocas estabelecendo que Plutão é-não-é planeta. Seria como os agentes imobiliários se reunindo pra estabelecer se tal prédio é-não-e arranha-céu (Agora o prédio da esquina é arranha-céu-anão) e a isso sair em todos os noticiários e debates. Exemplo do quanto o pessoal é adepto a insignificância.

Todo ano damos-de-cara com essas mariconadas.

 

Coleção Adeene neles!

 Tintim Parintins Parintintim

 Como usar a máscara com boné

O modelo é o amigo Valdinei

 

Fim-de-ano 2020

Coleção cartão-postal de Joanco



 


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