Uma figura recorrente nos filmes
de cungfu. Um ancião de cabelo, barba e sobrancelhas alvos, quase sempre
malvado e invencível, mas algumas vezes com rosto jovem, mais parecendo albino
que ancião. Deduzi que seria alguma figura lendária onipresente na cultura
popular, como Drácula, Jesus, o mago Merlim, cum protótipo, geralmente
estereotipado. O monstro de Franquenstáin, que já coletei aqui amostra das
diversas aparições em filme, série, gibi, desenho-animado, etc, é um exemplo
típico. Uma personagem cuja aparência não é descrita no livro de Mary Shelley,
mas cuja imagem criada maquiando Boris Karloff no filme de 1931 se tornou o
modelo de todas as paródias e referências seguintes.
Inicialmente denominei chinês
albino. Pesquisando de toda maneira palavra-chave como chinês albino, ancião
encanecido, velho barba branca,
etc, sem resultado. Mas por acaso achei um vídeo explicando a origem da lenda
de Pai Mei (Sobrancelha Branca), quem seria um judas na cultura chinesa.
https://www.youtube.com/watch?v=rbjymDeus08
A lenda de Pai Mei. O judas do cungfu xaolim?
Eis um verbete explicativo:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pai_Mei
O
poder corrompe
O
poder absoluto corrompe absolutamente
A citação mais célebre do
político britânico lorde Acton, século 19
Idéia sacada de vários outros
escritores que expressaram o mesmo pensamento com diferente redação
Essa idéia, deturpada a O poder sempre corrompe, portanto sofisma, é o gérmen da aberração democrática
O
idealismo ilude
O
idealismo fundamentalista ilude fundamentalmente
Eu, parodiando
Estado
buraco-negro, Estados-Unidos
Bolha-assassina,
eram estados unidos, engolem
Golem
o estado em que ficou
Pesadelo
o estado-de-coisa do sonho que passou
Eu
O estado-de-direito é nosso bem mais precioso. As garantias
constitucionais, o direito a ampla e imparcial defesa, a necessidade de se
provar culpa e não a de provar inocência, etc, são suadas e doloridas
conquistas que devemos defender e preservar a todo custo.
Mas o quê isso tem a ver com democracia? Nada!
Já questionaste por quê o judiciário é o único poder não
eleito pelo povo? Por quê os chefes das multinacionais não são eleitos pelo
povo?, se têm mais poder que todos os governos nacionais, mais que o de
Estados-Unidos! Tanto é que China e Rússia despertaram a tempo ao problema e
começaram a podar os super-milionários, pois tais indivíduos acumulam tanto
poder que passam a exercer atividade terrorista ameaçando os estados nacionais.
Por quê num estado laico pode haver bancada evangélica?, uma entidade que devia
ser declarada organização terrorista.
Democracia é um neologismo
resultante da junção de dois vocábulos gregos pra significar governo do povo, governo da população. Tal coisa nunca existiu nem existirá, pois é
utopia. Imagines uma fazenda governada pelos bovinos, eqüinos, suínos e aves.
Forjar um vocábulo pra isso não faz com que exista.
Exacerbando o ideal libertário utópico, paradoxalmente se
criou um regime democrático
absolutista opressivo. O voto obrigatório, a imposição de unanimidade, o
pan-democratismo, a marginalização dos discordantes, criaram algo como Tão libertários somos, que
massacraremos tudo que não se adeqüe [Dei exemplo de erro-de-critério em
bilíngüe. Aqui surgiu adéqüe.] a
nosso libertarismo.
Todos os estados que se dizem democráticos são ditaduras
secretas, ditaduras do capitalismo, estados plutocráticos governados por
empresas privadas multinacionais. O que temos não é um sistema democrático mas eleitoral
onde o povo vota baseado em propaganda, não em conhecimento, e onde o
presidente ou primeiro-ministro é mero fantoche. Se o dono duma empresa nomeia
um administrador, quem administra é esse administrador, não o dono. Se o povo
nomeia um presidente, é o presidente quem governa, não o povo. O povo
governaria se cada ato do presidente fosse decidido por um plebiscito, o que é
impossível.
Em 2000-e-pouco uma notícia de que o parlamento turco se
reuniu pra decidir sobre o pedido do governo intervir pra sufocar focos de
rebelião curda. Isso é surreal, digno duma sátira ou ópera-bufa. Imagines se
pra perseguir ladrões que assaltaram uma loja os policiais ter de esperar o
comando da corporação se reunir e autorizar a perseguição. Não funciona. Um
estado que quer ser potência pujante deve agir imediatamente, sem burocracia.
Identificar e confundir estado-de-direito
e democracia é um ardil das potências
colonialistas imperialistas globalistas pra engambelar os povos com belos
ideais utópicos, belas mentiras. Assim como as religiões imperialistas se
apresentam como amor, bondade, perdão e todas as demais virtudes, também os
estados imperialistas. Manter aparência de liberdade e direito é um circo pra autolegitimar
e distrair. A velha política do pão-e-circo. Pregar liberdade pra agir
livremente pra derrubar o altar e o trono. Pra isso dominar os postos-chave da
sociedade: Bancos, política, judiciário, etc, principalmente a imprensa, chave
da lavagem cerebral popular. Assim a máfia sionista-maçônica extinguiu as
monarquias católicas, deixando apenas fantoches, simulacros de monarquia, como
a britânica, espanhola e demais européias. Notes que todas as proclamações republicanas
foram atividade terrorista dessas máfias pra derrubar as monarquias católicas,
deixando Espanha e Portugal sem colônia e sem comunidade. Comunidade britânica
sim, comunidade lusófona ou hispânica não. Piada-de-português pra reforçar o
cisma, etc, e criar uma série de republiquetas bananeiras facilmente
manipuláveis e hostis entre si. O Brasil só foi independente e potência mundial
até sob o magno dom Pedro II. A partir da república virou uma republiqueta
bananeira gigante, uma colônia dos banqueiros. A rigor, todos os governos republicanos
são ilegítimos porque são seqüência dum golpe maçônico. O que não significa que
retomar a monarquia seria uma melhora.
Usando o poder dos meios-de-comunicação, a imprensa
corporativa, falsimídia, se lava o cérebro da população, inculcando a idéia de
que democracia é a suprema virtude. Tal qual nas religiões o conceito do
vocábulo fé se exacerbou e
estereotipou. Agora é um conceito mais terreno. Democracia no lugar de fé.
Nada mudou. O mesmo ardil sob outra roupagem. No lugar da missa o televisor. No
lugar da hóstia o voto. Vejas como no telejornal o escopo é o mesmo do sermão
na missa. Tudo muito idealizado, ético, virtuoso. Uma bolha-de-realidade que só
existe ali. Bondade e perdão só no sermão. Ética e ideal só no telejornal.
No período eleitoral a imprensa capricha no discurso piegas,
às raias da infantilidade, sobre a suprema virtude, importância e beleza do
voto. O cidadão imbecilizado se horroriza ante a idéia de desperdiçar seu voto.
Nesse delírio de idealismo-de-opereta, sucumbidos ao instinto-de-rebanho,
querem votar nos vencedores, o que torna ainda mais atraente manipular as
pesquisas de intenção-de-voto, coisa que seria proibida se o sistema fosse
sério. Pois o cidadão quem votou no perdedor sente seu esforço desperdiçado.
Quer se identificar com o vencedor, e assim se sentir fazendo história, ser
influenciador, ser da turma. Uma espécie de síndrome-de-estocolmo, resultado
dessa extrema imbecilização.
No meio de todo esse sofisma no estilo de
idiotas-da-objetividade, a elevação do voto a supra-sumo da virtude, como a
hóstia na religião. Chamam a eleição de festa
da democracia. Só se for uma festa de surdo-mudo, zumbis enfileirados com o
voto na mão, sem comida nem bebida, sem dança nem conversa, com mais
regulamento que campo-de-nudismo. O
quê pode ser mais virtuoso que promover a democracia?, tentam nos
induzir a pensar. Essa arrogância de autoimportância suprema leva a descalabros
como voto obrigatório e mesário-escravo. Pois o religioso também acha sua
atividade a mais importante, pois não concebe o quê seria mais importante que a
salvação da alma. O produtor rural também se acha o mais importante, pois qual
cidade sobreviveria sem seu labor incessante? O lixeiro, ainda mais convicto de
ser o mais importante, afinal podemos ficar dez anos sem juiz mas não
agüentamos uma semana sem lixeiro. E assim a diante, indefinidamente.
Raciocinando claramente vemos que o poder eleitoral, os teerreés e teesseés da
vida, são órgãos supérfluos, meros cabide-de-emprego e peças na engrenagem do
poder.
Com sofisma nos impingem a idéia de que a democracia é algo
tão importante que justifica tanto desperdício de esforço, tempo e dinheiro.
Rasteira, matreira, sorrateiramente nos persuadem de que a democracia é virtude
tão soberbamente importante, que todo cidadão deve se dedicar a ela, sempre
fiscalizar, acompanhar e participar no processo.
Isso não é só sofisma. É delírio. Só mentes maliciosas e
mal-intencionadas, agentes do caos, pregariam tal coisa.
Imagines que na semana-que-vem haverá um encontro médico pra
discutir o problema da medicação supérflua e ou equivocada. Não se pode
imaginar tema mais importante que esse. Não é? Pois é! Quê tal um encontro
sobre a política de emprego e incrementar a economia? Também não tem tema mais
importante. Claro! Ou um encontro pra regulamentar uma série de avanços que
baratearão 90% a construção civil. E assim indefinidamente. Cada um puxando a
brasa a sua sardinha, pois excetuando os que escolhem uma profissão só porque
dá mais dinheiro, cada um escolheu a que acha a mais importante. O professor
acha o ensino a coisa mais importante imaginável, por isso se crê a cereja do
bolo. O setor elétrico também se acha com o rei na barriga, por motivos óbvios.
O militar, o piloto de avião, o jornalista, o advogado, o chofer de ambulância
também se acham a rainha da cocada preta! Até a puta! Imagines um mundo sem puta, dirão os fregueses. Menos segurança pra tua irmã e
namorada. Bom…
Exceto, não. Também os quem escolhem a profissão (Sempre vi e ouvi isso de quem
queria cursar medicina. Vai que vem dali a famigerada máfia-de-branco) só
porque acha que dá mais dinheiro, pois tais indivíduos acham o dinheiro o
supra-sumo da virtude, a melhor coisa imaginável, na frente até da saúde.
Nunca
vi os matemáticos, pois como dizia Malba Tahan, a matemática é a rainha das
ciências e está contida em todas e nada pode existir sem matemática, se arvorar
em serem os mais importantes e toda a sociedade ter de girar em torno de seu
umbigo.
Nunca vi nem ouvi falsimídia, a máfia audiovisual, pregar
que todo cidadão tem o dever de participar, fiscalizar, etc, na medicina, na
produção a alimento, na igreja, na psicologia, nas forças armadas, na
epidemiologia…
Todo
cidadão ter de fiscalizar, participar, etc, na política. Surreal, absurdo. Como
os cidadãos participariam assim em todas as atividades importantes? Impossível.
Utopia pregada por ideólogos que visam o caos. Pois se toda sociedade se baseia
na idéia da divisão-de-trabalho e troca de excedente, essência da civilização.
Cada indivíduo exerce um ofício, e os outros têm de confiar na honestidade e
competência desse profissional, pois se não for assim é impossível haver civilização.
Imagines se cada um viver isolado. Terei de construir minha casa e meu carro,
plantar arroz, batata, feijão, criar gado, plantar capim… Não preciso avançar
muito. Já deu pra entender. Né? Sozinho eu viveria numa toca, contando com a
sorte. Sem tecnologia viveria em média 30 anos. Mas isolado viveria ainda
menos. Na primeira dor-de-dente morte dolorosa. Pois essa é uma de nossas
crises: Não posso confiar que não põem parafina no chocolate, amido no queijo,
água no leite, soda cáustica na cachaça (de 50ℓ faz 150ℓ)…
Com mentalidade ainda da ditadura militar de 1964–85, onde tudo o que não
é proibido é obrigatório, o voto é obrigatório! Poucos passos há entre ser
obrigado a votar e ser obrigado a votar em fulano. Quando criança, 1971 e 1972,
morei com meus tios, minha tia materna, querida tia Cecília, em Brasília. No
ufanismo pseudopatriótico do sesquicentenário da independência do Brasil (Aqui https://www.youtube.com/watch?v=8MIZx9g23Ao
a canção comemorativa, obra-prima de beleza e poesia usada por uma má-causa. Dá
até calafrio a estrofe que diz que ninguém imagina que faz. Mas a canção
patriótica não louva a ditadura, apenas foi usada por ela, como. Como os gibis,
também não deve ser estigmatizada), com os adesivos, na gramática mais dantesca
e rabelasiana, nos vidros dos carros e estantes Brasil:
Ame-o ou deixe-o!, nas festas comemorativas na avenida W-3, um general
discursando que estão defendendo a liberdade e a democracia.
O cidadão medíocre crê piamente viver no melhor dos mundos
libertários, bem no estilo do conto de Volter. Mas pra apelar à justiça tem de
pagar. Pra entrar com ação contra uma multinacional que rouba e põe a venda
meus escaneios tenho de entrar com mil reais sem expectativa de receber
indenização porque não tenho registro. Mas como?, se pra registrar tenho de
imprimir, numerar, rubricar cada página, preencher formulário, pagar, enviar à
Biblioteca Nacional, aguardar o translado…
Aqui em
Campo Grande temos perto Ponta Porã, na fronteira paraguaia. O lado paraguaio,
cuja fronteira é uma rua, Pedro João Cavalheiro, é uma zona-franca, tipo
paraíso fiscal, contrastando com nosso inferno fiscal. Dá pra ir e voltar no
mesmo dia. Há uma cota do quanto se pode comprar produto estrangeiro. Então se
o cidadão trouxer uma garrafa de vinho a mais e for pego na barreira fiscal
perderá tudo. Isso porque a autoridade acha mais cômodo fazer barreira que
investigar se o cidadão está comercializando o que comprou sem pagar o imposto
devido. Isso é um escandaloso atentado à liberdade individual, aos direitos
constitucionais, mas ninguém clama contra isso, achando muito natural. Assim
como ninguém clama contra o pedágio, abuso contra a liberdade de ir e vir. E as
lombadas eletrônicas? Descarado caça-níquel projetado pra arrecadar multa de
qualquer maneira. Em vez de fazer fluir o tráfego o afunila. Em vez de ajudar o
pedestre a atravessar a rua o atrapalha, pois os carros em vez de passar logo
são obrigados a ir a passo-de-lesma, a menos de 30km/h. Verdadeiro absurdo
logístico. Mas aos plutocratas só importa arrecadar, ganhar dinheiro. Quando o
que se deve fazer é tirar de circulação os maus condutores e não fabricar
veículo com capacidade pra velocidade excessiva. Num regime tão democrático, libertário,
cheio de direito, que prega liberdade, igualdade, fraternidade, não há a quem
apelar contra esses abusos.
As
multinacionais subornam os poderes municipais pra que o cidadão não produza
alimento. Há vacina contra a leiximânia mas a prefeitura usa a leiximaniose
como pretexto pra proibir o cidadão urbano criar galinha, pois é mais barato
reprimir que comprar o medicamento. Se o cidadão procurar advogado ouvirá o
advogado explicar que ninguém ganha ação contra poder público. Nos poucos casos
de vitória do cidadão, logo a seguir o judiciário reverteu a decisão.
Em meu
bairro tem muita calçada tomada por lixo e matagal. Mas se em tua calçada tiver
um buraquinho, o fiscal aparece e te intima. Basta que tenhas um vizinho que
não gosta de ti ou que é cricri mesmo. Os fiscais só vão atrás de denúncia. O
sistema funciona exatamente como a imagem estereotipada que temos dos países
comunistas da Europa oriental, onde bastaria um vizinho não gostar, denunciar e
danar a vida do desafeto. Uma vez perguntei a um fiscal se os figurões,
deputados, juízes, etc, são intimados tal qual o cidadão comum. O outro extremo
também não é incomodado: Os favelados criam galinha em paz. Só esse meio, o
cidadão pacato que não tem poder político nem receberá o fiscal a bala é deixado
em paz.
Quando
me mudei àqui tinha sério problema de perseguição de vizinho. Um caso que não
cabe contar aqui, resolvido a seguir. Denúncias que não paravam mais. Chegou a
cômbi branca da prefeitura. Disseram que despejei entulho na praça, que fica na
esquina transversal. Respondi que não, que chamei um carroceiro, quem levou
tudo. Que meu pedreiro fez serviço também a vizinhos. Se alguém jogou não foi
eu. Então perguntei quem era o chefe, o convidei a uma conversa, se sentou a
uma mesa na sala e conversamos frente-a-frente. Expliquei que é evidente que
tem alguém me perseguindo, me denunciado o tempo todo, que várias vezes os
fiscais vieram e constataram que nada havia, que isso é calúnia, que é
desperdício de dinheiro público, portanto crime, e que investigarei pra
descobrir quem está denunciando e abrirei um processo. Depois disso só
apareceram mais duas vezes dizendo Tem
um vizinho te perseguindo mesmo. Hem! E nunca mais incomodaram. Não moro na Albânia, Hungria,
Romênia nem na URSS na época do pacto de Varsóvia.
Numa sala-de-espera uma senhora contou que
costuma falar com seus cães como se com criança. Chegou uma fiscal dum desses
órgãos de proteção ao menor, dizendo que ali havia criança que os vizinhos não
viam. A dona-de-casa disse que só entraria cum mandado. A mulher voltou cum
mandado judicial e revistou tudo. Não se conformou de nada achar, mesmo fuçando
no sótão, entre a laje e o telhado.
— A
senhora tem criança escondida aqui!
— Então
aches!
Também
não morava na Iugoslávia nem num país do pacto de Varsóvia. O que faz lembrar o
caso contado por um conhecido, quem tem naturalmente os olhos bem vermelhos.
Vindo de Corumbá foi parado por um policial rodoviário, quem não se conformava
em fazer todos os testes pra embriaguez e nada resultar. Não aconteceu
atravessando o muro de Berlim pra entrar no setor oriental.
Num comentário
iutúbico, falando sobre o vício de chamar ianque de americano, e qual seria o
correto, alguém disse que lá se alguém os chamar de ianque te deportarão
imediatamente. Eu disse então, se são tão fanáticos pelos direitos, liberdade
de expressão, etc, deportar alguém por delito-de-opinião por uso dum gentílico!
Mesmo
com tudo isso o cidadão medíocre acredita viver em pleno estado-de-direito. Mas
vejamos mais. Em minha calçada uma mangueira secou atacada por broca. A vizinha
da frente, com medo da árvore cair encima, pediu a remoção ao poder público.
Eis o formulário:
O pedido tem de ser feito pelo dono do imóvel ou com
procuração!
Os responsáveis por esse estado-de-coisa teriam de levar uns
anos de prisão, no mínimo, pois é um crime contra o povo, até contra a
humanidade.
Falando sobre este ocidente governado por mulheres e
maricas, o canal El espejo (O espelho) dizendo se sentir
envergonhado por nossos cidadãos continuar votando nesses sátrapas hedonistas.
Comentei que não é assim tão simples. Imagines se os dois candidatos são Hitler
e Mussolini. O poder do voto? Minha posição é sempre votar nulo enquanto o voto
for obrigatório. Mas meus contemporâneos, embrutecidos, não querem desperdiçar
seu voto, como se seu voto fosse grande coisa. Então contei o caso dos anos
1980-1990 aqui em Mato Grosso do Sul, alternando como governador Wilson Barbosa
Martins e Pedro Pedrossian (Só um exemplo a grosso modo). Emputecido da vida
contra Wilson, na eleição seguinte o povo votou em Pedro. Na eleição seguinte o
povo se vingou de Pedro votando em Wilson. E assim indefinidamente. De modo o
que um adquiria durante o mandato
gastava nos 4 anos de férias seguintes. E assim o sistema não o chama ditador (O conceito estereotipado do
vocábulo), pois o governante não ficou muito tempo no poder. Quer dizer: Não
ficou muito tempo direto.
Todo profissional da área de segurança sabe que não existe
segurança inexpugnável. Se um ladrão cismar entrar a teu carro ou casa,
entrará. A solução está na arte de balancear discrição e investimento em
segurança. O ladrão preferirá alvo menos arriscado e ou mais polpudo. Também o
programador sabe que não dá pra abraçar o mundo, fazer um programa que contorne
todo erro do usuário, por exemplo. Se contenta em balancear velocidade,
eficácia, segurança, etc. Tudo é um jogo.
Mas o ideólogo do democratismo não. Acha que criou um
sistema ideal de sociedade perfeita. Já discuti esse tema. Como não há um
computador que rode uma filosofia, uma ideologia, pra então procurar os erros,
rodar de novo, e continuar procurando erro até o programa funcionar, o
programador (filosofeiro) acha que o programa está perfeito, passa a vida toda
nessa crença, idem seus filhos e netos. É uma tragédia.
Superstição é
a religião alheia. Não há sistema de governo melhor que os outros. Cada
um prega que o seu é o melhor. Os sátrapas que tomaram o poder no ocidente
endeusam o seu como o ideal. Onde está o princípio científico de que um
presidente ou primeiro-ministro é melhor que um rei, tirano ou ditador? Não
existe. A virtude não consiste no sistema mas em como se conduz o governo. O
que faz um bom sapateiro não é fato de ter sido escolhido pelos moradores do
bairro, se exercer a profissão durante 40 anos ou apenas 4, ou se alterna
exercícios de 4 anos com outro sapateiro. O que conta é sua formação, caráter,
conhecimento, desejo de ser o melhor e de prestar bom serviço, etc. Se alguém disser
que a garantia de se ter sapatos de qualidade é que o sapateiro seja eleito no
bairro pra trabalhar só durante 4 anos, esse alguém é sofista, charlatão,
desonesto, mentiroso.
Assim como os estados cristãos fanáticos exigiam o rei ser
religioso e agir em prol à fé, e converter os estados que não são de sua
religião, os estados democráticos fundamentalistas exigem o governante ser
eleito por voto popular, não permanecer muito tempo continuamente no cargo, e levantam
cruzada pra derrocar os estados com outro sistema governativo e impor sua
democracia fundamentalista.
Então o quê tem a ver um governante ser ditador, monarca
absoluto, tirano, etc? Não existe fórmula mágica, garantia de perfeição.
Teremos fases de esplendor, estagnação, involução. É uma lei da vida, da
natureza, da física, da biologia, da matemática. Podemos interferir no processo
mas não garantir perfeito funcionamento. Acreditar que democracia é um sistema ideal, só para os tolos.
Ditador não é quem se mantém no poder durante muito tempo,
como maliciosamente falsimídia nos induz a entender, mas quem detém os 3
poderes: Executivo, legislativo e judiciário. Estados-Unidos, como um tulpa,
que sempre começa bonachão e se degenera progressivamente, se tornando maligno,
como um golem ou monstro-de-franquenstáin, monstro incontrolável, apoiou as
ditaduras militares que orquestrou em toda a América latina, e apóia a
monarquia absolutista da Arábia Saudita. Nenhuma feminista fez cruzada contra a
situação feminina naquele país. Quando na antiga Grécia um plebeu usurpava o
trono, não podia ser chamado rei por
não ter sangue real. Por isso era chamado tirano.
Assim falsimídia maliciosamente demoniza todas as outras formas de governo e
sempre se refere a elas de modo pejorativo. E por isso a máfia dos estados
pseudodemocráticos tenta impor seu sistema, exportando, derrocando os outros.
Por isso vemos Estados-Unidos tentando impor via força seu outrora American way of life, o sonho ianque,
agora convertido a pesadelo ianque, American
gay of life.
Uma
piada corrente no mundo é:
Por quê não há golpe-de-estado em
Estados-Unidos?
Porque ali não há embaixada de
Estados-Unidos!
Tanto é verdade que o povo não governa, que quando uma
cidade fica meses toda esburacada o povo não sai em passeata. Se a prefeitura
tivesse medo do povo chegar em massa apedrejando e incendiando, nunca se
atreveria a ser tão corrupta a ponto de só arrecadar e nada gastar em
manutenção. Como vemos neste período vergonhoso de governo bolsonarista, o povo
não reage, sempre espera. Mas isso é natural, porque cada um tem seu ofício, e
o ofício político é apenas mais um, não melhor nem pior que os outros. Cada um
mal consegue se dedicar a seu ofício, cuidar da própria vida. Cada peça deve
estar conectada, ligada, funcionando em harmonia com a máquina toda. Se não
está é porque há algo errado: É fantoche, enfeite, simulacro ou outra coisa.
Outro maligno sofisma é o de qualquer cidadão poder se
eleger. Apresentam esse falso valor como coisa linda e maravilhosa, exemplo de
sociedade libertária e sem preconceito (Alguém sem preconceito é impossível).
Como aquela imagem do atleta olímpico na maratona, chegando cambaleando, quase
caindo de cansaço, sendo mostrada como exemplo de suprema virtude, de
força-de-vontade, etc, numa maquiavélica torsão dos conceitos pra impor um
falso valor. Não me imagino como prefeito ou vereador. Teria de estudar muito
pra me preparar. Se eu for eleito como estou ficarei nas mãos das velhas
raposas que lá estão, pois não tenho idéia do quê é concorrência, como funciona
a casa, como me comportar, o quê esperar. Nada. É como se estivesse chegando
doutro planeta. É por isso que o sistema é tão corrupto.
É por isso que neste dezembro de 2021 um senador ianque
bradou aos quatro ventos um ataque nuclear contra a Rússia. O problema é que em
nosso sistema sofista irresponsável qualquer um pode se eleger mesmo sem
preparo, podendo ser senador mesmo ingênuo em geopolítica e ignorante em arma e
história.
Outra fantasia do povo é eleger um bom candidato. Não!
Quando o sistema está tão corrompido, não tem jeito. Um ótimo candidato,
honesto, idealista, etc, entrará e fará um bom mandato? Não! Será queimado se
não entrar no esquema dos outros. Primeiro usarão humor. O quê há? Não gostas de ganhar
dinheiro? Depois o perseguirão no trabalho. É funcionário-problema,
muito certinho, bobo. Peregrinará dum setor a outro. Se der certo terá de
cobrir lacuna, por necessidade, noutro setor. Se não se adaptar é porque é
funcionário-problema mesmo. Depois tentarão o demitir. Se não funcionar,
tentarão o incriminar. O penúltimo recurso será o aposentar como insano,
provavelmente pródigo. O último recurso será o enviar a uma viagem só de ida ao
cemitério. Portanto, não sejas ingênuo. Os que ali estão são, no mínimo,
coniventes.
É por isso que as potências ocidentais pregam democracia,
ecologia e direito humanos fundamentalistas: Estagnar o desenvolvimento dos
estados vassalos. Estados-Unidos não se deteve por escrúpulo ecológico a
guerrear pra chegar ao Pacífico e cruzar o continente de ferrovia. Era
essencial chegar ao Pacífico, pra ter saída a dois oceanos. Mas mesmo assim
conspirou pra a província do Panamá se independizar da Colômbia, quem não era
obediente a doar o futuro canal. Nos estados democráticos o governante não tem poder de decisão, é mero fantoche.
Quando estourou a pandemia os países socialistas reagiram rápida e
eficientemente porque têm governo forte e nacionalista, e as empresas
estratégicas não privatizadas. Por exemplo: A conta de energia elétrica do
cidadão foi suspensa, algo impossível nos estados democráticos.
É por isso que no Brasil a legislação de direito autoral,
marcas e patentes é tão incrivelmente complicada: Aos amigos todas as facilidades. Aos inimigos todos os
obstáculos. Aos demais a lei.
O discurso utópico de representatividade popular, liberdade
e direito se tornou uma farra de campanhas faraônica, com astronômico
desperdício de dinheiro público, pois os candidatos ganhadores, quem posaram
naquelas repugnantes fotos sorridentes nos panfletos de propaganda, recuperarão
o gasto, que tiveram ou não, no cargo. Astronômico gasto também do poder
público, tendo de acionar uma gigantesca e onerosa máquina tocada a
mesário-escravo pra promover, processar e finalizar toda essa palhaçada.
E
que não venha alguém dizer que o processo se degenerou ao longo do tempo, pois
Edgar Allan Poe já cantou essa verdade na sátira Pequena conversa cuma múmia (Edgar Allan Pöe
- Pequena conversa cuma múmia.pdf
Edgar Allan Pöe
- Pequena conversa cuma múmia.docx). E em seu último dia relatou
como era a votação naquele 1849, bem no estilo do tradicional voto-cabresto dos
coronéis do nordeste brasileiro. Vejas na biografia (Ramón Gómez de la Serna - Edgar Poe,
el genio de América
Ramón Gómez de la Serna - Edgar Poe,
o gênio da América)
Outro livro que digitalizei mostra o quanto é fácil a um
advogado espertalhão manipular o júri, leigo nas matérias em questão. O que põe
em xeque-mate a ingênua idéia de que o júri popular (outra gente aliciada a
laço por modernos capitães-do-mato, tão escrava quanto os mesários eleitorais)
é antídoto ante potencial vício, preconceito profissional e autoritarismo do
judiciário.
https://cheguavira.blogspot.com/search?q=g%C3%AAnios+do+crime
Temos de sair do infantilismo, deste sonambulismo longo,
passivo e tenebroso. Deixar de dar crédito a ideologias de estados que
autoproclamam excepcionais, povo eleito, destino manifesto e outras fantasias
macabras. A política é uma profissão como as outras. Como todo outro
profissional, o governante, seja prefeito, presidente, deputado…, deve cursar, se preparar,
prestar concurso ao cargo e ser o melhor.
A forma
de transição seria primeiro ser elegível apenas candidato comprovadamente
conhecedor das matérias pertinentes, após criar cursos específicos para cargo
político. E aos poucos abolir a votação, a substituindo por concurso público,
talvez a usando votação popular apenas em situação excepcional, como após um
cataclismo. E finalmente à lixeira da história o pueril e faraônico sistema de
voto democrático.
Coleção
Adeene neles!
Onde
anda o corcunda de O jovem Frankenstein?
Zé
Biden diante e longe de câmera
Coleção
cartão-postal de Joanco
Estes dois peço ao leitor que os baixou a gentileza de os
enviar a mariojorgevargas@gmail.com, pra ressubir e repostar:
Memorias
de doctor Mortis 2 - 3 cuentos
Memórias
de doutor Mortis 2 - 3 contos
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