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Amostra da ortografia da época
Inventar a anestesia se atrasou em cem anos por causa de idéias obscurantistas. Diziam que se Deus criou a dor o homem não pode a suprimir. O inventor foi perseguido. Tudo isso pela Igreja? Pelos colegas de academia científica.
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É generalizada a crença de que os reis antediluvianos tinham fantástica longevidade
Vejamos o que disse Desmond
Varley em 7, o número da criação (7,
the number of creation), 1976, coleção Esfinge,
edições 70, Barcelos, Portugal, 03.1988
No livro o autor confunde o
vocábulo algarismo com o vocábulo
número
Os reis
antediluvianos não viviam tanto
A
lista dos reis antediluvianos
Os babilônicos e os hebreus tinham
tradição relativa aos reis ou patriarcas que reinaram antes do dilúvio. Conhecemos
várias listas babilônicas nas quais variam os nomes dos reis, mas seu número é sempre
10. Em Gênesis o número de patriarcas
desde Adão até Noé é também 10. A lista bíblica refere a idade de cada
patriarca quando gerou o sucessor, em seguida o número de anos que viveu e,
finalmente, a idade na ocasião da morte. A lista completa é dada no seguinte
quadro:
figura 29
Uma rápida olhada nos números mostrará
que não representam idade real. Os números devem ser entendidos como fornecendo
outras indicações. A primeira coisa que vemos é que há sempre um fator-comum
nos números da 1ª e da 2ª colunas de cada patriarca, o que demonstra que são
simbólicos.
O texto da passagem que contém a
lista repete exatamente as mesmas palavras ao descrever a idade de cada
patriarca, exceto o 7º, Enoque. De todos os outros se diz que morreram tendo
seguido com Deus. Enoque não mais foi visto porque Deus o levara. Também
é estranho que enquanto a idade dos outros patriarcas na data da morte oscilava
entre 750 e 1000 anos, a idade de Enoque quando foi levado por Deus era 365, o
número de dias do ano.
A idade do 1º, 2º, 5º e 7º
patriarcas quando nasceu o sucessor era de 130, 105, 65 e 65 anos, respectivamente.
Tais números somam 365. Se tomarmos os números da 2ª coluna correspondentes aos
mesmos 4 patriarcas encontramos 800, 807, 830 e 300, cujo total é 2737. Os números
da 3ª coluna relativos aos três primeiros patriarcas são 930, 912 e 895, cujo
total é 2737. Tal número é resultado de 365 × 7 + 182. O número da 1ª coluna
referente ao nome do patriarca é 26 × 7, metade dos dias do ano. O 9º patriarca
tem, como não podia deixar de ser, o número 777 da 3ª coluna, que lembra o
número da besta no livro da Revelação (Apocalipse), 666. No simbolismo dos
números, 6 é deficiente. O fato de
aparecer triplicado acentua essa característica. Por isso 666 significa o pior
dos males. Noutro lado, 777 reforça a idéia criativa de complementaridade
própria do número 7, o que conduz à idéia de que a primeira dádiva (Por
exemplo: O mundo antediluviano) se completou com o 9º patriarca, começando uma nova dádiva com o 10º,
Noé. Se tomarmos os números em sentido histórico veremos que a morte de Lameque
se situa 5 anos antes do dilúvio. Em contrapartida, o 8º patriarca, Matusalém, se
julga que morreu no dilúvio. É por isso que os números da 1ª coluna referentes
aos 3 patriarcas totalizam 969, a idade de Matusalém quando morreu.
O suposto tempo-de-vida dos 10
patriarcas está representado no quadro da figura
29, onde veremos que, se acaso os números representassem as verdadeiras
idades históricas Adão ainda estaria vivo quando nasceu o 9º patriarca!
É certo que os números apresentados
na lista devem ter significado próprio. Parece mui provável que o significado
se refira a cronologia
Já vimos que os números 365 (os
dias do ano), 7 (os dias da semana) e 26 (metade das semanas do ano) figuram na
lista. Seria de esperar aparecer igualmente representado o número 12 (meses do
ano). O único emprego evidente de tal número aparece na linha de números referentes
a Cainã. O número 70, na 1ª coluna, é a duração normal, em anos, da vida dum
homem, a contagem bíblica de 3 × 20 + 10. É multiplicado por 12 pra dar o
número da 2ª coluna, 840, o que dá o tempo-de-vida normal dum homem em meses.
figura 30
O total da idade de todos os
patriarcas contém 3 vezes o número 7 (8575 = 7³ × 5²), ao passo que o número se
reduz a 7 pelo processo bem conhecido pelos numerologistas: Somar os números em
separado até obter 1 algarismo
8+5+7+5 = 25
2+5 = 7
Voltemos à lista babilônica dos
reis antediluvianos, que provavelmente constitui o modelo da lista bíblica, pra
ver se esclarece o assunto. Eis a lista segundo Beroso:
figura 31
Como vemos, em relação à lista
de anos expressa no sistema de contagem usado pelos babilônios pra fim
científico, cuja base é 60, não 10, todos os números apresentados por Beroso
têm um fator comum de 60² = 3600, sendo este seu mais alto fator comum. Os
babilônios tinham um ano de 360 dias ao qual se intercalavam os dias
necessários pra manter o ano civil a par do ano solar, o que sugere a idéia de
dividir os números de Beroso por 360, processo não estranho aos babilônios, pra
quem 1 ano divino = 360 anos vulgares. Se assim fizermos teremos uma lista
semelhante à 1ª coluna da lista bíblica.
figura 32
A lista de Beroso não é a mais
antiga dos reis antediluvianos. Ao menos 1 milênio antes os sumérios gravaram
uma lista do gênero numa tábua. É natural que os nomes atribuídos aos reis
fossem diferentes mas o número deles já nessa altura era 10. Os anos da lista seguinte
foram atribuídos em algarismos de base 60. Ver lista seguinte.
É fácil verificar que o primeiro
número da lista é o único que não é inteiro, o que a torna altamente suspeita.
Em caracteres cuneiformes, tal número se escrevia simplesmente 18,40, pois mesmo
numa era mais adiantada os que se encarregavam de fazer as tábuas cuneiformes
não usavam sinal pra representar o 0 no fim do número. Também não se fazia
distinção entre fração de 60 e potência, de maneira que a 40ª parte dele podia
ser facilmente representada por 40/60 = ⅔. Suponhamos então que o escriba
percebia que cometera um erro depois de já ter escrito 18 e queria corrigir de
modo a se ler 12. Uma das soluções era escrever ⅔ após o número, mostrando
assim que se lhe devia subtrair ⅔. Se o interpretarmos como 12,0,0 em lugar de
18,40,0, veremos que o total está exatamente de acordo com o total da lista de
Beroso, 2,0,0,0 anos ou 1200 anos divinos.
Sendo este total o intervalo de tempo que se supõe abranger o período da criação ao dilúvio, se julga que tenha significado. No Maabarata indiano, datado de -400, 1 iuga, idade-do-mundo, consiste em 1200 anos divinos, o que nos leva a pensar em sua origem comum com as listas babilônicas dos reis. Há relação com o total da lista bíblica? Se aventou a hipótese (The Masks of God (As máscaras de Deus), volume 2, Oriental mythology, de Joseph Campbell) duma conexão através da idéia do ano grande (ou platônico).
Os antigos acreditavam que o fenômeno
ao qual nos referimos fosse uma precessão dos equinócios, o movimento lento mas
contínuo do ponto existente no céu ao qual estão dirigidos os pólos do eixo da
Terra. Tal ponto se move num círculo, sendo a oscilação anual de 50,26 segundos
do arco. A medição era feita de maneira mui precisa pelos astrônomos. O tempo
que os pólos levavam pra completar 1 círculo no céu é o ano-grande. Se calculava
que o movimento de 1 grau demorava 72 anos, portanto um ano-grande era 360 × 72
anos. Os antigos mesopotâmios ficariam decerto impressionados pelo fato dos
dois números serem iguais aos dias de seu ano e ao número de suas semanas de 5
dias do mesmo período. Como já vimos, não era raro usar os valores numéricos
relacionados a uma unidade-de-tempo junto com outra unidade, pra obter, por
exemplo, uma semana de anos, processo que muitas vezes está na Bíblia. Se dividirmos os 1656 anos da
lista bíblica pelos 72 anos exigidos prà precessão de 1 grau, o resultado é 23.
Chamemos 23 anos-grau. Mas tais 23
anos consistem em 8400 dias, incluindo os 5 anos bissextos do período. Se dividirmos
o número por 7, pra obter o número das semanas hebraicas de 7 dias, chegaremos
ao número 1200, o total das listas babilônicas. Tal cálculo pode parecer
forçado pra nossa mentalidade mas era com mistérios
semelhantes que os antigos padres-astrônomos envolviam seus cálculos, talvez pra
os tornar menos acessíveis ao homem comum e assim aumentar sua autoridade. Os
hebreus nômades não tinham os mesmos conhecimentos astronômicos dos babilônios.
Tinham uma classe de padres a quem eram confiados muitos segredos. Não há dúvida de que os sacerdotes hebreus conseguiam
cópias dos números babilônicos e que com seu amor ao simbolismo numérico os
adaptavam a sua cultura. Os babilônios eram versados na ciência de calcular e tinham
profundo conhecimento de astronomia e computação.
Os hebreus, ao contrário, usavam
sobretudo os números pra fim comercial. Já verificámos que a idéia duma era
composta de tantos anos divinos era comum aos babilônios e aos hindus. O número
obtido por eles era de 1200 anos divinos, o que equivale a 432.000 anos
vulgares. Caso estranho, tal número surge com significado idêntico noutras
culturas. Na Eda poética islandesa,
por exemplo, os seguintes versos:
Nas muralhas de Valrala, imagino, Existem 540
portas Em cada uma saem 800 guerreiros Quando partem à guerra contra o lobo.
Como a guerra contra o lobo se
refere à batalha que marca o fim duma era cósmica, o número total dos
guerreiros (anos?) representado no verso (540 × 800 = 432.000) é altamente
significativo.
https://www.youtube.com/watch?v=3GudGLyX6Ng
Uma médica fala a verdade sobre a sodomia, com
ciência, não com propaganda
Aula essencial alertando sobre o perigo dessa horrível
perversão
https://www.youtube.com/watch?v=WxeATGfuAxk
A mágica irreplicável dos Wright Brothers. Os falsos vôos
de 1903. Referências abaixo na descrição
https://www.youtube.com/watch?v=RzsUcuS-XOw
Intentan sobrevivir sin
hombre. Mires lo que pasó.
Tentam sobreviver sem homem. Vejas o que aconteceu.
Petróleo não é
fóssil
— Como geólogo e climatologista
te dou toda a razão
Velha novidade
Descobriram que as pirâmides de
Gizé estão alinhadas com Órion
— Isso já estava nos livros dos
anos 1970
— Obrigado. Me economizaste
tempo. Pensei que tinham novidade. Até mais.
Coleção Adeene
neles!
Madame Bruce Willis - Micha Boçalnaro
Onde anda Marta
O primeiro protótipo do Concorde - Avião conceitual
Coleção Cartão-postal de Joanco
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