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quarta-feira, 23 de junho de 2021

O epitáfio de Che Guavira

O epitáfio de Che Guavira

 

Planeta 158, 11.1985

Mais um número dessa maravilhosa, nostálgica e inesquecível revista

Ao escanear vi que duas folhas estavam arrancadas. Por sorte achei outro exemplar na Estante virtual. Graças a isso vi que tinha também um suplemento nas folhas centrais.

Na apresentação no índice o editor, Eduardo Araia, por desconhecer que a perseguição da medicina fundamentalista contra as opcionais (não alternativas, erro vocabular) é por ideologia da elite globalista e não por suposta inferioridade brasileira. Eis uma evidência de que o complexo de vira-lata sempre foi instigado pela imprensa, não pela cultura popular espontaneamente. Lamentável. No geral o vício de chamar americanos os ianques.

Na página 5 pus uma nota-de-rodapé no alto, o artigo sobre a tragédia do Titânico.

Na página 6 na legenda o trecho de frase A travessia dos animais pelas estradas (editado). Já falei muito sobre esse vício-de-linguagem.

Na página 7 uma nota-de-rodapé sobre o estereótipo do carbono na atmosfera. No subtítulo mais um exemplo da preferência por redigir de forma quixotesca, pomposa, verdadeiro ouropel da letra pra parecer erudito: À procura do ar antigo, quando a forma correta é A procura ao ar antigo, mas é tão simples usar o gerúndio: Procurando o ar antigo. A insistente e recorrente frase de que os combustíveis são de origem fóssil. Falso. O petróleo é inorgânico. E não pode ser fóssil, porque fóssil não é osso e sim minerais que ocuparam o espaço deixado pelo osso dissolvido. A expressão combustível fóssil não faz sentido.

Na página 11 o vício que se estabeleceu por causa de se preferir palavras mais longas e sonantes. Terapias opcionais, porque alternativa é só uma.

Na página 14 artigo sobre o quão escravizante é o sistema educativo

Na página 43 a matéria-de-capa

Na matéria sobre o armagedão, que começa na página 34, o autor mostra pouco conhecimento em geologia. A inversão polar não é mais um item de fim-de-mundo mas conseqüência do choque contra um planetóide, como o ocorrido no mais recente dilúvio mundial há quase 12 mil anos. O erro do vocábulo terrestre em vez de terreno, pois terrestre se refere a terra firme, em opção a aquático e aéreo. Terreno se refere ao planeta Terra. E a incoerência de no mesmo texto grafar extraterrestre se referindo a extraterrenos, e terreno corretamente.

Na página 48 artigo sobre a perseguição à quiropatia

Na página 54 um artigo sobre reencarnação

Com a dica de Renílton, usar o IrfanView, o .rar resultante baixou de 182MB a 117MB

Na figura acima um comparativo da página índice depois e antes de irfanviar

Bugs Bunny - parte 1

Enviados por Daniel, subidos 18.06.2021

 https://www.youtube.com/watch?v=oMd1Ygl8soo

O caso Varginha

Muitos vídeos sobre o caso Varginha apareceram nos últimos anos. Cada um pior que o outro. Manchetes prometendo a verdade, o que não sabíamos, etc. O da conexão acima é apenas um mais recente. Se espera que alguém que dê entrevista sobre um tema domine o conhecimento sobre o tal tema. É o mínimo que se espera de hombridade, honestidade, vergonha-na-cara. Não é correto citar mistérios, que, por exemplo, já estão esclarecidos no livro de Ubirajara Rodrigues, O caso Varginha.

Não é fenômeno extraterreno, talvez nem ufológico. São seres aquáticos vindos do rio próximo, o rio verde. Os resgatadores que tiveram contato de pele com o ente morreram intoxicados por amônia. Os animais aquáticos liberam amônia via pele porque a água dissipa, lava essa toxina. Os animais terrestres liberam via urina, porque o fazendo via pele se intoxicariam porque o ar não dissipa a amônia. Mas quê-diabo de bombeiros, policiais, militares tão amadores a ponto de pegar com a mão e manter contato ombro-a-ombro com animal desconhecido? Era por isso que os bichos estavam agachados, inertes. Estavam morrendo. Bastaria os jogar a uma banheira ou regar cuma mangueira. Deixaram os entes morrer por ignorância.

Essas e outras estão explicadas no livro. Mas já estamos acostumados a ver entrevista de pseudoinvestigador levantar mistérios que já não o são.

Num vídeo o cara quer entrevistar as meninas! É de lascar! Esses caras parece que não são adultos ou vieram doutro planeta. Deixai as meninas em paz! Tudo o que podiam fornecer de informação já o fizeram na época de ingenuidade, de querer informar com a maior qualidade possível. É uma laranja já espremida. Tudo o que se poderia conseguir agora é falha da memória, invenção, deformação, enfeite. Fizeram polêmica de que elas passaram a cobrar taxa pra dar entrevista. Parabéns! É a reação mais natural possível diante dum cenário deprimente, onde viram todo tipo de espertalhão lucrar com o caso, enquanto as testemunhas originais permaneceram na mesma. Em vez de prêmio o castigo do assédio perpétuo de todo tipo de charlatão fantasiado de pesquisador. No vídeo desse charlatão mostra o parque temático que a politicarada local montou pra lucrar com o caso.

Tal assédio, ainda mais pagando, é poderoso incentivo à fabulação, farsa, armação. Os pesquisadores verdadeiros já fizeram seu trabalho.

  

https://www.youtube.com/watch?v=WVBHyq3p57s

2:22 Incoerência gramatical: Analisemos o que figuras importantes naquela partida sentiram nesse (naquele) momento

Mais um pequeno exemplo do purtuguêis do cotidiano

  

Fui à lotérica pra pagar um boleto. No sítio que gera o boleto o processo terminou exibindo aquele código interminável de algarismos e a mensagem de que pode imprimir o boleto ou copiar o código. Optei copiar o código. O imprimi numa página com lombadas de livros a restaurar, pois não vivem dizendo pra não imprimir sem necessidade?, a natureza agradece, etc. É a mensagem que vejo ao tirar saldo ou extrato. Só esqueceram de dar essas mensagens aos políticos que desperdiçam nosso dinheiro em seus panfletos sardônicos. Fui à lotérica porque o caixa eletrônico quase nunca consegue ler o lêiser, seja boleto, conta elétrica, etc. Mesmo no caixa do supermercado, se tiver um amassado ou umedecido a coitada tem de digitar cada número. Então o caixa eletrônico manda escrever o código imenso. Quando se está quase terminando encerra por terminar o tempo. Pois a atendente estranhou o papel com o código e consultou a chefe. Então deu um míni-formulário pra eu escrever o código e assinar, pra me responsabilizar por erro. Mas se é assim, mais fácil no caixa eletrônico! Tinha um erro em meu preenchimento.

— Pois é! Por isso copiei, colei e imprimi. No papel impresso não tem erro. Além do mais, na vez anterior a atendente não conseguiu ler o lêiser, e imediatamente digitou o tal código. Não me mandou preencher ficha. Não é a mesma coisa? Por isso nesta vez eu trouxe só o código.

E como mandar parar de dizer pra copiar o código?, se os sítios, cada vez mais dominados pela burrice artificial, não dão acesso a enviar mensagem.

Mais uma aventura dum cidadão de Burrocracialândia

 2021 sem carnaval, e o segundo ano sem festa junina. Mas copa América pode?!

 

Berinjela não fritar imediatamente. Vi uns quantos vídeos sobre fritar berinjela (ou jiló) em rodela passada na farinha-de-trigo. Cada um tem uma firula, que seria o segredo pra não ficar oleosa. E no comentário alguém dizer que não funcionou. Na verdade a regra é bem simples: Não fritar imediatamente. Deixar ao menos meia hora. De preferência na noite ao dia seguinte, pro suco da berinjela ocupar na farinha o lugar que seria do óleo.

Mais itens sobre um mundo melhor: Abolir o jogos olímpicos e a copa do mundo, e dar mais valor aos folclores nacionais

Quantos vídeos sobre a invenção que mudará o mundo mas muda nada? Já perdi a conta. Agora apareceu um tal drone da Tesla apregoando as maravilhas da inteligência artificial pro automóvel autômato (mais ou menos redundante o termo) até drones fantásticos fazendo de tudo. Tudo muito bróduei. Desde a visão sobre o ano 2000 que tínhamos nos 1970, com aqueles lindíssimos carros futuristas, quando hoje só vemos carros feios, tudo igual, tudo quadrado e cada vez mais descartáveis.

Vejas, https://www.youtube.com/watch?v=fz8eHUDNfx8 (O drone tesla que supostamente mudará o mundo. Vejas que é Musk, da picaretagem da colonização a Marte, reedição da fraude criogenia), e não engulas, pois é tudo apenas propaganda, matéria-paga, e compares a linguagem célere, a técnica de persuasão, com https://www.youtube.com/watch?v=f2MMnoL58dM (Assim Eua vendia o capitalismo em 1949).

Quanto a mim, é mais premente um microdrone ou microdisco-voador que cace mosca e mosquito.

 

O povo que faz questão de escrever de um em vez dum, em um, em vez num, etc, por coerência devia escrever em a cidade em vez de na cidade. O grande charme do português é a contração, como dizem os hispânicos, apóstrofo. É o que lhe dá mais fluidez, beleza e praticidade. Não posso concordar com os puristas bobos que fazem questão de escrever de um mas no mais escrevem em português-de-jornalista.

A deformação que tem no castelhano sinonimizando o tempo verbal passado ao condicional é inadequada porque não existe sinônimo propriamente dito. Todo sinônimo tem uma acepção e aplicação algo diferentes. É sinônimo nalguma situação. Noutra não se aplica bem. É por isso que é possível se dar sinônimos num dicionário. Os sinônimos listados apenas dão idéia, cada um se aplica melhor em determinado contexto. É por isso que o dicionário não precisa explicar tanto. A tal deformação também é inadequada porque sempre que se considera um sinônimo ocorre o fenômeno da predominância: Com o passar do tempo um se impõe, e os outros vão desaparecendo. É por isso que exquisito desapareceu, que experto vai nesse caminho. Em castelhano quase nunca se vê o vocábulo percibir (perceber), estando quase onipresente se dar cuenta (se dar conta), meio raramente se percatar. Idem estar, sempre se encontrar.

No castelhano acontece o mesmo vício do português, de usar a preposição por pra tudo. Mas no castelhano é muito pior: En este canal nos esforzamos por traer contenido original y poco explicado (Neste canal nos esforçamos por trazer conteúdo original e pouco explicado). É evidente que no caso tem de usar para em vez de por. Eis um exemplo que evidencia melhor:

(1) Recebeu cem dólares por abrir a caixa

(2) Recebeu cem dólares para abrir a caixa.

Em (1) a ação é passada. A caixa foi aberta, e quem abriu receberá recompensa por ter feito boa-ação, por exemplo. Em (2) a ação é futura. O sujeito recebeu o pagamento com o compromisso de abrir a caixa. São duas frases com significados muito diferentes. Preposicionar incautamente é irresponsabilidade, pois pode causar mal-entendido.

O estranho é que quando se deve usar por comumente se usa outra coisa. El ejército retrocedió a causa de la fuerte resistencia del enemigo (O exército retrocedeu a causa da forte resistência do inimigo). Tanto equívoco no preposicionamento só se explica pelo gosto em falar bonito, parecer erudito, usar forma redacional que parece mais chique. Mas isso é burrice, porque linguagem em prosa tem de ser precisa, objetiva, simples. Quem quiser florear, impressionar com beleza e imponência, ser original, que escreva em verso.

Me detuve y le compré a mi esposa su plato favorito (Me detive y lhe comprei a minha esposa seu prato favorito). Aqui vemos o preciosismo me detive em vez do simples parei. Uma dupla referência tão mal-arranjada que virou confusão pronominal. E a em vez de para. Quando a frase simplificada ficaria Paré y compré para mi esposa su plato favorito.

No castelhano o excesso de preposição e pronome transformam um traje esportivo numa fantasia de Clóvis Bornay. Como no último exemplo acima temos Me lo comí un sándwich. Se lo comió un pastel. Se cayó, se rio, se quedó… (Me o comi um sanduíche [sándwich, um acastelhanizamento híbrido esdrúxulo, como Hawái e outros]. Se o comeu uma torta. Se caiu, se riu, se ficou…). Oras bolas! Me comer seria autofagia. Artigo definido indevido. Não posso cair outra pessoa. Posso o derrubar. Não posso rir outro, se ri só pode ser eu. Não posso ficar outro. Posso o convencer a permanecer. Se fico, só pode ser eu. Então o se é supérfluo.

Outro problema no castelhano é a preposição se confundindo com o a = até. Llevó a la suegra a la orilla del río (Levou a a sogra a a beira do rio à Levou à sogra até a beira do rio à Levou à sogra à beira do rio). O problema é que, por exemplo, a frase Carlos matou Pedro escrevem Carlos mató a Pedro, porque a forma Carlos mató Pedro, como solem redigir invertido, significa Pedro Matou Carlos. Então na frase Llevó a la suegra a la orilla del río, o começo da frase, Llevó a la suegra, se pode ser interpretado como Levou [não disse o quê] até a sogra à Levou à sogra. Então a frase Llevó a la suegra a la orilla del río seria traduzida a Levou [algo] à sogra à beira do rio. Que levou algo até a sogra, e essa sogra está à beira [não na beira mas na fronteira do que seria a beira (frescura gramatical, pois estar à mesa e estar na mesa são coisas diferentes porque é claro o limite entre a mesa e seu exterior, mas não entre a beira do rio e um ponto distante o suficiente pra não ser considerado beira] do rio.  Mais um exemplo de regra mal bolada. Mais uma evidência de que o castelhano é idioma menos preciso que o português. Mas o português também tem essas frescuras, como dizer Um laço à cintura, em falsa analogia de Estar à mesa.

 Na letra da canção Itapúa poty (Flor de Pedra Pontuda) a expressão volverte a ver. A analisarei. Mas como dá na mesma em português, pois a forma já vem do galaico-português, vejamos como se fosse em português, voltar-te a ver. Passemos à forma enclítica, te voltar a ver. Como o termo voltar nesse caso não se trata de ação física, girar, dar volta ou voltear, mas agregando a idéia de rever, ver novamente, ver mais uma vez, não cabe o pronome junto a esse verbo. É um vício hispânico. Teria de ficar junto ao verbo ver, voltar a te ver. Mas a rigor ainda não está bem, pois o mais adequado é voltar a ver a ti (Como Te levarei, Maria não é o mesmo que Levarei [algo] a ti, Maria]. Mas há o prefixo re, indicando repetição, que simplifica a frase. Por quê não o usar?, rever a ti, muito mais simples e correto que o horroroso voltar-te a ver.

Vejamos a introdução dum vídeo:

Antes de comenzar con el video suscríbete y activa la campanita de notificaciones, para que no te pierdas de ningún capítulo de esta saga

Antes de começar com o vídeo subscreve-te e ativa o sininho de notificações, pra que não te percas de nenhum capítulo de esta saga

Antes de começar com o vídeo te subscreve e ativa o sininho de notificações, pra que não te percas de nenhum capítulo de esta saga

O primeiro vício na redação é o com supérfluo. O quê começará com o vídeo? Evidente redação viciosa. Em cada um dos dois verbos seguintes erro de conjugação. Em seguida um plural vicioso. O pronome te excessivo, o de excessivo, nenhum excessivo resultando em inversão por dupla negação. O narrador é a 1ª pessoa, o telespectador a 2ª. Está apresentando algo que considera saga. Não está nela nem a tem perto. Portanto essa saga. Mas se redigisse de forma mais simples colocaria a saga, pois uma regra áurea a simplicidade. Sempre se deve preferir a forma mais simples. Então quando supérfluo, evitar dizer que é seu, sua ou se é esse, este, aquele.

O castelhano popular é ainda mais espalhafatoso que o português popular. Por isso vemos formas grotescas como Abrió la puerta para que pasara el gato. Abriu a porta para que passara o gato.

Já discuti noutros tópicos o problema do tempo verbal. No caso teria de ser pasase (passasse). Todo o problema pelo gosto de redigir pomposo. Eliminando o supérfluo  que simplificaria tudo: Abrió la puerta para pasar el gato. Abriu a porta pro gato passar.

A apresentação do vídeo, depurada:

Antes de comenzar el video te suscribas y actives la campanita de notificación, para no perder capítulo de la saga

Antes de começar o vídeo te subscrevas e atives o sininho de notificação, pra não te perder capítulo da saga

Sem ponto final, pois não há outro ponto no parágrafo

  

Qual é o mais perigoso monstro-do-armário?

— O dragão-de-cômodo

Qual o alter-ego da rua Benjamin Constant?

— Benjamin Variavl

 Analisando uma frase viciosa em castelhano

¡Nos vamos a Bruselas el 29 de mayo! ¿Te vienes?

Traduzindo ao pé-da-letra:

Nos vamos a Bruxelas o 29 de maio! Te vens?

São vários os erros desta horrível redação. Corrijamos ponto-a-ponto:

1 ● Vamos não é futuro. Iremos:

Nos iremos a Bruxelas o 29 de maio! Te vens?

Posso ir. Não posso ir outra pessoa. Então me irei, nos iremos, são formas viciosas.

Iremos a Bruxelas o 29 de maio! Te vens?

Estaremos dentro daquele dia, então estaremos no dia 29.05:

Iremos a Bruxelas em 29 de maio! Te vens?

A exclamação parece muito adolescente. Não é caso de espanto. Fora!

Iremos a Bruxelas em 29 de maio. Te vens?

Tal qual em nos iremos, te vens é excesso de pronome:

Iremos a Bruxelas em 29 de maio. Vens?

Vens é presente. A referência, 29.05, é futuro. Erro de tempo verbal:

Iremos a Bruxelas em 29 de maio. Virás?

Então o resultado, em castelhano:

Iremos a Bruselas en 29 de mayo. ¿Vendrás?

Se supõe que 29.05 é a data do evento em questão. Então mais adequado é estaremos em vez de iremos, pois levar em conta a distância, etc, pra não se atrasar ao evento. Mas isso não é questão gramatical.

 Coleção Adeene neles!

 

Francisco Umbral - Isaac Asimov

(Se não contemporâneos diriam que um é crononauta ou reencaranação)

 

Isaac Asimov - Xucrinho

 Piñera - maracujá murcho

 

Guianas inglesa, holandesa, francesa. Guinés Bissau, Conacri, Equatorial. Estônia, Letônia, Lituânia

 Roberto Karlenstein

 

Seção reciclagem, sessão Chacrinha:

Nada se cria. Tudo se copia

 

Coleção cartão-postal de Joanco






sexta-feira, 15 de maio de 2020

Xuxá 40



Nomes deslocados, impróprios ou estapafúrdios

O planeta dos macacos ● Em castelhano o título está correto, El planeta de los simios. Chimpanzé, bonobo, gorila e orangotango não são macacos mas símios. Os chamar de macaco é o mesmo que chamar baleia de peixe ou aranha de inseto. Macacos são os pequenos, que têm rabo e vivem em árvore.

Por quê o português é melhor que o castelhano
Se o português popular, o português-de-jornalista, é feio pra caramba, o castelhano popular é feio ao quadrado. O castelhano está muito pior de esculhambado.
Os vícios-de-linguagem são comuns a ambos, pois há regras e usos estúpidos que já vêm deformados do galaico-português. Mas há muito mais vício no castelhano. Falarei mais sobre os vícios noutro texto.
A primeira esdruxulice é o castelhano considerar ch, ll, ñ como letra e não dígrafo ou letra acentuada. Então no dicionário, por exemplo, chisme não fica na letra C, depois de palavras começadas com ce, e sim na Ch, como se Ch fosse uma letra depois de C. Isso é um empecilho a um banco-de-dado, por exemplo. Uma vez Joanco não achou uma palavra assim, e disse que no dicionário estava faltando um trecho. Então expliquei a excentricidade da coisa.
Exclamação ¡! e interrogação ¿? funcionar como abre-e-fecha tal qual parêntesis (). Como já expliquei noutro texto, é precisão supérflua. No Word atrapalha o maiúsculo automático após ponto, etc. Junto com o Y com som de DJ diante de vogal, são esquisitices sui generis.
Um dos fatores que tornam o português mais bonito, prático, fluente e harmonioso é o uso generalizado de contração. O castelhano, por causa de seus gramáticos, excessivamente puristas, é avesso a contração.
Mas o pior é que no castelhano a forma pronominal enclítica (Abrir-se, olhando-nos…, que abomino em ambos idiomas, uso Se abrir, nos olhando…) que no português é com hífen, no castelhano se faz apenas emendando à palavra, obrigando a acentuar. Isso cria uma nova palavra. Assim só por causa da frescura de preferir a ênclise, mais complicada e nada mais estética, se cria nova palavra, o que sobrecarrega o dicionário do corretor ortográfico. Todas as combinações têm de ser inseridas nesse dicionário. Por isso é comum aparecer essa, digamos enclepalavra, marcada em vermelho por não estar no dicionário. Ou seja: A ênclise no castelhano foi uma idéia infeliz e mal-bolada.
Por exemplo: Os adeptos de frescura gramatical preferem matam-se em vez de se matam. Em castelhano, em vez do simples e belo se matan preferem usar mátanse. Em português fica simples usar a forma enclítica no dicionário corretivo, pois basta na verificação considerar o hífen espaço-em-branco. No castelhano não tem jeito: Tem de cadastrar como nova palavra, o que aumenta enormemente o dicionário. Nada prático.
Essa regra mal-bolada levou a um fato bizarro:
La palabra que existe en castellano pero es imposible escribir
A palavra que existe em castelhano mas é impossível escrever
Achamos o que talvez seja a única falha da ortografia castelhana. Uma palavra que existe gramaticalmente e se pode pronunciar, mas que não se pode escrever.
A palavra que não se pode escrever em castelhano: Salle
A falha do castelhano: Uma palavra que não se pode escrever. Há alguns dias consultei o dicionário RAE: Como se escreve o imperativo de salirle [sair-lhe]? A resposta foi a seguinte:
Quanto a tua consulta, remetemos a seguinte informação:
A interpretação forçada como dígrafo da seqüência gráfica ll em castelhano impossibilita representar por escrito a palavra resultante de acrescentar o pronome átono le {lhe} à forma verbal sal (imperativo não sonante da segunda pessoa do singular do verbo salir {sair}), oralmente possível se, por exemplo, ordenássemos a alguém sair atrás ou a encontro doutra pessoa aludida com o pronome le: [sál.le al páso], [sál.le al encuéntro]. Posto que os pronomes átonos pospostos ao verbo serão escritos emendados a ele, sal + le daria por escrito salle, cuja leitura seria forçosamente [sá.lle], y no [sal.le].
Na próxima ortografia do RAE incluirão solução pra isso? Talvez um roteiro?
Nota: O escrito entre colchetes é a transcrição fonética da RAE.
Explicando: Formando a ênclise juntando o pronome no final da palavra, sem hífen, em castelhano a pronúncia resulta SALHE em vez de SALE
Meu comentário:
Pra ordenar alguém a sair (segunda pessoa) se usaria te e não le. Le é prà terceira pessoa. O problema é que o uso popular é errôneo, confundindo a segunda e a terceira pessoas: Le em vez de te, su em vez de tu, si em vez de ti, etc. O mesmo problema ocorre em português.
O imperativo de sair é salgas. Salle é uma forma arcaica e esdrúxula, criada por literatos pomposos, que mais deformam que adornam o idioma.
Salgas de aquí
Outro exemplo é o popular dime, quando o simples e correto é digas
Digas lo que quieres
en vez del popular y falsamente erudito
Dime lo que quieres
Não existe o idioma espanhol, e sim o castelhano, assim como não existe o idioma brasileiro ou o ianque
Apenas regras mal-elaboradas.

Coleção cartão-postal de Joanco








domingo, 23 de julho de 2017

Lelo 005


Alguns vícios-de-linguagem em castelhano
Em castelhano vemos quase os mesmos vícios de linguagem do português. Mas vícios não tão comuns no português são o da dupla referência e erro de tempo verbal.
Si tuviera corazón, diría que su corazón fue destrozado
Está dizendo que se tivera (teve no passado ao qual se referiria, mas não houve referência a algum tempo passado, portanto erro verbal) coração (pode ser que hoje tenha), essa pessoa diria que seu coração foi destroçado.
O uso de tuviera, tivera em vez de tuviese, tivesse. Tuviera, tivera, tivesse tido, se refere a ter razão na ocasião referida, passado. Quem diria? A omissão do pronome faz com que a referência seja à terceira pessoa. Se for a segunda, tem de aparecer o pronome, no caso eu. com que quem diria é a mesma pessoa que não tem coração.
Si tuviese corazón, yo diría que su corazón fue destrozado
Se tivesse coração, eu diria que seu coração foi destroçado
¿Qué sucedería si Greta y los demás reaccionaran ante nuestras órdenes enfurruñándose, diciendo palabras amargas, discutiendo?
Reaccionasen, reagissem
¿Qué sucedería si Greta y los demás reaccionasen ante nuestras órdenes se enfurruñando, diciendo palabras amargas, discutiendo?
O quê aconteceria se Greta e os demais reagissem a nossas ordens emburrando, dizendo palavras amargas, discutindo?
Si pudiéramos mirar hacia el tiempo, veríamos la historia entera de Montevideo pasar por allí
Pudiésemos, pudéssemos. O por é excesso de preposição. Hacia, até, mal empregado.
Si pudiésemos mirar nel tiempo veríamos la historia entera de Montevideo pasar allí
Se pudéssemos olhar no tempo veríamos toda a história de Montevidéu passar ali
Un fragmento de existencia tan muerto como si nunca tuviera lugar
Está correto porque se refere ao passado: Um fragmento de existência tão morto como se nunca acontecera (tivesse acontecido)
Si yo estuviera del otro lado, no del lado de la gente, no habría nadie que escuchara mis opiniones
Se eu estivera do outro lado, não do lado do povo, não haveria ninguém que escutara minhas opiniões
Si yo estuviese nel otro lado, no nel lado de la gente, nadie habría que escuchase mis opiniones
Se eu estivesse no outro lado, não no lado do povo, ninguém escutaria minhas opiniões
Era el último de los cinco hijos de un notario y una muchacha de la nobleza, que falleció cuando sólo tenía siete años de edad.
Era o último dos cinco filhos dum escrivão e uma garota da nobreza, que faleceu quando tinha apenas sete anos de idade.
Difícil redigir de forma mais confusa. A única forma que faz sentido e deixa claro:
Era el último de los cinco hijos de una muchacha de la nobleza y un notario que falleció cuando ese hijo sólo tenía siete años de edad.
Era o último dos cinco filhos duma garota da nobreza e um escrivão que faleceu quando esse filho tinha apenas sete anos de idade.
En la edad media surgió un retrato de Satanás más reconocible.
Fue una época de inmenso sufrimiento, que se empeoró con el brote de peste bubónica, la pandemia más devastadora de la historia humana, que mató a millones en toda Europa.
Como la Iglesia no podía proteger a los creyentes de la enfermedad, las representaciones de Satanás se centraron en los horrores del Infierno, reflejando el estado de ánimo del momento y recordándoles a los fieles que se abstuvieran de pecar.
Na idade média surgiu um retrato de Satanás mais reconhecível.
Foi uma época de imenso sofrimento, que piorou com o surto de peste bubônica, a pandemia mais devastadora da história humana, que matou milhões em toda a Europa.
Como a Igreja não podia proteger os crentes da doença, as representações de Satanás se centraram nos horrores do Inferno, refletindo o estado de ânimo do momento y recordando-lhes aos fiéis que se abstiveram de pecar.
Proteger a los creyentes contra la enfermedad, recordando a los fieles que se abstuviesen
Proteger os crentes contra a doença, lembrando aos fiéis pra não pecar
En un bosque de variada vegetación, en algún lugar de los picos orientales de los Cárpatos, un hombre estaba en una noche de invierno observando y escuchando, como si esperara que alguna bestia de los bosques apareciera al alcance de su mirada, y posteriormente, de su rifle.
En un bosque de variada vegetación, en algún lugar de los picos orientales de los Cárpatos, un hombre estaba en una noche de invierno observando y escuchando, como si esperase que alguna bestia del bosque apareciese a alcance de la mirada y del rifle.
Num bosque de variada vegetação, nalgum lugar dos picos orientais dos Cárpatos, um homem estava numa noite de inverno observando e escutando, como se esperasse que alguma besta do bosque aparecesse a alcance do olhar, e do rifle.
Pero dejemos los cohetes por el momento y retornemos al testimonio de Mercedes C, quien nos entregó una de las más completas versiones de la historia del loco de los carteles:
Mi mamá cuenta que después de un par de semanas sin noticias de su mascota, empapeló el barrio con afiches en donde se mostraba la foto del perro y la recompensa para la persona que lo encontrara. Pero el pichicho jamás apareció. Mi mamá dice que, todos los días, el pobre hombre recorría las calles despegando los avisos nuevos que tapaban los afiches con la foto de su perro.
Erro de preposição, pronome, tempo verbal. Notar como o erro de tempo verbal resulta em informação errada, pois está dizendo que o cão foi encontrado, quando quer informar sobre a recompensa a quem o encontrar (caso seja encontrado).
Outra incoerência são as frases sin noticia de su mascota, sem notícia de seu mascote, e la foto de su perro, a foto de seu cão. Nesse parágrafo a primeira pessoa é Mercedes C, recontando o que sua mãe contou sobre um homem que perdeu um cão. A mãe é a terceira pessoa, o dono do cão é a quarta, já que a segunda é o leitor. O cão perdido não pertencia à mãe de Mercedes mas ao homem, a quarta pessoa. Então sin noticia de la mascota de él, sem notícia do mascote dele, la foto del perro de él, a foto do cão dele. Na segunda referência é supérfluo dizer a quem pertence o cão, la foto del perro, a foto do cão.
Outro erro é a frase nos entregó, nos entregou, quando o certo é entregó a nosotros, entregou a nós, pois não fomos nós o que foi entregue e sim a história.
Pero dejemos los cohetes un momento y retornemos al testimonio de Mercedes C, quien entregó a nosotros una de las más completas versiones sobre la historia del loco de los carteles:
Mi mamá contó que después de un par de semanas sin noticia de la mascota de él, él empapeló el barrio con afiche en donde se mostraba la foto del perro y la recompensa para la persona que lo encontrase. Pero el pichicho jamás apareció. Mi mamá dijo que todos los días el pobre hombre recorría las calles despegando los avisos nuevos que tapaban los afiches con la foto del perro.
Mas deixemos os foguetes um momento e retornemos ao testemunho de Mercedes C, quem entregou a nós uma das mais completas versões sobre a história do louco dos cartazes:
Mamãe contou que depois dum par de semanas sem notícia do mascote dele, ele empapelou o bairro com anúncio onde se exibia a foto do cão e a recompensa prà pessoa que o encontrasse. Mas o totó jamais apareceu. Mamãe disse que todo dia o pobre homem percorria as ruas descolando os avisos novos que tapavam os anúncios com a foto do cão.
Yo me encargo básicamente de sepultar a la mayoría de los cuerpos que llegan a este cementerio, es un trabajo de mucha responsabilidad porque tengo los restos de familiares de toda la ciudad en mis manos, y por eso los trato como si fueran míos.
Dupla referência, má pontuação, erro de tempo verbal
Redundância: Se tenho os restos não é preciso dizer que estão em minhas mãos. Se pode dizer tenho os restos ou estão em minhas mãos.
Me encargo básicamente de sepultar a la mayoría de los cuerpos que llegan a este cementerio. Es un trabajo de mucha responsabilidad porque tengo los restos de familiares de toda la ciudad. Por eso los trato como si fuesen míos.
Me encarrego basicamente de sepultar a maioria dos corpos que chegam a este cemitério. É um trabalho de muita responsabilidade porque tenho os restos de familiares de toda a cidade. Por isso os trato como se fossem meus.
Película Si yo fuera rica!…
Filme Se eu fora rica!…
A frase diz que está suspirando o fato de no passado não ter sido rica, quando na verdade o que suspira é o fato de não ser rica. Então a redação correta é Si yo fuese rica!…, Se eu fosse rica!...
Una energía que le augura larga vida al teatro uruguayo
Doble referencia, dupla referência
Los políticos reaccionarán cuando les ataquen a ellos, como pasó con Eta
Doble referencia, dupla referência
Los políticos reaccionarán cuando fueren atacados, como pasó a Eta
Os políticos reagirão quando forem atacados, como aconteceu ao Eta
Aquella frontera que a mí me horrorizaba
Doble referencia, dupla referência
Había estado rezando por su compañera de habitación, que había muerto en la semana anterior, y que la cama en donde estábamos sentados le había pertenecido a ella.
Había estado, havia estado, duplo verbo: Estuviera, estivera.
Había muerto, havia morrido, duplo verbo: Morrera.
Le había pertenecido a ella, Lhe habia pertencido a ela, duplo verbo e dupla referência.
…Estuviera rezando por su compañera de habitación, que muriera en la semana anterior, y que la cama en donde estábamos sentados perteneciera a ella.
…Estivera rezando por sua companheira de quarto, que morrera na semana anterior, e que a cama onde estávamos sentados pertencera a ela.

Nunca encontré atractivo en pisar lugares tan pesados como los cementerios
Os lugares são os cemitérios
Nunca encontré atractivo en pisar lugares tan pesados cuanto los cementerios
Os lugares não são os cemitérios
Willets lo mandó llamar a la policía, pero a mí me hizo quedarme
Willets lo mandó llamar a la policía, pero a mí me hizo me quedar
A mí me hizo me quedar, tripla autorreferência. Aqui a vírgula é opcional, questão de estilo.
Willets lo mandó llamar a la policía, pero hizo me quedar
Willets lo mandó llamar a la policía, pero me hizo quedar
Willets o mandou chamar a polícia, mas fez eu ficar
Carvajal mandó a un negro que le cortara la cabeza, porque Puelles no le dejó apear, diciendo ser bajeza. El mismo Puelles tomó la cabeza y la llevó a la picota, la mostrando a todos.
Carvajal mandou a um negro que lhe cortara a cabeça, porque Puelles não lhe deixou apear, dizendo ser baixeza. O mesmo Puelles pegou a cabeça e a levou à picota, a mostrando a todos.
Carvajal mandou o quê a um negro que lhe cortara a cabeça?
Se teve a cabeça cortada, como pôde mandar algo?
Redação muito confusa
Había cumplido su palabra de romper la primera lanza, y fue el último en dejar de combatir. Herido gravemente, rodeado de enemigos, cayó al fin, casi exánime, a un golpe de hacha. Reconocido por un soldado de Pizarro, acudió el licenciado Carvajal, hermano del que fue muerto por el Virrey; y después de insultarle se disponía a rematarle con su mano, cuando el capitán Puelles, improbándole su conducta, mandó a un negro que le cortara la cabeza. Entonces, su cabeza fue paseada y exhibida ruidosamente por las calles de la ciudad. (Aguirre Abad, Bosquejo histórico del Ecuador, página 115)
Cumpliera su palabra de romper la primera lanza y fue el último a dejar de combatir. Herido gravemente y rodeado de enemigos, cayó al fin, casi exánime, por un golpe de hacha. Reconocido por un soldado de Pizarro, acudió el licenciado Carvajal, hermano del que fue muerto por el virrey. Después de lo insultar se disponía a lo rematar con su mano, cuando capitán Puelles, improbando su conducta, mandó a un negro cortar la cabeza. Entonces la cabeza fue paseada y exhibida ruidosamente en las calles de la ciudad. (Aguirre Abad, Bosquejo histórico del Ecuador, página 115)
Cumprira sua palavra de quebrar a primeira lança e foi o último a deixar de combater. Ferido gravemente e rodeado de inimigos, enfim caiu, quase exânime, por um golpe de machado. Reconhecido por um soldado de Pizarro, acorreu o licenciado Carvajal, irmão do que foi morto pelo vice-rei. Depois de o insultar se dispunha a o executar com a própria mão, quando capitão Puelles, desaprovando sua conduta, mandou um negro cortar a cabeça. Então a cabeça foi exibida percorrendo ruidosamente as ruas da cidade. (Aguirre Abad, Bosquejo histórico del Ecuador, página 115) http://www.enciclopediadelecuador.com/personajes-historicos/blasco-nunez-vela/
Estudió para poder ser médico
Estudió para ser médico
Del alto de los árboles pudieron ver a los que pasaban
Del alto de los árboles vieron a los que pasaban

Entonces Aguirre escribió su famosa carta a Felipe II, desafiando su poder, lo colmando de injuria.
Se refere a Aguirre, que enviou uma famosa carta ao rei Felipe II, desafiando o poder de Felipe II. Mas vede a confusão de pronome na redação acima. Sua famosa carta e seu poder na mesma oração. A primeira pessoa é o redator, a segunda é o leitor, a terceira é Aguirre, a quarta é Felipe II. Seu, sua só pode se referir à terceira pessoa, portanto a famosa carta é de Aguirre e o poder desafiado também. Mas não é. O poder que foi desafiado é de Felipe II, portanto há erro pronominal na redação. Corrigindo:
De él, dele, se refere à quarta pessoa, Felipe II.
Entonces Aguirre escribió su famosa carta a Felipe II, desafiando el poder de él, lo colmando de injuria.
Então Aguirre escreveu sua famosa carta a Felipe II, desafiando o poder dele, o crivando de injúria.
Ratas se comen una niña de tres meses mientras mamá rumbeaba
Excesso de pronome e erro de tempo verbal
Ratas comieron una niña de tres meses mientras la mamá rumbeaba
Ratos comeram una menina de três meses enquanto a mãe rumbeava
Uma esquisitice do castelhano popular é usar o pronome se pra verbo que não é transitivo indireto. Ratos se comeram seria um caso de autofagia.
Ya tened, pues, a grandes rasgos, la historia del Perú, que, como visto, está bastante vinculada a la nuestra. Me olvidé de hablar sobre la última guerra que tuvo esta nación: La guerra con Chile.
Já tendes, pois, a grosso modo, a história do Peru, que, como visto, é muito vinculada à nossa. Me olvidei de falar sobre a última guerra desta nação: A guerra contra o Chile.
No texto desse fragmento é um espanhol visitando o Peru e contando aos sobrinhos, na Espanha, como é o Peru. Se o narrador está na Espanha não pode dizer esta nação, pois se refere ao Peru, não à Espanha, onde estão. Teria de dizer aquela nação.
A guerra não foi com o Chile como aliado mas como inimigo. Então guerra contra Chile.
Hola Vicente, pues te cuento que hace muchísimos años, una vecina ya mayor me contó una historia dónde ella viajaba de una ciudad cercana a la ciudad que es Guadalajara, México; y pues resulta que se baja antes de llegar al lugar a donde se dirigía y no identifica el lugar, no le parece a nada conocida y lo más extraño ocurre que todos los que ahí habitaban eran muy amables.
Problemas de pontuação. Pues te cuento, supérfluo, se já está contando (E sería Pues cuento a ti). Me contó em vez de contó a mí. Ella se usa prà quarta pessoa. No caso é a terceira. Erro de tempo verbal: Baja em vez de bajó, identifica em vez de identificó. No le parece nada, dupla negação e erro de tempo verbal e concordância. Ahí () em vez de allí, pois allí (ali) é onde está a segunda pessoa.
Hola, Vicente. Hace muchísimos años una vecina ya mayor contó a mí una historia sobre su viaje de una ciudad cercana a la de Guadalajara, México. Se bajó antes de llegar al destino y no identificó el lugar, que no se parecía a algún conocido. Y lo más extraño es que todos los habitantes eran muy amables.
Olá, Vicente. Há muitíssimos anos uma vizinha já idosa contou a mim uma história sobre sua viagem duma cidade perto da de Guadalajara, México. Desceu antes de chegar ao destino e não reconheceu o lugar, que não se parecia a algum conhecido. E o mais estranho é que todos os habitantes eram muito amáveis.
Las luces eran vistas por la noche en las ventanas del edificio
O recorrente vício de usar por em vez de em
Está dizendo que a noite via as luzes. Mas a noite não pode ver porque não é um ser vivo e não tem olho. Quem via eram as pessoas. As pessoas viam durante a noite, no período noturno, na noite, dentro da noite.
Las luces eran vistas en la noche en las ventanas del edificio
As luzes eram vistas na noite nas janelas do edifício

Coleção de cartão-postal de Joanco